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Rendimentos

Opinião  »  2010-07-01  »  Rosa Amora

No problema do deficit continua a preocupar toda a gente, uns porque têm de descobrir novas formas de arrecadar receitas e outros porque já sabem que

têm de pagar até ao tutano os erros próprios e os alheios que, ao longo dos anos, foram cometidos e que agora se transformaram numa bola de neve cada dia maior, isto segundo os entendidos na matéria, afinal os mesmos que ao longo de quase quarenta anos têm governado a casa.

Como o dinheiro não é de quem manda, parece bem que se distribuam verbas sob a forma de subsídios, complementos, suplementos ou rendimentos, não se entendendo muito bem como a alguém se pode atribuir um rendimento, que pressupõe a prestação de um determinado serviço, a troco de nada e vai daí, aumentam-se as despesas do Estado com o único propósito de sacar as boas graças de uma multidão de parasitas que, com certeza, irá votar para manter a mama pelo maior prazo de tempo possível.

Agora, que parece já não haver dinheiro para pagar a quem descontou uma vida inteira para a reforma, lembraram-se de apertar a malha dos subsídios, acrescentando uma alínea que, se não desse para rir, nos faria chorar a todos... então não é que o governo vai cortar o rendimento social de inserção a quem tenha mais de 100.000 (cem mil) euros em dinheiro ou acções? podemos concluir que havia gente com mais de cem mil euros em dinheiro a receber subsídios do Estado? acho que este governo me quer tirar a pouca sanidade mental que me resta...

Esses senhores sabem o que custa ganhar 100.000 euros? E sabem o que custaria amealhar essa maquia? Fiz umas contas com a calculadora e seriam 15 (quinze) anos a ganhar o salário mínimo nacional durante 14 meses por ano, isto sem gastar o que quer que fosse, ou então talvez 30 anos a amealhar metade, porque a outra metade seria para não morrer de fome...

E será que um indigente pode ser subsidiado porque ”apenas” tem 90.000 euros no banco? E a classe média que depois de pagar impostos, escola dos filhos, prestação da casa, prestação do carro e olha para a conta do banco permanentemente a zero, não pode pedir um subsídiozinho?

Há dias estava a almoçar em casa de um amigo, juntamente com mais cinco colegas de profissão e reparei que tínhamos deixado de ir ao restaurante e aceitávamos a ideia de comer ali mesmo, sem refilanços, o que diz bem da crise em que a classe média se encontra, mas a situação complicou-se quando reparei que o único que morava em casa alugada se ria e gozava de todos os outros ”proprietários” de casas e apartamentos. Dizia ele que estava num apartamento novo e pagava menos que os outros, que não pagava IMI, que quando a casa ficasse velha se mudaria para uma nova sem se preocupar com despesas, enquanto os amigos tinham pago o IVA, o condomínio, o IMI, as despesas de manutenção sobre a casa, um presente envenenado que os filhos receberiam no futuro, velho e decrépito e a obrigatoriedade de pagar ao Estado uma herança que na maior parte dos casos só lhes vai trazer chatices. E ”assim vai o mundo”, como se ouvia nos documentários do cinema, nos anos 70...

Antigamente havia políticos que contavam anedotas, mas hoje há políticos que são eles mesmos uma anedota.

 

 

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