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Abriu-se a caixa

Opinião  »  2015-01-22  »  mg teste

A abertura da chamada Caixa de Cultura aconteceu na tarde do passado domingo, dia 18 de Janeiro, no Estúdio Alfa do Hotel dos Cavaleiros.

Bem. Começou bem, com inquietação sobre qualquer coisa que está para acontecer e que não se sabe ainda, mas que vale a pena, porque essa coisa é que é linda. Sintomático? Veremos. Como diz o poeta, não se mete o barco ao mar para ficar pelo caminho. Esta abertura foi servida pelo grupo convidado, ”Au-Akazu”, que fez a primeira parte. Em boa hora, porque conseguiram criar um ambiente agradável e promissor, através de uma presença e de uma voz feminina convicta e envolvente, acompanhada por boas prestações de guitarra e de viola, sobre um suporte rítmico discreto e fundamental. Sempre belo ”barco negro”, a fechar.

”La Fontinha”. Uma viagem musical bem sentida e bem guiada, por universos melódicos tão variados como a música tradicional portuguesa de raiz alentejana e ribatejana, a de intervenção, o fado ou o tango de origem argentina. A evolução grande na riqueza de ”nuances” da voz feminina, e de expressão de corpo, permitem-lhe oferecer momentos mágicos, quando a modéstia e natural inibição se distraem. Outros momentos notáveis de sensibilidade, conjunção e liberdade expressiva, como no tema ”sei de um rio”, que é um fado, onde a viola, as teclas e a braguesa se soltaram em apontamentos criativos individuais espontâneos, emotivos, para além, como é mais frequente acontecerem no jazz. Muito bom.

Bem hajam.

Bem acolhido pelo público, numa sala quase completa, este foi o primeiro de um conjunto de espetáculos programados para a Temporada de Música, em práticas alternativas, que decorrerá naquele espaço até Julho de 2015.

Carlos Clara

 

 

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