Abriu-se a caixa
Opinião » 2015-01-22 » mg teste
Bem. Começou bem, com inquietação sobre qualquer coisa que está para acontecer e que não se sabe ainda, mas que vale a pena, porque essa coisa é que é linda. Sintomático? Veremos. Como diz o poeta, não se mete o barco ao mar para ficar pelo caminho. Esta abertura foi servida pelo grupo convidado, ”Au-Akazu”, que fez a primeira parte. Em boa hora, porque conseguiram criar um ambiente agradável e promissor, através de uma presença e de uma voz feminina convicta e envolvente, acompanhada por boas prestações de guitarra e de viola, sobre um suporte rítmico discreto e fundamental. Sempre belo ”barco negro”, a fechar.
”La Fontinha”. Uma viagem musical bem sentida e bem guiada, por universos melódicos tão variados como a música tradicional portuguesa de raiz alentejana e ribatejana, a de intervenção, o fado ou o tango de origem argentina. A evolução grande na riqueza de ”nuances” da voz feminina, e de expressão de corpo, permitem-lhe oferecer momentos mágicos, quando a modéstia e natural inibição se distraem. Outros momentos notáveis de sensibilidade, conjunção e liberdade expressiva, como no tema ”sei de um rio”, que é um fado, onde a viola, as teclas e a braguesa se soltaram em apontamentos criativos individuais espontâneos, emotivos, para além, como é mais frequente acontecerem no jazz. Muito bom.
Bem hajam.
Bem acolhido pelo público, numa sala quase completa, este foi o primeiro de um conjunto de espetáculos programados para a Temporada de Música, em práticas alternativas, que decorrerá naquele espaço até Julho de 2015.
Carlos Clara
Abriu-se a caixa
Opinião » 2015-01-22 » mg testeBem. Começou bem, com inquietação sobre qualquer coisa que está para acontecer e que não se sabe ainda, mas que vale a pena, porque essa coisa é que é linda. Sintomático? Veremos. Como diz o poeta, não se mete o barco ao mar para ficar pelo caminho. Esta abertura foi servida pelo grupo convidado, ”Au-Akazu”, que fez a primeira parte. Em boa hora, porque conseguiram criar um ambiente agradável e promissor, através de uma presença e de uma voz feminina convicta e envolvente, acompanhada por boas prestações de guitarra e de viola, sobre um suporte rítmico discreto e fundamental. Sempre belo ”barco negro”, a fechar.
”La Fontinha”. Uma viagem musical bem sentida e bem guiada, por universos melódicos tão variados como a música tradicional portuguesa de raiz alentejana e ribatejana, a de intervenção, o fado ou o tango de origem argentina. A evolução grande na riqueza de ”nuances” da voz feminina, e de expressão de corpo, permitem-lhe oferecer momentos mágicos, quando a modéstia e natural inibição se distraem. Outros momentos notáveis de sensibilidade, conjunção e liberdade expressiva, como no tema ”sei de um rio”, que é um fado, onde a viola, as teclas e a braguesa se soltaram em apontamentos criativos individuais espontâneos, emotivos, para além, como é mais frequente acontecerem no jazz. Muito bom.
Bem hajam.
Bem acolhido pelo público, numa sala quase completa, este foi o primeiro de um conjunto de espetáculos programados para a Temporada de Música, em práticas alternativas, que decorrerá naquele espaço até Julho de 2015.
Carlos Clara
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia |