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Responsabilidade, essa malvada

Opinião  »  2021-05-10  »  António Gomes

As tabelas de basquetebol no largo Humberto Delgado caíram, felizmente ninguém se magoou. A CM apressou-se a encontrar os culpados - vandalismo. O vandalismo tem as costas largas, basta um pouco de atenção à forma como estavam ligadas ao subsolo para se perceber que a responsabilidade é de quem construiu e de quem fiscalizou. Os indícios de corrupção são muito claros, mas a culpa é de todos menos de quem decidiu, aprovou ou fiscalizou.

As decisões que envolvem as obras do Intermarché andam para a frente e para trás à uma eternidade, os prazos não são cumpridos e têm de ser prorrogados, mas a culpa ou é dos serviços ou é… do BE (que odeia hipermercados e passados 15 dias já anda a reunir com o promotor, nas palavras do PS). A culpa só não é dos responsáveis políticos do Urbanismo, que por pura incompetência ou desleixo deixaram passar os anos sem se preocuparem com o caso.

O palácio dos desportos continua a meter água desde a sua construção e com isso a inviabilizar vários eventos desportivos. Mas a culpa nunca é do dono da obra que vai deixando arrastar a situação sem exigir responsabilidades ao construtor pelo sucedido.
As obras de urbanização da envolvente do hospital custaram à CM uma fortuna, durante largos meses teve a CM de pagar aos proprietários 5 000 euros/mês. A culpa? É do Tribunal que assim decidiu, não é de quem não cumpriu os compromissos assumidos.

O centro histórico continua a degradar-se, a culpa ou é dos comerciantes que não se modernizam, ou é de quem deixa cair os prédios. A culpa nunca é dos responsáveis políticos do PS, que ao longo de mais de 30 anos nunca quiseram saber daquele espaço para nada, apenas se preocuparam com as grandes superfícies comerciais.
A culpa, diz-se, morre sempre solteira, mas toda a gente sabe que não há culpa sem culpados. Merecerão confiança aqueles que são os primeiros a sair de cena quando se trata de assumir responsabilidade?


“Foram feitas denúncias anónimas de corrupção na CM, a culpa é de uns cobardes que em ano de eleições tentam desviar as atenções.

 

 

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