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As dívidas

Opinião  »  2012-11-08  »  João António

A grande maioria dos portugueses sempre tomou como seus, lemas de vida de acordo com princípios que lhes foram sendo incutidos pelos pais, enquanto jovens, no relacionamento com a sociedade onde se incluíam, no dia-a-dia da família da casa e do trabalho, um desses pontos de honra era:

”Não tenho grande coisa mas posso andar na rua de cabeça levantada porque não devo nada a ninguém.”

Talvez ainda alguns, cada vez menos, possam por enquanto andar na rua de cabeça levantada, mas quanto ao não deverem nada a ninguém, deixou pura e simplesmente de ser a verdade dos factos.

Se porventura ainda não deram por isso, todos e cada um deve e muito, podem dizer que não fizeram as dividas, que não sabem a quem, é verdade, mas alguém as fez, sem necessidade de aval nem assinatura, não pela calada da noite mas pelas conveniências do poder e de o manter a todo o custo.

Dirão esses que as dividas são resultado do desenvolvimento, em proveito do bem comum, não há mentira maior, as dívidas foram feitas no proveito de uma classe politica e dos amigos, em proveito de umas poucas centenas e colocadas à responsabilidade de serem pagas por muitos milhares que só delas tomaram conhecimento quando lhes foi exigido pagamento.

Se fosse um seu vizinho que contraísse uma divida em seu nome, sem o seu conhecimento, nem aval, mais não lhe restaria que o acusar de crime e o assunto ser encaminhado para um qualquer tribunal para ser resolvido como simples caso de delito comum.

Sendo muitos os que fizeram as dividas, desde a esquerda à direita, uma esquerda que se escuda de nunca ter sido poder, outra que durante anos não tem sido outra coisa, uma direita que apregoa um estado social para os mais desfavorecidos e indefesos, com passagem pelo centro reivindicador de social-democracia, desde os tempos de um primeiro-ministro alpendorado hoje no primeiro cargo da Nação, todos eles, tudo tem transformado em miséria social, por isso não estamos alegadamente perante um simples caso de delito comum, estamos perante um caso de crime organizado.

 

 

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