Para quê um jornal?
Um jornal na mesa de um café, numa esplanada, no banco da praça, na sala de espera do consultório, no assento do autocarro, naquele lugar solitário onde a vontade se apaga todo o cobarde faz força todo o valente se … Um telemóvel não é a mesma coisa, ainda que a um ecrã minúsculo, cheguem ao minuto todas as notícias do mundo, dos mais variados temas, no mesmo espaço da máquina fotográfica capaz de revelar ao mundo a imagem indiscreta dum segundo, quando não o filme, o gps, e muitos outros gadgets que viagem à velocidade impossível da luz… Tudo ao contrário destas notícias que se esperam com impaciência porque têm dia e hora marcada. Ver o cartoon semanal. A crónica daquele amigo de que se gosta, as palavras do outro que se lêem para melhor estar em desacordo. As notícias que, felizmente, não têm importância para dar a volta ao mundo, apenas porque são locais e por isso mesmo mais importantes, como dizia o poeta, que dizia também que o rio da sua aldeia era maior que o Tejo embora muito mais pequeno que o Tejo. As boas festas dos comerciantes aos estimados clientes. O obituário onde fazemos a média dos que já lá vão com a quantidade dos anos que ainda faltam para lá chegar. Um jornal, mesmo depois de lido, pode-se colecionar, ou ter mil e uma outras utilizações, com o som agradável do ruge ruge das folhas que se dobram e desdobram. E toda esta matemática, todo este pulsar da nossa terra, todas estas formas de mostramos aos outros que somos nós, toda esta expectativa semanal, pela módica quantia de cinquenta cêntimos…
Parabéns ao Torrejano, venham mais vinte…
Para quê um jornal?
Um jornal na mesa de um café, numa esplanada, no banco da praça, na sala de espera do consultório, no assento do autocarro, naquele lugar solitário onde a vontade se apaga todo o cobarde faz força todo o valente se … Um telemóvel não é a mesma coisa, ainda que a um ecrã minúsculo, cheguem ao minuto todas as notícias do mundo, dos mais variados temas, no mesmo espaço da máquina fotográfica capaz de revelar ao mundo a imagem indiscreta dum segundo, quando não o filme, o gps, e muitos outros gadgets que viagem à velocidade impossível da luz… Tudo ao contrário destas notícias que se esperam com impaciência porque têm dia e hora marcada. Ver o cartoon semanal. A crónica daquele amigo de que se gosta, as palavras do outro que se lêem para melhor estar em desacordo. As notícias que, felizmente, não têm importância para dar a volta ao mundo, apenas porque são locais e por isso mesmo mais importantes, como dizia o poeta, que dizia também que o rio da sua aldeia era maior que o Tejo embora muito mais pequeno que o Tejo. As boas festas dos comerciantes aos estimados clientes. O obituário onde fazemos a média dos que já lá vão com a quantidade dos anos que ainda faltam para lá chegar. Um jornal, mesmo depois de lido, pode-se colecionar, ou ter mil e uma outras utilizações, com o som agradável do ruge ruge das folhas que se dobram e desdobram. E toda esta matemática, todo este pulsar da nossa terra, todas estas formas de mostramos aos outros que somos nós, toda esta expectativa semanal, pela módica quantia de cinquenta cêntimos…
Parabéns ao Torrejano, venham mais vinte…
![]() Se é adquirido que com o 25 de Abril de 1974, as mulheres alcançaram o reconhecimento dos seus direitos mais fundamentais, exigindo a igualdade na vida, entre mulheres e homens, certo é, que fora o que seria obrigatório conceder, com o objectivo de serenar os ânimos reivindicativos femininos, praticamente tudo continua por fazer. |
![]() Por estranho que pareça, houve um tempo em que se ia ao restaurante sobretudo para comer. Sim, também para conviver, comemorar, fazer negócios, mas sempre com o prazer da boa mesa como alvo. Nós, portugueses, para além de comer adoramos falar sobre o que comemos, nem que seja para lembrar, com a expressão lúbrica do lobo dos desenhos animados, o maravilhoso cabrito com grelos que comemos há 20 anos. |
![]() A noticia teve origem na informação prestada em reunião de câmara pelo vice-presidente da mesma: aeroporto internacional, 4 Kms de pista, 160 voos/dia, 200 milhões de investimento, etc.. E foi apresentada com pompa e circunstância, uma grande mais valia para Torres Novas e arredores. |
![]() E de repente, quando somos agradavelmente surpreendidos por um montante razoável em euros de que não estávamos à espera, a reação é de espanto e de alegria. Faz falta, é sempre bem vindo. A partir do momento em que recebemos tão agradável notícia, impõe-se um pensamento … o que fazer com todo o dinheiro recebido? |
![]() O Dia de São Valentim é, à semelhança do Carnaval, do Dia da Mulher, do Dia da Aproximação do Pi ou do próprio Dia do Pi, uma celebração à qual não foi atribuída o estatuto de feriado e, como tal, não é respeitada no agregado de festividades. |
![]() Olá! O meu nome é Ana, mas podes tratar-me por “caloira” num tom agressivo e um tanto incomodativo ou, se preferires, “besta”, acompanhado com “Enche vinte!” entoado de um modo pouco sugestivo. |
![]() 1. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS. O que se tem vindo a saber da Caixa Geral de Depósitos dá razão aos que, na União Europeia, julgam ser necessário impor uma espécie de protectorado aos países do sul da Europa. |
![]() Tento fazer este exercício: o que é que as pessoas que não conhecem Torres Novas ficaram a saber sobre o nosso concelho, depois de lerem o artigo publicitário disfarçado de reportagem, que saiu no sábado numa alegada revista, de um honrado semanário nacional? Ora bem. |
![]() Foi recentemente colocado em discussão pública (já terminada) o Plano Estratégico Educativo Municipal para os próximos 4 anos. Este plano é da responsabilidade da autarquia, que o encomendou a um centro de estudos da Universidade Nova de Lisboa coordenado pelo professor David Justino. |
![]() O “Gui” que não é Gui, torrejano que não é torrejano, miúdo que já não é miúdo, vagueia pela cidade durante o dia e noite absorvido pelos seus pensamentos, com um olhar vago, distante. |
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Quim |
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Lições de História |
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O Ribatejo foi, mais uma vez, adiado |
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Lisboetas? |
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Caixa, Marcelo, Venezuela e Papa |