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Tomé

Opinião  »  2015-02-06  »  João Carlos Lopes

Anuncia-se, nesta edição, a renúncia oficial do cargo de vereador da câmara de Torres Novas por parte de Carlos Tomé. A história das terras deste país não se faz, apenas, por aqueles que detiveram o poder, mas também pelos outros, os que ousaram lutar, lutar sempre. Na política, sobretudo na política, os derrotados não são os que perdem, derrotados são os que desistem de lutar. E Carlos Tomé nunca desistiu, desempenhando o seu papel de vereador durante duas décadas em situações de crescente adversidade e num quadro de inexistência de condições mínimas de funcionamento democrático dos executivos municipais que integrou. Mas o concelho fica a dever-lhe a seriedade e a honestidade que colocou no seu desempenho político e o seu papel, durante anos a fio, de único desafiador do poder instalado, protagonizando uma voz, quase sempre solitária, de denúncia dos desmandos e desvarios. Mas tudo tem um fim e vinte anos não são vinte dias. A obra de vinte anos de governo local socialista, chamemos-lhe assim, corresponde a um ciclo irrepetível de recursos e meios de toda a ordem: foram feitas coisas boas e coisas más, como em todo o lado, mas no contraponto de um ”regime” pouco feito às regras mínimas da democracia, fica a memória de Carlos Tomé como garantia de vigilância na defesa do interesse público. Parece pouco, mas foi muito.

 

 

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2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões »  2024-02-22  »  Jorge Cordeiro Simões

 

 


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