O lado esquerdo da vida
Opinião » 2018-02-15 » Margarida Oliveira"À esquerda, a política é um dever de cidadania."
É no lado esquerdo do peito que nos bate o coração. É lá o refúgio sagrado da nossa generosidade, abnegação e um profundo amor ao próximo.
Um músculo magnífico, que nos alimenta a razão, também mais assente no lado esquerdo do cérebro, a metade sentimental. É lá desse lado, onde o tico e o teco são tão felizes, que tudo se orquestra, e a estratégia para fazer feliz o nosso coração se engendra e concretiza.
Sem idade, inteligência, género ou força que nos distinga, somos todos gente. Os direitos de uns não podem ser os deveres dos outros. Existe um equilíbrio que é preciso buscar incessantemente. Aquele ponto onde todos ganhamos mais do que perdemos, em que é mais importante estarmos todos necessariamente bem, ao invés de poucos estarem muito bem e muitos estarem muito mal.
À esquerda, a educação é a primeira semente e um país que a semeie e acarinhe é um país menos desigual. Em género, número e grau. É a educação que nos nivela por cima, que nos faz crescer e entender o outro, o que fomos, somos e seremos. E mais importante ainda, o que queremos ser.
À esquerda, a cultura abre alas ao que temos de mais único. E obriga a uma entrega constante, a uma partilha desmesuradamente bela, entre quem dá e quem recebe, até que ambos se confundam num só e ela passe a ser de todos.
É a nossa identidade como um todo e abarca todas as nossas singularidades.
À esquerda, a saúde é o garante corpóreo de que todo o nosso potencial pode ser atingido, o que todos ganham ou perdem, por igual.
E a política.
À esquerda, a política é um dever de cidadania. Onde cada um contribui para o todo e o todo garante que nenhum morre à chuva. Onde se debatem ideias e se parte pedra até encontrar aquele equilíbrio, que hoje parece insano, entre deveres e direitos.
É também à esquerda que a mulher ganha relevância, sem que com isso o homem perca seja o que for. Diferentes mas fundamentais. Diferentes mas pares. Diferentes mas nunca desiguais. E é lá que mora o meu coração.
O lado esquerdo da vida
Opinião » 2018-02-15 » Margarida OliveiraÀ esquerda, a política é um dever de cidadania.
É no lado esquerdo do peito que nos bate o coração. É lá o refúgio sagrado da nossa generosidade, abnegação e um profundo amor ao próximo.
Um músculo magnífico, que nos alimenta a razão, também mais assente no lado esquerdo do cérebro, a metade sentimental. É lá desse lado, onde o tico e o teco são tão felizes, que tudo se orquestra, e a estratégia para fazer feliz o nosso coração se engendra e concretiza.
Sem idade, inteligência, género ou força que nos distinga, somos todos gente. Os direitos de uns não podem ser os deveres dos outros. Existe um equilíbrio que é preciso buscar incessantemente. Aquele ponto onde todos ganhamos mais do que perdemos, em que é mais importante estarmos todos necessariamente bem, ao invés de poucos estarem muito bem e muitos estarem muito mal.
À esquerda, a educação é a primeira semente e um país que a semeie e acarinhe é um país menos desigual. Em género, número e grau. É a educação que nos nivela por cima, que nos faz crescer e entender o outro, o que fomos, somos e seremos. E mais importante ainda, o que queremos ser.
À esquerda, a cultura abre alas ao que temos de mais único. E obriga a uma entrega constante, a uma partilha desmesuradamente bela, entre quem dá e quem recebe, até que ambos se confundam num só e ela passe a ser de todos.
É a nossa identidade como um todo e abarca todas as nossas singularidades.
À esquerda, a saúde é o garante corpóreo de que todo o nosso potencial pode ser atingido, o que todos ganham ou perdem, por igual.
E a política.
À esquerda, a política é um dever de cidadania. Onde cada um contribui para o todo e o todo garante que nenhum morre à chuva. Onde se debatem ideias e se parte pedra até encontrar aquele equilíbrio, que hoje parece insano, entre deveres e direitos.
É também à esquerda que a mulher ganha relevância, sem que com isso o homem perca seja o que for. Diferentes mas fundamentais. Diferentes mas pares. Diferentes mas nunca desiguais. E é lá que mora o meu coração.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
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A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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