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"Na presta, mas arremedeia..."

Opinião  »  2014-11-14  »  Adelino Pires

No passado sábado, o Museu Municipal Carlos Reis, agora com a nova dinâmica da Margarida Moleiro e da sua equipa, brindou-nos com a presença de José Luís Peixoto em Torres Novas. Segundo o próprio, pela primeira vez e logo num local que vai direitinho para o top dos lugares de apresentação dos seus livros.

Salas cheias, caras habituais nestas andanças, mas também gente que veio de propósito ao evento. A provar que as pessoas aparecem desde que haja motivos para tal.

O enquadramento foi perfeito. Em plena sala da exposição permanente, tendo como pano de fundo algumas das obras mais significativas do pintor torrejano, José Luís Peixoto falou das suas Galveias: a terra que o viu nascer e o título do seu último livro. Falou das gentes e lugares de um Alentejo despovoado, que poderia ser ali ou em qualquer outro local. Do país desigual. Do Zé Luís que não esquece que foi e do José Luís que, ainda hoje, não sabe se o quer ser.

Ao ouvi-lo falar, ou antes, ao ouvi-lo conversar, lembrei-me de um outro conversador nato, grande contador de histórias e escritor de livros, também alentejano. Lembrei-me de Manuel da Fonseca.

Não que o estilo seja o mesmo ou que a escrita se confunda. Mas só alguém com vivências provincianas, no melhor dos sentidos, pode escrever e falar sobre as gentes e os lugares como um escritor da urbe nunca conseguirá fazer.

Daí que ouvi-lo falar da ”Banda da Galveia, que na presta mas arremedeia”, é escutar um hino de louvor a todas as colectividades e instituições do interior, que ousam resistir e não desistir.

Eu por cá me vou arremediando com as minhas leituras e ”Galveias” está já à mão de semear. Como as gentes da terra do Zé Luis.

 

 

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