‘Bora a Mora?
Opinião » 2009-12-18 » José Mota Pereira
Mas há fatalidades inevitáveis? Não claro que não. Perante o cenário pouco simpático que enfrentava, o município tomou mãos à obra e com inteligência, criatividade desenhou uma estratégia de desenvolvimento local rentabilizando o melhor que tinha para oferecer: os recursos naturais. Com uma estratégia correcta recorreram aos fundos comunitários em busca de projectos realmente estruturantes e que servissem o modelo de desenvolvimento desenhado. Será isto uma Utopia? Não. Chama-se pensar em desenvolvimento verdadeiramente sustentável.
Enquanto no país, com os euros da União Europeia se semeavam hipermercados, multinacionais de duvidosa sustentação económica com empregos de baixo valor, rotundas, avenidas e se enfeitavam as terras com todos os tarecos de enfeite urbanos que se pode imaginar naquela vila apostou-se na diferença.
Em Mora, assim se chama a vila, a palavra desenvolvimento é hoje uma realidade. Vale a pena conhecer o exemplo.
Aproveitando o facto do concelho de Mora ser atravessado por linhas de água e percebendo que a vizinhança com a Barragem de Montargil não seria de desprezar, a aposta no desenvolvimento passou pelo aproveitamento do recurso natural ÁGUA e à vida que nela há. É assim que nasce o Fluviário de Mora – um verdadeiro tesouro a três passos de Torres Novas de visita obrigatória.
Inaugurado em Março de 2007 e com mais de 200.000 visitantes o Fluviário de Mora convida-nos a viajar ao longo de um rio, podendo ser observadas diversas espécies do nosso país e também de outras partes do Mundo.
Imperdível é também a visita ao irrequieto casal de jovens Lontras: A Mariza e o Cristiano Ronaldo.
Aberto todos os dias do ano a visita ao Fluviário de Mora é uma experiência enriquecedora inclusive para as crianças.
Aconselha-se a quem visitar o Fluviário fora de um grupo, que tente uma pequena marosca e integre-se num grupo que esteja de visita – o acompanhamento por guia biólogo/a torna a visita muito mais interessante.
Finda a visita, pode-se comer no restaurante do Fluviário embora nos dias de Primavera não seja de menosprezar um piquenique familiar nos campos envolventes, junto à água. Ou então, andando uns quilómetros para diante, junto à barragem de Montargil ou em alternativa, junto da Barragem de Belver aconselha-se no verão uma visita à praia fluvial do Alamal.
Na zona de Mora é também motivo de curiosidade a visita a Pavia, onde se poderá visitar a famosa capela incrustada numa anta pré-histórica e a Casa-Museu dedicada ao pintor neo-realista Manuel Ribeiro de Pavia.
Em Mora, o Fluviário apela à nossa consciência ambiental, é um factor de desenvolvimento local que estimula o comércio e o turismo, proporciona empregos qualificados.
É um exemplar projecto pedagógico, de grande validade ambiental e que ainda por cima enriquece e assegura o futuro do concelho de Mora. Sem especiais alaridos e vaidades, constitui um verdadeiro exemplo para aqueles que ainda acham que o desenvolvimento se mede pelo número de gruas no ar.
Para mais informações:
www.cm-mora.pt
www.fluviariomora.pt
‘Bora a Mora?
Opinião » 2009-12-18 » José Mota PereiraMas há fatalidades inevitáveis? Não claro que não. Perante o cenário pouco simpático que enfrentava, o município tomou mãos à obra e com inteligência, criatividade desenhou uma estratégia de desenvolvimento local rentabilizando o melhor que tinha para oferecer: os recursos naturais. Com uma estratégia correcta recorreram aos fundos comunitários em busca de projectos realmente estruturantes e que servissem o modelo de desenvolvimento desenhado. Será isto uma Utopia? Não. Chama-se pensar em desenvolvimento verdadeiramente sustentável.
Enquanto no país, com os euros da União Europeia se semeavam hipermercados, multinacionais de duvidosa sustentação económica com empregos de baixo valor, rotundas, avenidas e se enfeitavam as terras com todos os tarecos de enfeite urbanos que se pode imaginar naquela vila apostou-se na diferença.
Em Mora, assim se chama a vila, a palavra desenvolvimento é hoje uma realidade. Vale a pena conhecer o exemplo.
Aproveitando o facto do concelho de Mora ser atravessado por linhas de água e percebendo que a vizinhança com a Barragem de Montargil não seria de desprezar, a aposta no desenvolvimento passou pelo aproveitamento do recurso natural ÁGUA e à vida que nela há. É assim que nasce o Fluviário de Mora – um verdadeiro tesouro a três passos de Torres Novas de visita obrigatória.
Inaugurado em Março de 2007 e com mais de 200.000 visitantes o Fluviário de Mora convida-nos a viajar ao longo de um rio, podendo ser observadas diversas espécies do nosso país e também de outras partes do Mundo.
Imperdível é também a visita ao irrequieto casal de jovens Lontras: A Mariza e o Cristiano Ronaldo.
Aberto todos os dias do ano a visita ao Fluviário de Mora é uma experiência enriquecedora inclusive para as crianças.
Aconselha-se a quem visitar o Fluviário fora de um grupo, que tente uma pequena marosca e integre-se num grupo que esteja de visita – o acompanhamento por guia biólogo/a torna a visita muito mais interessante.
Finda a visita, pode-se comer no restaurante do Fluviário embora nos dias de Primavera não seja de menosprezar um piquenique familiar nos campos envolventes, junto à água. Ou então, andando uns quilómetros para diante, junto à barragem de Montargil ou em alternativa, junto da Barragem de Belver aconselha-se no verão uma visita à praia fluvial do Alamal.
Na zona de Mora é também motivo de curiosidade a visita a Pavia, onde se poderá visitar a famosa capela incrustada numa anta pré-histórica e a Casa-Museu dedicada ao pintor neo-realista Manuel Ribeiro de Pavia.
Em Mora, o Fluviário apela à nossa consciência ambiental, é um factor de desenvolvimento local que estimula o comércio e o turismo, proporciona empregos qualificados.
É um exemplar projecto pedagógico, de grande validade ambiental e que ainda por cima enriquece e assegura o futuro do concelho de Mora. Sem especiais alaridos e vaidades, constitui um verdadeiro exemplo para aqueles que ainda acham que o desenvolvimento se mede pelo número de gruas no ar.
Para mais informações:
www.cm-mora.pt
www.fluviariomora.pt
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
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Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
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» 2024-03-08
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» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |