Hernán Flores
Opinião » 2008-08-28 » Eduarda Gameiro
Passado 500 anos, Quique Flores chega ao Benfica trazendo consigo a sua armada invencível de craques latinos. Reyes e Aimar, assim como um Cardozo que promete mais eficácia (já que está longe de justificar o investimento), estão na Luz para erguer o antigo colosso da fossa em que se tem ido enterrando ao longo das épocas transactas, sendo recebidos como heróis.
Somos constante e silenciosamente alimentados com doses de endeusamento deste novo Benfica. Ensinam-nos, no tom simplista e condescendente de um professor da escola primária, que o esquema ardilosamente montado pela genialidade dos dirigentes encarnados resulta na perfeiçã Luís Filipe Vieira financia os negócios, Rui Costa utiliza o seu charme para montar a artimanha e os supostos craques são atraídos para a Luz e chegam para ganhar títulos. E assim se resolvem anos de políticas erradas, de má gestão e de péssimos resultados desportivos. Um final feliz para uma história que parecia, até há pouco tempo, assustadora. Ou pelo menos é isso que a imprensa nos quer fazer crer. E para quê? Para permitir ao Benfica entrar na nova temporada com a vantagem dessa aura de intimidação? Ou para nos distrair de outras sujidades do desporto nacional?
Bem, não pensemos mais nisso. Hoje, já não interessam as desilusões das épocas anteriores. Esqueçamos os fracassos dos sub-21 e um Mundial aquém do esperado, conformemo-nos com mais uns Jogos Olímpicos com uma quantidade de medalhas que se contam pelos dedos da mão. Deixemos até de ponderar sobre os erros do passado. Sacrifiquemos tudo isso em prol de um bem maior: Flores e a sua armada de Deuses chegaram para salvar o Benfica. O Benfica é campeão! Podem começar a festejar. Nós, aqui no Norte, vamos vendo e agradecendo…
Hernán Flores
Opinião » 2008-08-28 » Eduarda GameiroPassado 500 anos, Quique Flores chega ao Benfica trazendo consigo a sua armada invencível de craques latinos. Reyes e Aimar, assim como um Cardozo que promete mais eficácia (já que está longe de justificar o investimento), estão na Luz para erguer o antigo colosso da fossa em que se tem ido enterrando ao longo das épocas transactas, sendo recebidos como heróis.
Somos constante e silenciosamente alimentados com doses de endeusamento deste novo Benfica. Ensinam-nos, no tom simplista e condescendente de um professor da escola primária, que o esquema ardilosamente montado pela genialidade dos dirigentes encarnados resulta na perfeiçã Luís Filipe Vieira financia os negócios, Rui Costa utiliza o seu charme para montar a artimanha e os supostos craques são atraídos para a Luz e chegam para ganhar títulos. E assim se resolvem anos de políticas erradas, de má gestão e de péssimos resultados desportivos. Um final feliz para uma história que parecia, até há pouco tempo, assustadora. Ou pelo menos é isso que a imprensa nos quer fazer crer. E para quê? Para permitir ao Benfica entrar na nova temporada com a vantagem dessa aura de intimidação? Ou para nos distrair de outras sujidades do desporto nacional?
Bem, não pensemos mais nisso. Hoje, já não interessam as desilusões das épocas anteriores. Esqueçamos os fracassos dos sub-21 e um Mundial aquém do esperado, conformemo-nos com mais uns Jogos Olímpicos com uma quantidade de medalhas que se contam pelos dedos da mão. Deixemos até de ponderar sobre os erros do passado. Sacrifiquemos tudo isso em prol de um bem maior: Flores e a sua armada de Deuses chegaram para salvar o Benfica. O Benfica é campeão! Podem começar a festejar. Nós, aqui no Norte, vamos vendo e agradecendo…
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
» Hélder Dias
Eleições "livres"... |
» 2024-03-08
» Jorge Carreira Maia
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia |
» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |