O drama do desemprego
Opinião » 2014-03-07 » Carlos Ramos
Portugal vive uma experiência humana dramática, marcada pela ausência de oferta de trabalho/emprego. A ausência de oferta de emprego face à procura denuncia uma das maiores calamidades sociais em Portugal. As taxas de desemprego entre os jovens é extremamente preocupante e grave para a consistência da identidade e autonomia nacional. A taxa de desemprego no nosso concelho caminha para rumos imprevisíveis e preocupantes. É necessário inverter este rumo e tornarmo-nos solidários e cooperantes.
Nos anos 90, Jeremy Rifkin (1995) publicou um livro intitulado ”O Fim dos Empregos”, no qual relatava a experiência nefasta da crise do emprego. O autor analisava friamente o problema social do emprego e desemprego a nível mundial e os efeitos nefastos para a economia. É certo que as decisões para inverter tal possibilidade foram quase inexistentes. A lógica capitalista e ultra liberal continuaram a governar o mundo ocidental na criação de riqueza, descurando a relação de equilíbrio produção/consumo sustentável.
Na última conferência da OIT (5–22 junho), no discurso de abertura, o Diretor Geral, Guy Ryder, foi bem elucidativo ao dizer: ”a mais importante e alarmante questão que hoje em dia se faz no mundo do trabalho é como vamos criar emprego”. E o mais alarmante da intervenção de Guy Ryder foi quando disse, a este respeit ”não há soluções disponíveis”.
A sociedade do conhecimento, que ajudou a formar indivíduos mais capacitados a nível científico, tecnológico e cultural, não conseguiu inverter a previsão negativa da empregabilidade. Infelizmente, os dados disponíveis vêm demonstrando que, com o crescente desenvolvimento tecnológico, as necessidades massivas de mão de obra são cada vez mais desnecessárias.
A sociedade que vive em contexto de taxas elevadíssimas de desemprego corre o risco de se tornar doente e asfixiante. A falta de emprego traz em si a insegurança perante o futuro e daí o medo da decisão. A ansiedade e o pânico do ”como vou pagar a renda da casa, onde vou buscar o pão para alimentar os filhos, que educação escolar, que saúde, etc.”, são assustadores naqueles que vivem o drama sufocante do desemprego ou do perigo iminente do mesmo.
Entre nós, o drama do desemprego é uma realidade. Precisamos de emprego… emprego… emprego! Precisamos de atrair e estimular a fixação de empresas que criem emprego. Precisamos de apoiar as instituições locais, as empresas locais, os comerciantes locais, etc. O trabalho liberta e realiza, pelo trabalho a humanidade continua a bondade do Deus Criador (Gen. 1).
O drama do desemprego
Opinião » 2014-03-07 » Carlos RamosPortugal vive uma experiência humana dramática, marcada pela ausência de oferta de trabalho/emprego. A ausência de oferta de emprego face à procura denuncia uma das maiores calamidades sociais em Portugal. As taxas de desemprego entre os jovens é extremamente preocupante e grave para a consistência da identidade e autonomia nacional. A taxa de desemprego no nosso concelho caminha para rumos imprevisíveis e preocupantes. É necessário inverter este rumo e tornarmo-nos solidários e cooperantes.
Nos anos 90, Jeremy Rifkin (1995) publicou um livro intitulado ”O Fim dos Empregos”, no qual relatava a experiência nefasta da crise do emprego. O autor analisava friamente o problema social do emprego e desemprego a nível mundial e os efeitos nefastos para a economia. É certo que as decisões para inverter tal possibilidade foram quase inexistentes. A lógica capitalista e ultra liberal continuaram a governar o mundo ocidental na criação de riqueza, descurando a relação de equilíbrio produção/consumo sustentável.
Na última conferência da OIT (5–22 junho), no discurso de abertura, o Diretor Geral, Guy Ryder, foi bem elucidativo ao dizer: ”a mais importante e alarmante questão que hoje em dia se faz no mundo do trabalho é como vamos criar emprego”. E o mais alarmante da intervenção de Guy Ryder foi quando disse, a este respeit ”não há soluções disponíveis”.
A sociedade do conhecimento, que ajudou a formar indivíduos mais capacitados a nível científico, tecnológico e cultural, não conseguiu inverter a previsão negativa da empregabilidade. Infelizmente, os dados disponíveis vêm demonstrando que, com o crescente desenvolvimento tecnológico, as necessidades massivas de mão de obra são cada vez mais desnecessárias.
A sociedade que vive em contexto de taxas elevadíssimas de desemprego corre o risco de se tornar doente e asfixiante. A falta de emprego traz em si a insegurança perante o futuro e daí o medo da decisão. A ansiedade e o pânico do ”como vou pagar a renda da casa, onde vou buscar o pão para alimentar os filhos, que educação escolar, que saúde, etc.”, são assustadores naqueles que vivem o drama sufocante do desemprego ou do perigo iminente do mesmo.
Entre nós, o drama do desemprego é uma realidade. Precisamos de emprego… emprego… emprego! Precisamos de atrair e estimular a fixação de empresas que criem emprego. Precisamos de apoiar as instituições locais, as empresas locais, os comerciantes locais, etc. O trabalho liberta e realiza, pelo trabalho a humanidade continua a bondade do Deus Criador (Gen. 1).
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
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» 2024-03-08
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» 2024-03-18
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