A história da gente
Opinião » 2018-04-20 » AnabelaSantos"E que relação há entre a questão, a história, os historiadores, o livro? "
Sem saber muito sobre o assunto, tenho a certeza de que para entendermos melhor o mundo e a nós próprios, é muito importante conhecermos a história da gente e a gente da história.
É o passado que temos em comum que nos serve como referência e nos ajuda a compreender o presente e a preparar o futuro.
Aos historiadores, agradecemos toda a herança com valor incalculável, que nos deixaram e vão deixando em escritos, manuscritos, livros ou em qualquer suporte de leitura e escrita.
Tantos e tantos …. Fernão Lopes, o pai da história de Portugal, que através das suas crónicas, nos relatou acontecimentos extraordinários do séc. XVI, João de Barros, Alexandre Herculano, entre outros. E tão ou mais importantes, lembro alguns dos nossos historiadores como Artur Gonçalves, Francisco Canais Rocha, Joaquim Bicho e, motivo desta crónica, o professor António Mário Santos que, tendo como palco a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, apresentou o seu livro “Anais do Município de Torres Novas (1850-1910)”, onde encontramos “referências e acontecimentos históricos do passado torrejano”.
Tantas informações importantes, interessantes e engraçadas nos foram relatadas por João Carlos Lopes e o próprio professor durante a apresentação. No entanto, o autor, o livro e todo o seu conteúdo foram, são e serão notícia em todos os meios de comunicação da região. Deixo essa função para quem sabe.
O que pretendo deixar registado é uma questão que o professor levantou durante a apresentação do seu livro. Depois de recordar tempos prósperos da nossa vila, e na sequência do relato de alguns acontecimentos da história da mesma, deixa a pergunta: “De que vive, neste momento, a cidade de Torres Novas? “
E que relação há entre a questão, a história, os historiadores, o livro? … Não sei. É a história da gente e nós somos a gente da história… é importante.
A dúvida, a preocupação do professor António Mário é, de igual modo, a minha grande preocupação. Dentro de todo aquele contexto - a biblioteca, o autor, o livro, os convidados - talvez não fosse o mais importante. Não foi, com certeza. Mas não consigo esquecer e deixar de lado uma grande vontade de fazer a mesma pergunta. Assim, mesmo sabendo que não terei resposta, pergunto:
Senhor Presidente, como disse António Mário Santos, já fomos uma região próspera, uma região em crescimento devido à agricultura, indústria e comércio. E, hoje, de que vive Torres Novas? Onde está a agricultura e a indústria? Como vamos voltar a crescer? Repito … de que vive Torres Novas?
Mude, por favor, a história da gente.
A história da gente
Opinião » 2018-04-20 » AnabelaSantosE que relação há entre a questão, a história, os historiadores, o livro?
Sem saber muito sobre o assunto, tenho a certeza de que para entendermos melhor o mundo e a nós próprios, é muito importante conhecermos a história da gente e a gente da história.
É o passado que temos em comum que nos serve como referência e nos ajuda a compreender o presente e a preparar o futuro.
Aos historiadores, agradecemos toda a herança com valor incalculável, que nos deixaram e vão deixando em escritos, manuscritos, livros ou em qualquer suporte de leitura e escrita.
Tantos e tantos …. Fernão Lopes, o pai da história de Portugal, que através das suas crónicas, nos relatou acontecimentos extraordinários do séc. XVI, João de Barros, Alexandre Herculano, entre outros. E tão ou mais importantes, lembro alguns dos nossos historiadores como Artur Gonçalves, Francisco Canais Rocha, Joaquim Bicho e, motivo desta crónica, o professor António Mário Santos que, tendo como palco a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, apresentou o seu livro “Anais do Município de Torres Novas (1850-1910)”, onde encontramos “referências e acontecimentos históricos do passado torrejano”.
Tantas informações importantes, interessantes e engraçadas nos foram relatadas por João Carlos Lopes e o próprio professor durante a apresentação. No entanto, o autor, o livro e todo o seu conteúdo foram, são e serão notícia em todos os meios de comunicação da região. Deixo essa função para quem sabe.
O que pretendo deixar registado é uma questão que o professor levantou durante a apresentação do seu livro. Depois de recordar tempos prósperos da nossa vila, e na sequência do relato de alguns acontecimentos da história da mesma, deixa a pergunta: “De que vive, neste momento, a cidade de Torres Novas? “
E que relação há entre a questão, a história, os historiadores, o livro? … Não sei. É a história da gente e nós somos a gente da história… é importante.
A dúvida, a preocupação do professor António Mário é, de igual modo, a minha grande preocupação. Dentro de todo aquele contexto - a biblioteca, o autor, o livro, os convidados - talvez não fosse o mais importante. Não foi, com certeza. Mas não consigo esquecer e deixar de lado uma grande vontade de fazer a mesma pergunta. Assim, mesmo sabendo que não terei resposta, pergunto:
Senhor Presidente, como disse António Mário Santos, já fomos uma região próspera, uma região em crescimento devido à agricultura, indústria e comércio. E, hoje, de que vive Torres Novas? Onde está a agricultura e a indústria? Como vamos voltar a crescer? Repito … de que vive Torres Novas?
Mude, por favor, a história da gente.
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