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Desilusão!

Opinião  »  2010-06-17  »  Denis Hickel

No primeiro jogo que disputou nesta fase de grupos do campeonato do Mundo em futebol, a selecção de Portugal não foi além de um empate a zero frente à selecção da Costa do Marfim, qualificada como a melhor no continente africano.

Com excepção de um remate de Cristiano Ronaldo de fora da área, que embateu no poste da baliza da selecção africana, a selecção de Portugal fez uma exibição pobre, decepcionante para os portugueses que a apoiam, sem velocidade, sem alma, enfim sem jogo que se visse. As oportunidades de golo criadas não existiram. Um completo vazio de ideias, triste no campo, porventura com erros de palmatória que os especialistas não se cansaram de repetir depois do jogo nos vários comentários que foram ouvidos, a selecção de Portugal foi o espelho do seu principal responsável, Carlos Queirós.

É certo que defrontou uma selecção da Costa do Marfim muito forte técnica e fisicamente, dotada de grandes jogadores que disputam os principais campeonatos europeus, rápida sobre a bola e com uma disciplina táctica que tem o cunho do grande treinador que é Eriksson, bem conhecido dos portugueses. Mesmo sem Drogba de início, que veio a entrar no jogo a vinte minutos do fim, a selecção dos elefantes mostrou que é candidata a passar a fase de grupos, e perto do fim esteve perto de marcar.

Poderá dizer-se que as duas selecções mostraram receio mútuo e muita ansiedade. Pouco arriscaram e o jogo decorreu sob a forma do equilíbrio. Nenhuma queria perder. O empate é um resultado justo.

No fim do jogo, surgem os comentários descabidos do seleccionador pelo facto de Drogba ter sido autorizado a jogar pela FIFA e pelo árbitro com uma protecção no braço que foi lesionado; as críticas de Deco ao seleccionador porque este o mandou jogar na direita quando não é extremo e porque a selecção não esteve bem posicionada; ou as desculpas esfarrapadas de Cristiano Ronaldo quanto à posição defensiva do adversário. O costume quando o jogo não corre bem. Mas a culpa é da própria selecção, que não joga.

A selecção de Portugal volta a jogar na próxima 2ª. feira frente à Coreia do Norte. Mais um teste de grande importância perante uma selecção desconhecida, que criou grandes dificuldades à selecção brasileira devido à sua forte organização defensiva e à grande rapidez dos seus jogadores no desenvolvimento de contra ataques rápidos que poderão criar embaraços à defesa portuguesa. Os jogadores que se cuidem.

Depois de uma cerimónia que deu início à prova, com a presença de figuras públicas de relevo mundial, o verdadeiro campeonato só começou no dia seguinte com o jogo inaugural entre o país organizador, a África do Sul e o México, que terminou com um empate a uma bola, numa partida bem jogada que mostrou uma selecção africana interessante no futebol que apresentou, e a selecção do México que já nos habituou a jogar bom futebol.

Nos jogos seguintes, destaque para a selecção da Argentina que venceu a selecção da Nigéria por um escasso golo, embora tenha desperdiçado várias oportunidades superiormente defendidas pelo guarda-redes nigeriano, com o grande jogador Messi em plano de evidência. Maradona tem uma boa selecção.

Também a selecção da Alemanha mostrou ser uma séria candidata a vencer o Mundial de Futebol tal a superioridade que mostrou frente à selecção da Austrália, que goleou por 4-0 numa exibição de grande nível e que mostrou a qualidade do futebol germânico. Os adversários que apreciem bem o desempenho da selecção alemã. A força, a velocidade e a técnica do futebol viu-se neste jogo. Um encanto.

Nos restantes jogos, a desilusão mostrada pelas selecções inglesa, francesa e italiana, esta última campeã do Mundo em título, que também não foram além de empates. Maus desempenhos destas selecções que deixaram os seus adeptos infelizes e com poucas esperanças de melhorias. O futebol que apresentaram não foi convincente quanto baste. Os próximos jogos talvez mostrem outro futebol mais interessante por parte destas selecções, tradicionalmente muito competitivas no Mundial de futebol.

 

 

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