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Crianças com défice de atenção e hiperatividade

Opinião  »  2015-02-19  »  Juvenal Silva

É fundamental observar e compreender porque há crianças que praticamente não se movem, não correm, não são barulhentas e, outras que são ativas, muito ativas e, gostam de correr, gostam de questionar, chamam a tenção, gostam muito de brincar e gritar quando festejam.

Porque será que algumas crianças nunca param e são barulhentas, nunca são capazes de terminar uma tarefa, não se conseguem concentrar, não têm controle sobre si? Porque será que algumas crianças reagem negativamente aos castigos e chegam a ter comportamentos agressivos?

Será que as crianças muito ativas e irrequietas devem de ser rotuladas de hiperativas? Quando se fala de défice de atenção, será de quem? Da criança ou dos educadores?

Começa a ser preocupante a forma como são analisadas e diagnosticadas estas situações, metendo tudo no mesmo saco.

A resposta agora é simples, tudo se resolve com uma droga, a RITALINA.

Uma droga prescrita abusivamente.

De acordo com um relatório publicado pela organização das Nações Unidas, há um aumento dramático na prescrição da RITALINA. O consumo desta droga quadruplicou desde os últimos 10 anos. Muitas crianças mais ou menos barulhentas ou irrequietas estão a tomar esta droga, que pode afetar a saúde a longo prazo. No caso de adolescentes, a Ritalina é perigosa e poderá mais facilmente torná-los vítimas das drogas, abrindo assim a porta para o consumo de outros tipos de drogas.

Os problemas de falta de atenção e, comportamentos indisciplinados na infância, podem ter muitas causas e, bem diferentes.

Remover os sintomas

Drogar uma criança, rotulando-a de hiperativa, para torná-la mais tranquila, é combater sintomas e não a causa do mal. Esta abordagem não corrige o problema, antes pelo contrário, afeta seriamente a saúde da criança, ao ponto de hipotecar o seu futuro para o resto da vida.

Um reconhecido médico Americano, Dr. Doris Rapp, é contundente ao afirmar: ”é uma droga que ajuda muito mais os professores e pais que a própria criança; parece ajudar algumas crianças, acalmando-as, mas variadíssimos estudos demonstram que as crianças assim medicadas, não aprendem melhor”.

Afirma ainda o Dr. Doris Rapp: ”Como poderia ser de outra forma se a criança torna-se mais ou menos sonolenta sob o efeito da droga?

Queremos as crianças a dormir ou a participar numa vida ativa e saudável? Será que existem outras abordagens?

Na próxima edição abordaremos este tema numa perspetiva Naturológica.

Juvenal Silva (Naturopata)

Cédula profissional 62313

 

 

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