Comboios
Opinião » 2014-12-12 » António Gomes
Tem nos seus quadros cerca de 1000 trabalhadores colocados em várias localidades distribuídos pelo País, cuja maior concentração é no Entroncamento, cerca de 500. Um número significativo reside no concelho de Torres Novas e noutros concelhos limítrofes.
Para além de assegurar toda a reparação dos comboios da CP, realiza trabalhos para outros clientes nacionais e internacionais, é uma empresa exportadora na área de metalomecânica pesada (vagons) e de serviços técnicos pioneiros para a manutenção de veículos ferroviários. Do ponto de vista económico, é uma empresa equilibrada.
A segurança, qualidade e fiabilidade do material ferroviário é condição primeira para o êxito deste tipo de transporte e é a EMEF que dá essa garantia. A experiência, o conhecimento, o domínio destes trabalhos só é assegurado em Portugal pelos trabalhadores desta empresa - mais ninguém pode dar essa garantia.
A CP, quando apregoa melhorias nos resultados económicos e no aumento de passageiros transportados, deveria lembrar-se desta empresa: só a EMEF pode garantir à CP a qualidade e segurança verificada até hoje.
Apesar da ausência de investimento em comboios novos e na manutenção dos atuais (comboios pendulares), a qualidade oferecida tem-se mantido e isso deveria obrigar o governo a olhar para esta empresa como uma empresa estratégica para o país, para a economia nacional, para a mobilidade de milhões de pessoas por ano.
O governo do PSD/CDS vem agora colocar no Orçamento de Estado 2015 o objetivo da privatização. Não se conhecem razões justificativas para tal decisão, pelo que só existe uma: razões ideológicas e nada mais. É preciso acabar o programa de privatizações e aí a direita não quer saber de mais nada, privatiza-se e pronto.
Segurança, qualidade, fiabilidade, postos de trabalho, direitos dos trabalhadores, interesse nacional, nada disso interessa: é a agenda privatizadora.
Há um pequeno senão em que o governo não faz contas: são os trabalhadores que não estão disponíveis para abdicar do seu posto de trabalho, dos seus direitos, da sua empresa pública de interesse nacional e isso vai fazer a diferença.
Muitos podem fazer o trabalho, mas só estes na EMEF dão as garantias de que o País precisa e os passageiros têm direito.
Comboios
Opinião » 2014-12-12 » António GomesTem nos seus quadros cerca de 1000 trabalhadores colocados em várias localidades distribuídos pelo País, cuja maior concentração é no Entroncamento, cerca de 500. Um número significativo reside no concelho de Torres Novas e noutros concelhos limítrofes.
Para além de assegurar toda a reparação dos comboios da CP, realiza trabalhos para outros clientes nacionais e internacionais, é uma empresa exportadora na área de metalomecânica pesada (vagons) e de serviços técnicos pioneiros para a manutenção de veículos ferroviários. Do ponto de vista económico, é uma empresa equilibrada.
A segurança, qualidade e fiabilidade do material ferroviário é condição primeira para o êxito deste tipo de transporte e é a EMEF que dá essa garantia. A experiência, o conhecimento, o domínio destes trabalhos só é assegurado em Portugal pelos trabalhadores desta empresa - mais ninguém pode dar essa garantia.
A CP, quando apregoa melhorias nos resultados económicos e no aumento de passageiros transportados, deveria lembrar-se desta empresa: só a EMEF pode garantir à CP a qualidade e segurança verificada até hoje.
Apesar da ausência de investimento em comboios novos e na manutenção dos atuais (comboios pendulares), a qualidade oferecida tem-se mantido e isso deveria obrigar o governo a olhar para esta empresa como uma empresa estratégica para o país, para a economia nacional, para a mobilidade de milhões de pessoas por ano.
O governo do PSD/CDS vem agora colocar no Orçamento de Estado 2015 o objetivo da privatização. Não se conhecem razões justificativas para tal decisão, pelo que só existe uma: razões ideológicas e nada mais. É preciso acabar o programa de privatizações e aí a direita não quer saber de mais nada, privatiza-se e pronto.
Segurança, qualidade, fiabilidade, postos de trabalho, direitos dos trabalhadores, interesse nacional, nada disso interessa: é a agenda privatizadora.
Há um pequeno senão em que o governo não faz contas: são os trabalhadores que não estão disponíveis para abdicar do seu posto de trabalho, dos seus direitos, da sua empresa pública de interesse nacional e isso vai fazer a diferença.
Muitos podem fazer o trabalho, mas só estes na EMEF dão as garantias de que o País precisa e os passageiros têm direito.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
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