A Grécia, aqui tão perto
Opinião » 2015-01-22 » António Gomes
A confirmarem-se os resultados eleitorais que as sondagens apontam, vitória eleitoral do Syriza, da esquerda grega, estes podem muito bem ser o princípio do novo, do cortar as amarras que nos tolhem os movimentos há demasiado tempo. Precisamos todos de respirar o ar puro que sopra do país que inventou a democracia.
Milhões de trabalhadores e trabalhadoras, de jovens sem emprego e sem futuro, de desempregados/as sem esperança, desiludidos com a política, desacreditados de tudo, resignados à situação de impotência, incapazes de levantar a cruz que carregam como se fossem culpados pela sua própria situação, podem ver a esperança renascer. É preciso voltar a acreditar que vale a pena a luta contra as injustiças, que há outro caminho que não o preto e branco, há alternativa à austeridade que nos impuseram como inevitável. Na Grécia há uma esquerda que não se conforma, que não atira a toalha ao chão.
Se acreditarmos que não vai ser sempre assim, que pode ser diferente, como estão a demonstrar os gregos, então a coisa muda mesmo.
O capitalismo internacional, as instituições europeias e mundiais que o representam, ”os de cima”, demonstram um nervosismo invulgar, o medo de perderem os seus privilégios, os seus negócios, as suas rendas enormes, o património que arrebanharam à custa da miséria e da exploração de milhões de homens e mulheres. Eles temem que a Grécia seja o princípio e se alastre a outros países e a outros povos, e isso leva-os a desenvolver a maior chantagem sobre os eleitores jamais vista: tudo vale para que o povo grego no próximo domingo não decida em liberdade, eles querem apenas o preto ou o branco, mas o arco iris é muito mais do que isso.
Também em Portugal se precisa destes ventos. É preciso voltar a acreditar, voltar a confiar, um novo ciclo político pode vir aí.
A Grécia, aqui tão perto
Opinião » 2015-01-22 » António GomesA confirmarem-se os resultados eleitorais que as sondagens apontam, vitória eleitoral do Syriza, da esquerda grega, estes podem muito bem ser o princípio do novo, do cortar as amarras que nos tolhem os movimentos há demasiado tempo. Precisamos todos de respirar o ar puro que sopra do país que inventou a democracia.
Milhões de trabalhadores e trabalhadoras, de jovens sem emprego e sem futuro, de desempregados/as sem esperança, desiludidos com a política, desacreditados de tudo, resignados à situação de impotência, incapazes de levantar a cruz que carregam como se fossem culpados pela sua própria situação, podem ver a esperança renascer. É preciso voltar a acreditar que vale a pena a luta contra as injustiças, que há outro caminho que não o preto e branco, há alternativa à austeridade que nos impuseram como inevitável. Na Grécia há uma esquerda que não se conforma, que não atira a toalha ao chão.
Se acreditarmos que não vai ser sempre assim, que pode ser diferente, como estão a demonstrar os gregos, então a coisa muda mesmo.
O capitalismo internacional, as instituições europeias e mundiais que o representam, ”os de cima”, demonstram um nervosismo invulgar, o medo de perderem os seus privilégios, os seus negócios, as suas rendas enormes, o património que arrebanharam à custa da miséria e da exploração de milhões de homens e mulheres. Eles temem que a Grécia seja o princípio e se alastre a outros países e a outros povos, e isso leva-os a desenvolver a maior chantagem sobre os eleitores jamais vista: tudo vale para que o povo grego no próximo domingo não decida em liberdade, eles querem apenas o preto ou o branco, mas o arco iris é muito mais do que isso.
Também em Portugal se precisa destes ventos. É preciso voltar a acreditar, voltar a confiar, um novo ciclo político pode vir aí.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
|
Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
» Hélder Dias
Eleições "livres"... |
» 2024-03-08
» Jorge Carreira Maia
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia |
» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |