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Não há Portugal

Opinião  »  2009-01-15  »  AnabelaSantos

O senhor primeiro-ministro. Quis dar uma prenda a todos os portugueses. Esperou pelo Natal. Para nos anunciar que ia fazer esqui para Itália. Antes disso. Tinha falado na televisão. Sobre a segurança em que podíamos viver. O Governo tinha feito tudo. Estava a criar mais emprego. A baixar a taxa Euribor. E até tinha dado subsídios para fábricas de automóveis.

Não sei se alguém acreditou nisto. Ou se reparou que estas medidas. Não tinham nada a ver com o Governo. Tudo está dependente do Banco Central Europeu. Tudo depende do preço do petróleo. Que é obrigado a baixar. Até porque começa a não haver lugar onde o colocar. Em pouco mais de um mês. A Rússia viu a sua economia descer mais depressa. Do que tinham subido as fortunas do dono do Chelsea ou do Sr. Putin. Porque há falta de dinheiro. Quem pensava comprar carro novo. Resolve adiar a decisão para mais um ou dois anos. O mercado automóvel não tem escoamento. As fábricas reduzem a produção. E por mais que o senhor primeiro-ministro. Dê subsídios, o desemprego é inevitável.

A situação complica-se, porque os bancos deixam e ter capacidade de gerir fortunas. Até porque os fundos de garantia diversificam as suas aplicações. Só que neste momento, não há bancos a darem crédito a outros bancos. Quando as referências mundiais, como o Lemon Brother’s e os grandes bancos suiços. Declaram falência. Sendo eles os indicadores das garantias financeiras em todo o mundo. Tudo cai com eles. E até os respeitáveis senhores do Banco Mundial abrem falência com a maior fraude de sempre.

Ao pé deles, o BCP, o BNC e todos os outros cá do sítio. São pequenos anões que se nos abanam a vida. Não representam nada a nível mundial.

É então que aparece o Sr. Constância a aconselhar calma a todos. O Sr. Ministro da Economia a dizer que tudo vai bem. E o Sr. Sócrates a tranquilizar o povo. Com promessas de mudanças que não lhe passam pela mão.
Tem então a ideia de desejar eleições antecipadas. Enquanto o povo acredita que ele resolve tudo,. E surgem os golpes baixos. E o estratagema dos Açores. A tentar que o Presidente da República se aproveite dele e dissolva a Assembleia e derrube o Governo.

Enquanto se anda na dúvida, de sermos salvos pelo poder paternal do pai Sócrates. Que fala só quando entende. E tem um poder grande na comunicação social. Se as eleições poderiam ser-lhe favoráveis.

Mas quando as empresas começarem a fechar. O desemprego aumentar. E a falência de Portugal for inevitável. Então a direcção do voto pode mudar. E era importante manter no poder o mesmo grupo. Na Assembleia os crónicos deputados. E o capital que governa o Governo. Seria mantido no restrito grupo de sempre os mesmos.

O Sr. Sócrates recebe o cheque de dois mil e quinhentos euros. Para comprar roupa nova. Numa loja estrangeira. Por cá, cada um se lamenta da crise.

Não se ouve uma palavra de esperança para os portugueses. Mas o anúncio de vitórias futuras do PS.

Deixe-se morrer o povo. Que se afunde Portugal. Mas que o Sr. Primeiro-ministro. Continue a correr ridiculamente pelas praças do mundo. A garantir ao povo. Que a maioria pertence ao PS.

 

 

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