Futebol: União derrotou o CDTN (3-0) no grande clássico do futebol distrital
Desporto » 2017-12-03
Campeonato Distrital da 1.ª divisão da AFS
Tomar, estádio municipal, 3 de Dezembro de 2017
UFCIT: Fábio Silva; Rui China, Fábio, Rodrigues, David, Araújo, Filipe, Luís Pedro (Vitor felix), Wemerson (Telmo), Miguel Arcanjo (Espadinha) Cristian Pedroso (Rui Pedro).
Treinador: Lino Freitas
CDTN: Ricardo Quaresma; Fábio Timor, Dani, Paz Miguel, Iuri, André, Ivan, Joel (André Pedro), Ricardo Major (Zé brites) e Micael.
Treinador: Nando Costa
Arbitragem: Nuno Martins, Tiago Graça e João Veríssimo.
No mais histórico dos “clássicos” do futebol distrital e que põe frente a frente os dois emblemas de maior palmarés, o jogo começou por correr de feição aos nabantinos: logo aos dois minutos, numa jogada que parecia não ter grande consequência, Iuri tocou Cristian dentro da área e o árbitro foi peremptório a assinalar o castigo máximo: Wemerson atirou sem hipóteses para Quaresma.
O Torres Novas reagiu, subia bem no terreno embora sem lucidez, e os tomarenses aproveitavam para desencadear contra-ataques sempre perigosos que faziam sobressair a insegurança da defesa amarela, sempre hesitante na melhor maneira de resolver as jogadas.
A bola foi andando cá e lá, por uma vez bailou diante da linha de baliza tomarense, por outra foi tirada em cima do risco por Quaresma quando se gritava já o golo, mas aos 23 minutos a partida praticamente ficou definida: em mais uma jogada de insistência dos locais à entrada da área e depois de alguns ressaltos, Nuno Rodrigues apanhou-se isolado frente a Quaresma e praticamente perguntou-lhe para onde ele queria a bola, fazendo com toda a calma o segundo golo.
O Torres Novas quebrou a partir deste golo e não mais mostrou forma de contrariar o melhor futebol e a superioridade do União em todos os capítulos do jogo. E quando se pensava que o intervalo poderia deixar algo em aberto para a segunda parte, eis que os tomarenses deram o golpe fatal nas aspirações torrejanas.
Num dos muitos contra-ataques do União, Nuno Rodrigues fugiu em grande velocidade pela direita, apanhou a defesa amarela em contra-pé e perto da linha centrou como mandam as regras, rasteiro, com peso e medida para o pé de Cristian Rodrigues, que fez um grande golo a culminar uma bela jogada. Era o minuto 43.
Na segunda parte, o Torres Novas apareceu mais sólido na construção do seu jogo, a tentar fazer honrar os seus pergaminhos e atenuar o peso de uma derrota apesar de tudo desnivelada. Foram generosos, os torrejanos, não viraram a cara à luta, tentaram jogar e marcar, mas apanharam um União senhor de si, categórico, perigoso nas saídas para o contra-ataque, com um fio de jogo mais claro, bonito e eficaz. E, na verdade, apesar do esforço dos amarelos, os tomarenses estiveram mais perto do 4-0 do que o Torres Novas de reduzir a vantagem, em tudo merecida pelo modo com venderam cara a derrota e honraram a camisola.
Contra factos, o Torres Novas não teve argumentos: o União de Tomar foi mais forte, jogou melhor, tem uma bela equipa e pratica um futebol agradável e alegre, tudo o que precisa para disputar, este ano, o lugar cimeiro da tabela.
A arbitragem foi excelente, com um juiz sempre determinado nas decisões, contido nos gestos e nas palavras, a fazer juz a um jogo tão importante do futebol distrital.
Futebol: União derrotou o CDTN (3-0) no grande clássico do futebol distrital
Desporto » 2017-12-03Campeonato Distrital da 1.ª divisão da AFS
Tomar, estádio municipal, 3 de Dezembro de 2017
UFCIT: Fábio Silva; Rui China, Fábio, Rodrigues, David, Araújo, Filipe, Luís Pedro (Vitor felix), Wemerson (Telmo), Miguel Arcanjo (Espadinha) Cristian Pedroso (Rui Pedro).
Treinador: Lino Freitas
CDTN: Ricardo Quaresma; Fábio Timor, Dani, Paz Miguel, Iuri, André, Ivan, Joel (André Pedro), Ricardo Major (Zé brites) e Micael.
Treinador: Nando Costa
Arbitragem: Nuno Martins, Tiago Graça e João Veríssimo.
No mais histórico dos “clássicos” do futebol distrital e que põe frente a frente os dois emblemas de maior palmarés, o jogo começou por correr de feição aos nabantinos: logo aos dois minutos, numa jogada que parecia não ter grande consequência, Iuri tocou Cristian dentro da área e o árbitro foi peremptório a assinalar o castigo máximo: Wemerson atirou sem hipóteses para Quaresma.
O Torres Novas reagiu, subia bem no terreno embora sem lucidez, e os tomarenses aproveitavam para desencadear contra-ataques sempre perigosos que faziam sobressair a insegurança da defesa amarela, sempre hesitante na melhor maneira de resolver as jogadas.
A bola foi andando cá e lá, por uma vez bailou diante da linha de baliza tomarense, por outra foi tirada em cima do risco por Quaresma quando se gritava já o golo, mas aos 23 minutos a partida praticamente ficou definida: em mais uma jogada de insistência dos locais à entrada da área e depois de alguns ressaltos, Nuno Rodrigues apanhou-se isolado frente a Quaresma e praticamente perguntou-lhe para onde ele queria a bola, fazendo com toda a calma o segundo golo.
O Torres Novas quebrou a partir deste golo e não mais mostrou forma de contrariar o melhor futebol e a superioridade do União em todos os capítulos do jogo. E quando se pensava que o intervalo poderia deixar algo em aberto para a segunda parte, eis que os tomarenses deram o golpe fatal nas aspirações torrejanas.
Num dos muitos contra-ataques do União, Nuno Rodrigues fugiu em grande velocidade pela direita, apanhou a defesa amarela em contra-pé e perto da linha centrou como mandam as regras, rasteiro, com peso e medida para o pé de Cristian Rodrigues, que fez um grande golo a culminar uma bela jogada. Era o minuto 43.
Na segunda parte, o Torres Novas apareceu mais sólido na construção do seu jogo, a tentar fazer honrar os seus pergaminhos e atenuar o peso de uma derrota apesar de tudo desnivelada. Foram generosos, os torrejanos, não viraram a cara à luta, tentaram jogar e marcar, mas apanharam um União senhor de si, categórico, perigoso nas saídas para o contra-ataque, com um fio de jogo mais claro, bonito e eficaz. E, na verdade, apesar do esforço dos amarelos, os tomarenses estiveram mais perto do 4-0 do que o Torres Novas de reduzir a vantagem, em tudo merecida pelo modo com venderam cara a derrota e honraram a camisola.
Contra factos, o Torres Novas não teve argumentos: o União de Tomar foi mais forte, jogou melhor, tem uma bela equipa e pratica um futebol agradável e alegre, tudo o que precisa para disputar, este ano, o lugar cimeiro da tabela.
A arbitragem foi excelente, com um juiz sempre determinado nas decisões, contido nos gestos e nas palavras, a fazer juz a um jogo tão importante do futebol distrital.
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