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Parlapié europeu

Opinião  »  2014-05-29  »  Adelino Pires

Houve eleições para o ”Parlapié Europeu”, que é assim como que o prémio de consolação para alguns políticos frustrados, cansados, ou que passaram ao lado de uma grande carreira e, como tal, ficam do lado de uma boa carteira.

Em Portugal, dos 10 milhões de habitantes e, ao que dizem, mais de 9 milhões de eleitores, apenas votaram 3 milhões de pessoas. Pouco mais de 30%.

O PS e o PSD/CDS terão tido, em conjunto, 60% dos votos dos eleitores que votaram, ou seja, apenas 20% de todos os que o poderiam fazer.

Dizendo doutro modo, dois em cada três eleitores não votaram e apenas dois em cada dez portugueses votaram nos chamados ”partidos do arco da governação” (PS, PSD/CDS).

Vamos ser claros: temos sido (des)governados, alternadamente, por uma minoria dominante e não por uma maioria qualificada, como nos querem fazer crer.

A maioria, essa sim, é a dos portugueses que, entre o que se lhes oferece, pode não saber o que quer, mas, decididamente, não quer o que já sabe de cor.

É o rotativismo do século XXI. Tal como o do século XIX, na sequência da revolução liberal e da regeneração, a que se seguiu a agonia da monarquia, o regabofe da Primeira República, e uma ditadura, supostamente para pôr a casa em ordem, mas que, afinal, deu no que deu.

Desta vez, este rotativismo parece ter os dias contados e as próximas legislativas prometem.

É tempo do xadrez político ser jogado com outras peças. Sem torres, bispos ou cavalos, mas, sobretudo, sem reis nem rainhas vassalos da Prússia. Agora sim, é tempo dos peões assumirem o xeque-mate!

 

 

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