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Selecção anima

Opinião  »  2010-06-04  »  Denis Hickel

O tema central da comunicação social desportiva tem sido a selecção nacional, a estagiar na Covilhã, a par da ascensão de Mourinho a treinador do Real Madrid depois das peripécias que envolveram a rescisão do seu contrato com o Inter de Milão, e do elevado e proibitivo salário que vai auferir – 28.000 euros por dia.

Em segundo plano, continua a saga das entradas e saídas de jogadores e treinadores, com a novidade de se ficar a saber, finalmente, que Jesualdo Ferreira já não é treinador do Porto, faltando o anúncio de quem será o novo timoneiro da equipa azul e branca, especulando a comunicação social com o nome de André Villas Boas, actual treinador da Académica, e que esteve com um pé no Sporting antes de Carlos Carvalhal.

A par destas notícias surgem as trapalhadas do Governo, com muitas mentiras pelo meio, e o grande festival de música Rock in Rio que decorre em Lisboa, arrastando para o recinto milhares de pessoas ávidas de sensações fortes, numa jogada de marketing de empresários brasileiros para explorar tão rico filão, sem que dali se obtenha quaisquer vantagens para um país depauperado pela grandiosa dívida ao estrangeiro, e com os portugueses mais uma vez sacrificados com impostos para pagar os desmandos dos vários governos que não têm noção do país que governam, como se este fosse rico e que pode fazer tudo com o dinheiro dos outros, mas que tem de pagar. Mas com estas diversões vão esquecendo os sacrifícios que lhes são impostos, sem apelo nem agravo.

Quanto à selecção, o assunto mais discutido foi naturalmente o fraco desempenho frente à selecção de Cabo Verde (empate a zero) e a recuperação de Pepe considerado clinicamente apto pelos departamentos médicos da Federação Portuguesa de Futebol e do Real Madrid, a cujos quadros pertence, com os jornalistas a tentar adivinhar qual dos jogadores convocados para colmatar o eventual impedimento de Pepe sai dos eleitos.

Com mais alguns dias de preparação antes de partir para a África do Sul, a selecção de Portugal aproveitou para disputar mais um jogo amigável com a selecção africana dos Camarões, equipa conceituada no continente africano e de qualidade reconhecida, e do qual se esperava uma melhor exibição da selecção portuguesa agora mais entrosada com o estágio que está a efectuar na Beira-Alta, com o objectivo, entre outros, de levantar a auto estima dos portugueses que anda numa fase menos boa.

Na cidade da Covilhã e num estádio bem composto, dando a sensação de que os portugueses estão com a sua selecção tal foi o apoio constante que o público presente lhe dispensou, as selecções de Portugal e dos Camarões defrontaram-se num jogo de preparação para o campeonato do Mundo, num fim de tarde muito quente.

O jogo iniciou-se com as duas selecções na procura de chegar ao golo, sendo notória a falta de ritmo da selecção de Portugal, procurando chegar à área dos africanos com boas combinações do meio campo e do ataque que eram bem controladas pela defesa dos Camarões. Esta selecção, que mostrou ter excelentes executantes que jogam nas equipas mais poderosas da Europa, também desenvolvia boas jogadas de ataque, com destaque para o atacante Etoo para o melhor e para o pior (foi expulso, por dois cartões amarelos em poucos minutos, por entrada intempestiva sobre o defensor Duda), que a defesa portuguesa foi resolvendo, mostrando estar no bom caminho.

Aos trinta e dois minutos Portugal chega ao golo num bom entendimento entre Paulo Ferreira, Simão Sabrosa e Raul Meireles, com este a fuzilar as redes dos Camarões à entrada da área num remate indefensável.

Na segunda parte, o jogo recomeçou praticamente com o segundo golo de Portugal, novamente por Raul Meireles que teve a sorte da bola, rematada de ângulo muito difícil, ter entrado na baliza dos africanos quando a sua intenção era cruzar. O jogo continuou e, embora reduzida a dez unidades, a selecção africana procurou minorar a desvantagem, o que conseguiu por Webo num excelente cabeceamento. Já perto do final, Portugal repôs a diferença com a marcação do terceiro golo por Nani, numa excelente chapelada ao guarda-redes dos Camarões. Vitória justa de Portugal por 3-1, numa exibição melhor que a anterior mas ainda longe do que se pretende.

 

 

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