É p’rá esquerda ou p’rá direita?
Opinião » 2015-10-08 » António Gomes
Foram assim as eleições: derrota dos partidos de direita (PSD/CDS): apesar da coligação com que se apresentaram ao eleitorado, perderam a maioria absoluta, perderam mais de 20 deputados e um milhão de votos. A maioria dos votantes retirou-lhes o apoio e a confiança de há quatro anos atrás.
O PS, apesar de ter mais votos do que em 2011, sofreu uma estrondosa derrota, e à vitória por “poucochinho” de Seguro nas Europeias, somou-se uma pesada derrota para António Costa. O caminho ziguezagueante foi fatal, querer falar para esquerda mas apresentar propostas da direita: congelamento das pensões, despedimento por consentimento, ou fazer perigar a segurança social, não é de esquerda, para esta política está lá a direita que a faz melhor que o PS.
Bloco de Esquerda e CDU tiveram resultados vitoriosos, com destaque para o BE, que viu a sua representação parlamentar passar de 8 para 19 deputados/as, resultado dos mais de 550.000 eleitores e eleitoras que lhe confiaram o voto. É um resultado histórico, que significa mais força e mais influência na vida política e social do País.
Também em Torres Novas, a direita saiu derrotada e o BE obteve 14.34% dos votos, cerca de 2.800 votos, posicionando-se como terceira força política no concelho.
Em Riachos, a votação teve a singularidade de em simultâneo se votar também para a Assembleia de Freguesia. Ganhou o PS, que assim vai governar a junta, mas o destaque vai inteirinho para a votação na lista do BE, encabeçada por João Luz, que elegeu 3 autarcas. Assinalável.
Daqui para a frente, a grande expetativa é saber para que lado cai o PS: se viabiliza o governo de direita e as políticas de direita (congelamento de pensões, financiamento da segurança social, contensão dos salários e pensões, …) ou, se pelo contrário, está disponível para políticas que defendam o investimento público, a economia, o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, as pensões e os salários. Continuar no centro, é sinal que cai sempre para a direita.
A ver vamos.
É p’rá esquerda ou p’rá direita?
Opinião » 2015-10-08 » António GomesForam assim as eleições: derrota dos partidos de direita (PSD/CDS): apesar da coligação com que se apresentaram ao eleitorado, perderam a maioria absoluta, perderam mais de 20 deputados e um milhão de votos. A maioria dos votantes retirou-lhes o apoio e a confiança de há quatro anos atrás.
O PS, apesar de ter mais votos do que em 2011, sofreu uma estrondosa derrota, e à vitória por “poucochinho” de Seguro nas Europeias, somou-se uma pesada derrota para António Costa. O caminho ziguezagueante foi fatal, querer falar para esquerda mas apresentar propostas da direita: congelamento das pensões, despedimento por consentimento, ou fazer perigar a segurança social, não é de esquerda, para esta política está lá a direita que a faz melhor que o PS.
Bloco de Esquerda e CDU tiveram resultados vitoriosos, com destaque para o BE, que viu a sua representação parlamentar passar de 8 para 19 deputados/as, resultado dos mais de 550.000 eleitores e eleitoras que lhe confiaram o voto. É um resultado histórico, que significa mais força e mais influência na vida política e social do País.
Também em Torres Novas, a direita saiu derrotada e o BE obteve 14.34% dos votos, cerca de 2.800 votos, posicionando-se como terceira força política no concelho.
Em Riachos, a votação teve a singularidade de em simultâneo se votar também para a Assembleia de Freguesia. Ganhou o PS, que assim vai governar a junta, mas o destaque vai inteirinho para a votação na lista do BE, encabeçada por João Luz, que elegeu 3 autarcas. Assinalável.
Daqui para a frente, a grande expetativa é saber para que lado cai o PS: se viabiliza o governo de direita e as políticas de direita (congelamento de pensões, financiamento da segurança social, contensão dos salários e pensões, …) ou, se pelo contrário, está disponível para políticas que defendam o investimento público, a economia, o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, as pensões e os salários. Continuar no centro, é sinal que cai sempre para a direita.
A ver vamos.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
|
Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
» Hélder Dias
Eleições "livres"... |
» 2024-03-08
» Jorge Carreira Maia
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia |
» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |