Os eleitores eleitos
Opinião » 2012-12-07 » João António
Não é no poder local que se ganha honestamente pecúlio que tire o pé da lama a quem quer que seja, nem lugar de continuidade pelo bom desempenho, pois qualquer comissão política partidária nacional, para alcançar mais uma mão cheia de votos a nível local ou regional, não descura a colocação à cabeça das listas de figuras que não tendo nada a ver com as terras, são no mínimo conhecidas, pela sua constante presença nas televisões como comentadores, seja de política, na justiça ou no futebol.
Quase ninguém está no desempenho de funções para servir unicamente os desígnios de serviço público como vemos anunciado no dia-a-dia, e é razoável que assim seja: quem trabalha para o bem das populações deve ser pago por isso, devia ser bem pago por isso.
Também não acredito muito nos que deixam um trabalho bem renumerado no sector privado para se dedicarem à causa pública, muito pior renumerados. Não acredito que sejam completamente parvos, apenas querem fazer os outros.
Nem acredito que esta restruturação de freguesias leve a algum lad financeiramente não terá qualquer significado, na qualidade do serviço prestado não resultam benefícios para as populações, os prometidos suplementos financeiros não passarão de miragens.
Acredito, sim, que nos custarão alguns milhões de euros a empossada comissão técnica, os pareceres encomendados, os estudos elaborados, a alteração dos registos das freguesias agregadas ou extintas, as alterações dos registos dos concelhos. Sim, porque os mapas, os documentos, as bandeiras, os contratos de serviços e muitas outras coisas terão de ser alteradas, para ficarem em conformidade.
Arrisco dizer, e não estarei muito fora da verdade, que a poupança realizada com o encolhimento das juntas de freguesia nos vai custar 500 milhões de euros. Com tal servicinho bem podiam limpar as mãos à parede.
Os eleitores eleitos
Opinião » 2012-12-07 » João AntónioNão é no poder local que se ganha honestamente pecúlio que tire o pé da lama a quem quer que seja, nem lugar de continuidade pelo bom desempenho, pois qualquer comissão política partidária nacional, para alcançar mais uma mão cheia de votos a nível local ou regional, não descura a colocação à cabeça das listas de figuras que não tendo nada a ver com as terras, são no mínimo conhecidas, pela sua constante presença nas televisões como comentadores, seja de política, na justiça ou no futebol.
Quase ninguém está no desempenho de funções para servir unicamente os desígnios de serviço público como vemos anunciado no dia-a-dia, e é razoável que assim seja: quem trabalha para o bem das populações deve ser pago por isso, devia ser bem pago por isso.
Também não acredito muito nos que deixam um trabalho bem renumerado no sector privado para se dedicarem à causa pública, muito pior renumerados. Não acredito que sejam completamente parvos, apenas querem fazer os outros.
Nem acredito que esta restruturação de freguesias leve a algum lad financeiramente não terá qualquer significado, na qualidade do serviço prestado não resultam benefícios para as populações, os prometidos suplementos financeiros não passarão de miragens.
Acredito, sim, que nos custarão alguns milhões de euros a empossada comissão técnica, os pareceres encomendados, os estudos elaborados, a alteração dos registos das freguesias agregadas ou extintas, as alterações dos registos dos concelhos. Sim, porque os mapas, os documentos, as bandeiras, os contratos de serviços e muitas outras coisas terão de ser alteradas, para ficarem em conformidade.
Arrisco dizer, e não estarei muito fora da verdade, que a poupança realizada com o encolhimento das juntas de freguesia nos vai custar 500 milhões de euros. Com tal servicinho bem podiam limpar as mãos à parede.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
» Hélder Dias
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» 2024-03-08
» Jorge Carreira Maia
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» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |