Muro
Opinião » 2011-08-18 » Élio Batista
Em 1961, 15 anos depois de se ter vivido um dos momentos mais negros na história da humanidade, foi erguido o muro que dividiu a Alemanha, a Europa e o mundo, instituindo uma nova ordem internacional. Ao longo de 28 anos, muitas famílias viram aquela barreira física interferir nas suas relações e 136 pessoas, homens, mulheres e crianças, foram mortos por guardas fronteiriços ao tentarem passá-lo. Assinalaram-se, agora, os cinquenta anos desde que o muro foi erguido. O que existe, hoje, são apenas memórias de um passado não muito distante e a grande atracção de Berlim centra-se em torno do muro e do que resta dele.
O muro de Berlim é, nos dias que correm, uma marca que atrai turistas e que vende muito bem. Em cada esquina há um motivo que leva os turistas a deixarem uma moeda a troco de uma simples recordação. No ”Check Point Charlie”, importante local de transição entre o domínio político americano e soviético no período do muro, um homem, com uma farda a rigor, cobra uma moeda por uma ”flashada” à trincheira. Mais à frente, nas Portas de Brandemburgo, um outro militar carimba réplicas de passaportes que eram necessários quando havia movimento de pessoas entre as zonas divididas.
Actualmente, dos mais de 40 quilómetros de muro que existiu, restam alguns pedaços que hão-de ficar de pé até que o tempo o permita. O muro, que durante décadas dividiu aquele país, o paredão a que muitos chamaram o ”muro da vergonha”, foi tão eficazmente transformado numa marca que hoje tudo gira à sua volta.
Muro
Opinião » 2011-08-18 » Élio BatistaEm 1961, 15 anos depois de se ter vivido um dos momentos mais negros na história da humanidade, foi erguido o muro que dividiu a Alemanha, a Europa e o mundo, instituindo uma nova ordem internacional. Ao longo de 28 anos, muitas famílias viram aquela barreira física interferir nas suas relações e 136 pessoas, homens, mulheres e crianças, foram mortos por guardas fronteiriços ao tentarem passá-lo. Assinalaram-se, agora, os cinquenta anos desde que o muro foi erguido. O que existe, hoje, são apenas memórias de um passado não muito distante e a grande atracção de Berlim centra-se em torno do muro e do que resta dele.
O muro de Berlim é, nos dias que correm, uma marca que atrai turistas e que vende muito bem. Em cada esquina há um motivo que leva os turistas a deixarem uma moeda a troco de uma simples recordação. No ”Check Point Charlie”, importante local de transição entre o domínio político americano e soviético no período do muro, um homem, com uma farda a rigor, cobra uma moeda por uma ”flashada” à trincheira. Mais à frente, nas Portas de Brandemburgo, um outro militar carimba réplicas de passaportes que eram necessários quando havia movimento de pessoas entre as zonas divididas.
Actualmente, dos mais de 40 quilómetros de muro que existiu, restam alguns pedaços que hão-de ficar de pé até que o tempo o permita. O muro, que durante décadas dividiu aquele país, o paredão a que muitos chamaram o ”muro da vergonha”, foi tão eficazmente transformado numa marca que hoje tudo gira à sua volta.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
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» Jorge Carreira Maia
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» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |