Indústria agroalimentar
Opinião » 2014-03-21 » Carlos Ramos
A riqueza agrícola e a força das casas agrícolas contribuíram para o crescimento demográfico do concelho. Muitas pessoas deslocavam-se para Torres Novas na altura das campanhas agrícolas para ganharem o seu sustento. Hoje, o nosso concelho goza de grande pluralidade, também devido a esta migração interna das zonas de Pombal, Ansião, Casa Branca. E tantas outras culturas portuguesas estão tão bem representadas entre nós. O concelho goza da riqueza cultural do Portugal regional.
As férias de verão eram aproveitadas pelos adolescentes e jovens para trabalharem, igualmente, nas campanhas do tomate, da uva, da maçã, do figo, etc. Muitos jovens ganhavam nas férias o necessário para fazer face às despesas escolares. O trabalho juvenil constituía uma riqueza em termos de convívio e de aprendizagem da disciplina do trabalho. Muitas casas agrícolas recebiam os jovens, também, com espírito solidário com os mesmos. Lembro-me do trabalho que desenvolvi na quinta de Caniços, na casa agrícola do Pedro Maia, etc. Bons tempos, de aprendizagem e de convívio.
Nos anos 70 e 80 muitos foram os jovens que trabalharam na fábrica Unital. Referência na indústria agro-alimentar que dava os primeiros passos entre nós. A Torrejana, as destilarias, lagares familiares, etc., tinham grande dinâmica na produção e na empregabilidade. A indústria agrícola tinha um peso social muito forte. A agricultura era uma marca do concelho.
Com a entrada na CEE a indústria agrícola começou a morrer. Uma parte significativa da população começou a afastar-se da agricultura, os jovens deixaram de ter trabalho durante o período de férias escolares, etc. Novos ventos sopraram e novas dinâmicas surgiram.
Atualmente, a indústria alimentar começa a ganhar fôlego e peso na economia local. No nó da Zibreira, em Riachos, etc., a indústria agrícola começa a ser uma referência a nível nacional e internacional. A empregabilidade nesta área tem vindo a aumentar e o escoamento da produção local a tornar-se mais visível. Muitos jovens candidataram-se a projetos agrícolas comparticipados pelos fundos comunitários (estão aprovados projetos na grandeza dos 8 milhões de euros). Estufas de produtos hortícolas estão hoje presentes no panorama do concelho. A agricultura está a ressurgir e com imensas potencialidades económicas no território. Os fundos comunitários para esta área são reais e possíveis. Há que ter vontade e imaginação, bem precisas para fazer face ao desemprego.
Indústria agroalimentar
Opinião » 2014-03-21 » Carlos RamosA riqueza agrícola e a força das casas agrícolas contribuíram para o crescimento demográfico do concelho. Muitas pessoas deslocavam-se para Torres Novas na altura das campanhas agrícolas para ganharem o seu sustento. Hoje, o nosso concelho goza de grande pluralidade, também devido a esta migração interna das zonas de Pombal, Ansião, Casa Branca. E tantas outras culturas portuguesas estão tão bem representadas entre nós. O concelho goza da riqueza cultural do Portugal regional.
As férias de verão eram aproveitadas pelos adolescentes e jovens para trabalharem, igualmente, nas campanhas do tomate, da uva, da maçã, do figo, etc. Muitos jovens ganhavam nas férias o necessário para fazer face às despesas escolares. O trabalho juvenil constituía uma riqueza em termos de convívio e de aprendizagem da disciplina do trabalho. Muitas casas agrícolas recebiam os jovens, também, com espírito solidário com os mesmos. Lembro-me do trabalho que desenvolvi na quinta de Caniços, na casa agrícola do Pedro Maia, etc. Bons tempos, de aprendizagem e de convívio.
Nos anos 70 e 80 muitos foram os jovens que trabalharam na fábrica Unital. Referência na indústria agro-alimentar que dava os primeiros passos entre nós. A Torrejana, as destilarias, lagares familiares, etc., tinham grande dinâmica na produção e na empregabilidade. A indústria agrícola tinha um peso social muito forte. A agricultura era uma marca do concelho.
Com a entrada na CEE a indústria agrícola começou a morrer. Uma parte significativa da população começou a afastar-se da agricultura, os jovens deixaram de ter trabalho durante o período de férias escolares, etc. Novos ventos sopraram e novas dinâmicas surgiram.
Atualmente, a indústria alimentar começa a ganhar fôlego e peso na economia local. No nó da Zibreira, em Riachos, etc., a indústria agrícola começa a ser uma referência a nível nacional e internacional. A empregabilidade nesta área tem vindo a aumentar e o escoamento da produção local a tornar-se mais visível. Muitos jovens candidataram-se a projetos agrícolas comparticipados pelos fundos comunitários (estão aprovados projetos na grandeza dos 8 milhões de euros). Estufas de produtos hortícolas estão hoje presentes no panorama do concelho. A agricultura está a ressurgir e com imensas potencialidades económicas no território. Os fundos comunitários para esta área são reais e possíveis. Há que ter vontade e imaginação, bem precisas para fazer face ao desemprego.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
» Hélder Dias
Eleições "livres"... |
» 2024-03-08
» Jorge Carreira Maia
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia |
» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |