A um melhor ano. Eventualmente. - carlos paiva
Opinião » 2021-12-26 » Carlos Paiva"“Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter"
Típico da época, os balanços, as listas, as contas feitas. E, contas feitas, é demasiado deprimente picar a checkbox da desilusão. Os problemas que havia, são os que há, somando os que surgiram entretanto. Seria bonito encerrar pelo menos um pendente, ficava bem.
As inovadoras “sharrow” a precisar de segunda demão, olham para os torrejanos com um ar envergonhado, testemunhas circunstanciais do evidente. Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter.
Entretanto, por motivos de força maior, a vida política nacional vai aquecendo em lume brando. Até se saber para que lado vai cair, é melhor não fazer nada que possa embaraçar o partido. Muito menos balanços ou listas. Natal, passagem de ano, pandemia, e está tudo justificado até às eleições. Os 10 por cento que faltavam resolver, teimam em contrariar o discurso oficial. E o tempo vai passando.
A imagem de harmonia entre município e Renova, continua a ser traída por uma grade metálica, imóvel, irredutível. E o tempo vai passando. É de facto um erro crasso elaborar uma lista, numa altura destas. Talvez terminar uma obra ou outra, desse género dos “90% está feito,” mas que duram e duram e duram, não fosse má ideia. A malta ficava satisfeita, rematavam uns pendentes, sem correr riscos de levantar polémicas inconvenientes. Win win situation. É só uma sugestão.
Gostaria que o próximo ano trouxesse a atenção merecida ao rio Almonda. Gostaria que os torrejanos o exigissem. Gostaria que as dificuldades financeiras dos bombeiros fossem endereçadas com urgência. A metodologia do balão de oxigénio só protela o problema. E lá estou eu a cair no erro das listas. Irra.
Evitando com grande esforço a enumeração, a pressão da época para tal, lembro que a maior facilidade da maioria absoluta é poder fazer. Não há grandes desculpas para não acontecerem coisas. Neste contexto, torna-se difícil justificar 90% da duração da intervenção com os 10% pendentes. Aguardamos com expectativa se acontecem as coisas certas. As necessárias. Porque daquelas que, passado pouco tempo, precisam de uma segunda demão, já temos. Não são precisas mais.
Embora com muitas reservas, desejo sinceramente um ano melhor a todos.
A um melhor ano. Eventualmente. - carlos paiva
Opinião » 2021-12-26 » Carlos Paiva“Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter
Típico da época, os balanços, as listas, as contas feitas. E, contas feitas, é demasiado deprimente picar a checkbox da desilusão. Os problemas que havia, são os que há, somando os que surgiram entretanto. Seria bonito encerrar pelo menos um pendente, ficava bem.
As inovadoras “sharrow” a precisar de segunda demão, olham para os torrejanos com um ar envergonhado, testemunhas circunstanciais do evidente. Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter.
Entretanto, por motivos de força maior, a vida política nacional vai aquecendo em lume brando. Até se saber para que lado vai cair, é melhor não fazer nada que possa embaraçar o partido. Muito menos balanços ou listas. Natal, passagem de ano, pandemia, e está tudo justificado até às eleições. Os 10 por cento que faltavam resolver, teimam em contrariar o discurso oficial. E o tempo vai passando.
A imagem de harmonia entre município e Renova, continua a ser traída por uma grade metálica, imóvel, irredutível. E o tempo vai passando. É de facto um erro crasso elaborar uma lista, numa altura destas. Talvez terminar uma obra ou outra, desse género dos “90% está feito,” mas que duram e duram e duram, não fosse má ideia. A malta ficava satisfeita, rematavam uns pendentes, sem correr riscos de levantar polémicas inconvenientes. Win win situation. É só uma sugestão.
Gostaria que o próximo ano trouxesse a atenção merecida ao rio Almonda. Gostaria que os torrejanos o exigissem. Gostaria que as dificuldades financeiras dos bombeiros fossem endereçadas com urgência. A metodologia do balão de oxigénio só protela o problema. E lá estou eu a cair no erro das listas. Irra.
Evitando com grande esforço a enumeração, a pressão da época para tal, lembro que a maior facilidade da maioria absoluta é poder fazer. Não há grandes desculpas para não acontecerem coisas. Neste contexto, torna-se difícil justificar 90% da duração da intervenção com os 10% pendentes. Aguardamos com expectativa se acontecem as coisas certas. As necessárias. Porque daquelas que, passado pouco tempo, precisam de uma segunda demão, já temos. Não são precisas mais.
Embora com muitas reservas, desejo sinceramente um ano melhor a todos.
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia |