A petição
Opinião » 2012-08-24 » João António
Provavelmente, nas restantes juntas do concelho petições iguais estarão à disposição de quem tem que recorrer aos serviços da junta seja para tratar da licença do canídeo, requerer uma simples declaração de residência ou fazer a apresentação quinzenal obrigatória de quem se encontra em situação de desemprego. E serão muitos mais estes que os outros.
Uns e outros são eleitores que votaram para eleger a classe política que constitui as juntas de freguesia e as diversas câmaras municipais, escolher aqueles que compõem a assembleia legislativa e, desta forma, o governo em funções, mas também o Presidente da República.
Escolheram os ditos para que governassem e gerissem a coisa pública em favor e benefício de todos, pelo voto na convicção de melhor governo que o anterior. Enganámo-nos. Na verdade, já lá vão mais de trinta anos em que sistematicamente nos enganam e o que tem vindo a seguir tem sido sempre pior que o anterior.
Elegemos os políticos para que, no desempenho da função dos cargos a que se candidataram, exercessem as funções que lhe foram confiadas, isto é, resolvessem, exigissem, fizessem valer o seu estatuto constitucional e democrático de defender as populações e o seu bem-estar.
Se aquilo que a classe política faz já não agrada à classe política que temos, convirá realçar que, provavelmente, menos agradará a quem sofre as consequências dos atos.
Não será por umas centenas de assinaturas de uma petição que alguma coisa vai mudar. Mudava sim se os eleitos e presidentes das juntas de freguesia do país, que até tem uma associação nacional, pusessem o cargo à disposição da comissão técnica e se demitissem todos. Talvez numa frase ao estilo de Humberto Delgado, com a simplicidade do ”Obviamente demito-me”.
É que há por aí muita gente que não merece mais explicação que não seja essa.
A petição
Opinião » 2012-08-24 » João AntónioProvavelmente, nas restantes juntas do concelho petições iguais estarão à disposição de quem tem que recorrer aos serviços da junta seja para tratar da licença do canídeo, requerer uma simples declaração de residência ou fazer a apresentação quinzenal obrigatória de quem se encontra em situação de desemprego. E serão muitos mais estes que os outros.
Uns e outros são eleitores que votaram para eleger a classe política que constitui as juntas de freguesia e as diversas câmaras municipais, escolher aqueles que compõem a assembleia legislativa e, desta forma, o governo em funções, mas também o Presidente da República.
Escolheram os ditos para que governassem e gerissem a coisa pública em favor e benefício de todos, pelo voto na convicção de melhor governo que o anterior. Enganámo-nos. Na verdade, já lá vão mais de trinta anos em que sistematicamente nos enganam e o que tem vindo a seguir tem sido sempre pior que o anterior.
Elegemos os políticos para que, no desempenho da função dos cargos a que se candidataram, exercessem as funções que lhe foram confiadas, isto é, resolvessem, exigissem, fizessem valer o seu estatuto constitucional e democrático de defender as populações e o seu bem-estar.
Se aquilo que a classe política faz já não agrada à classe política que temos, convirá realçar que, provavelmente, menos agradará a quem sofre as consequências dos atos.
Não será por umas centenas de assinaturas de uma petição que alguma coisa vai mudar. Mudava sim se os eleitos e presidentes das juntas de freguesia do país, que até tem uma associação nacional, pusessem o cargo à disposição da comissão técnica e se demitissem todos. Talvez numa frase ao estilo de Humberto Delgado, com a simplicidade do ”Obviamente demito-me”.
É que há por aí muita gente que não merece mais explicação que não seja essa.
Caminho de Abril - maria augusta torcato » 2024-04-22 » Maria Augusta Torcato Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável. |
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
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