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Há males que vêm por bem

Opinião  »  2012-09-14  »  João António

Há alguns meses, no estaleiro da obra iniciada, assisti com pompa e circunstância, banda de música, secretário de estado e outras individualidades, ao lançamento da primeira pedra da obra de remodelação da Escola Visconde de São Gião.

Pelo discurso, anunciava-se a reabertura da escola, remodelada e moderna, para Outubro, se o tempo colaborasse: não um Outubro qualquer, mas o que há-de surgir no ano de 2012. A etapa seguinte seria a remodelação da velhinha escola Maria Lamas como prioridade assumida. Os alunos foram transferidos para as funcionais instalações da escola de polícia, onde sem sobressaltos de maior continuaram a sua aprendizagem.

O tempo colaborou com dias e dias de sol. No entanto, a obra parou e se considerarmos o discurso do ministro da pasta professores a mais (alunos a menos, gastos no parque escolar além do possível) o destino da Escola de São Gião vai ser continuar assim até ao dia em que seja tudo transformado em entulho e depositado num vazadouro próximo.

Seria de aproveitar a oportunidade do tempo político, transferir todos os alunos da Escola Maria Lamas para as modernas instalações da escola de polícia, tirar janelas, começar a partir meia dúzia de paredes, levantar o telhado e depois parar a obra, se possível dando-lhe o mesmo destino que terá a Visconde de São Giã entulho.

Neste caso, os alunos passariam também para as instalações da escola de polícia, conheciam os cantos à casa e poderiam na medida em que a idade fosse a exigida, entrar diretamente na formação para polícias, sem mudanças e sobressaltos, assegurando a continuidade dos efetivos nos anos vindouros, já que quanto a doutores e engenheiros já temos de sobra no desemprego.

Segundo o ministro da administração, parece que polícias, guardas-republicanos e forças armadas também há a mais e terão de ser dispensados.Mas, como é natural que dentro de alguns meses o povo se farte de impostos, de cortes nos vencimentos, terminem os brandos costumes e comecem a dar uns sopapos nos políticos que apanharem à mão de semear. Nessa altura, o ministro vai rever a posição e exigir mais polícia.

Como os alunos daqui já andam todos na escola de polícia, é só continuarem a carreira, evitando a despesa com aberturas de concursos para novos agentes. Talvez até dê para fechar os parques escolares recentemente inaugurados e evitar assim mais despesa. Na verdade há males que vêm por bem.

 

 

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