• SOCIEDADE-  • CULTURA  • DESPORTO  • OPINIÃO
  Quinta, 25 Abril 2024    •      Directora: Inês Vidal; Director-adjunto: João Carlos Lopes    •      Estatuto Editorial    •      História do JT
   Pesquisar...
Dom.
 18° / 6°
Períodos nublados com chuva fraca
Sáb.
 17° / 8°
Períodos nublados com chuva fraca
Sex.
 19° / 11°
Céu nublado com chuva fraca
Torres Novas
Hoje  20° / 11°
Céu nublado
       #Alcanena    #Entroncamento    #Golega    #Barquinha    #Constancia 

Vuvuzela

Opinião  »  2010-06-10  »  Denis Hickel

a vuvuzela é uma corneta de plástico, que emite sons semelhantes ao de elefantes e outros animais, muito popular nos adeptos de futebol da África do Sul, que enchem os estádios naquele país africano. Pensa-se que a vuvuzela poderá ter tido origem no chifre de kudu (um antílope) e serviria para chamar os habitantes das aldeias para reuniões.

Com a disputa do campeonato do Mundo de futebol na África do Sul, a vuvuzela divulgou-se e faz parte da cultura sul-africana, que os adeptos utilizam no apoio entusiástico e incessante às suas equipas e tornando ensurdecedor o ambiente nos estádios de futebol.

Como bons entusiastas que são do futebol e da sua selecção, também os portugueses adoptaram a vuvuzela no apoio à equipa nacional a par das fortes campanhas publicitárias que passam a toda a hora nas televisões portuguesas e que utilizam a corneta para promover produtos e serviços.

O apoio, foi vê-lo na partida da selecção para a África do Sul qual manifestação folclórica que acompanhou o autocarro da selecção até ao aeroporto da Portela. Mas na chegada à nação africana, com os milhares de portugueses que vivem e trabalham naquelas paragens, saudosos da sua Pátria, e que poderão, ali, sentirem que fazem parte de Portugal que muitas vezes se esquece deles, deixando-os à sua mercê, o seu apoio à selecção foi intenso. Sentiram agora o seu País, através da sua selecção. Quer cá, como lá, a vuvuzela esteve presente. E o forte entusiasmo também.

A selecção marcou o último jogo de preparação já em solo africano com a selecção de Moçambique. Mas no mesmo dia surge a triste notícia: Nani, um dos jogadores portugueses mais talentosos, que tem feito grandes jogos em Inglaterra ao serviço do Manchester United, lesionou-se com gravidade e ficou afastado do campeonato do Mundo. Perda de vulto para a selecção de Portugal que fica assim privada do concurso de um jogador de grande valia e que se encontrava em excelente forma. Para o substituir, o seleccionador Carlos Queirós convoca Ruben Amorim, que, conjuntamente com outros jogadores, estava de reserva, numa decisão no mínimo controversa porquanto trata-se de um jogador de características completamente diferentes do jogador Nani. Queirós lá saberá o porquê da sua escolha. Os críticos da bola e os portugueses mais ou menos entendidos ajuizarão da bondade desta chamada.

No jogo treino com a selecção de Moçambique, que se realizou na cidade sul-africana de Joanesburgo, a selecção de Portugal fez uma primeira parte de fraco nível contra uma selecção que não pode ser considerada de primeira linha, chegando ao intervalo empatada a zero.

Na segunda parte, a selecção portuguesa jogou melhor, sem produzir futebol de encher o olho, abriu o activo aos 53 minutos numa boa jogada entre Deco e Danny, com este último, bem desmarcado, a entrar sozinho na área moçambicana e a fazer o golo sem qualquer dificuldade. A selecção de Moçambique já denotava falta de frescura física e a selecção portuguesa aproveitou para fazer mais dois golos, aos 75 e aos 83 minutos, ambos por Hugo Almeida, aproveitando muito bem as facilidades concedidas pela defesa da selecção de Moçambique. Com esta vitória clara por 3-0, a selecção de Portugal criou uma boa expectativa junto dos seus seguidores, que têm naturalmente consciência de que, em prova, as dificuldades vão aumentar e que não pode baixar os braços.

O seleccionador de Portugal aproveitou para fazer rodar alguns jogadores. Cristiano Ronaldo ficou no banco entrando na segunda parte, mas só aos 63 minutos. Pepe, com um longo período de paragem devido a lesão seguida de intervenção cirúrgica, também jogou na segunda parte e apenas durante 15 minutos. Foi notória a falta de ritmo de Pepe, o que já era esperado. O longo período de recuperação ditou a sua lei. Não se sabe se vai iniciar o campeonato do Mundo frente à credenciada selecção da Costa do Marfim, que tem o conhecido Ericsson como seleccionador. A esperança de passar aos oitavos mantém-se intacta. A vuvuzela vai certamente dar uma ajuda.

 

 

 Outras notícias - Opinião


Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia »  2024-04-24  »  Jorge Carreira Maia

A publicação do livro Identidade e Família – Entre a Consistência da Tradição e os Desafios da Modernidade, apresentado por Passos Coelho, gerou uma inusitada efervescência, o que foi uma vitória para os organizadores desta obra colectiva.
(ler mais...)


Caminho de Abril - maria augusta torcato »  2024-04-22  »  Maria Augusta Torcato

Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável.
(ler mais...)


As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia »  2024-04-10  »  Jorge Carreira Maia

Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores.
(ler mais...)


Eleições "livres"... »  2024-03-18  »  Hélder Dias

Este é o meu único mundo! - antónio mário santos »  2024-03-08  »  António Mário Santos

Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza.
(ler mais...)


Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato »  2024-03-08  »  Maria Augusta Torcato

Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente.
(ler mais...)


A crise das democracias liberais - jorge carreira maia »  2024-03-08  »  Jorge Carreira Maia

A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David.
(ler mais...)


A carne e os ossos - pedro borges ferreira »  2024-03-08  »  Pedro Ferreira

Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA.
(ler mais...)


O Flautista de Hamelin... »  2024-02-28  »  Hélder Dias

Este mundo e o outro - joão carlos lopes »  2024-02-22 

Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”.
(ler mais...)

 Mais lidas - Opinião (últimos 30 dias)
»  2024-04-22  »  Maria Augusta Torcato Caminho de Abril - maria augusta torcato
»  2024-04-24  »  Jorge Carreira Maia Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia
»  2024-04-10  »  Jorge Carreira Maia As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia