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Água - antónio gomes

Opinião  »  2020-11-21  »  António Gomes

A água é um recurso escasso, não é infinito e não podemos viver sem ela. O acesso à água é um direito humano.
Muito se tem escrito e muito se vai continuar a escrever sobre a exploração e utilização da água, mas medidas concretas para rentabilizar a sua utilização são ainda são escassas e decisões políticas são a excepção.
Na última reunião, a câmara municipal de Torres Novas tomou uma decisão importante que abre caminho a uma política sustentada de aproveitamento da água: decidiu propor à empresa Águas do Ribatejo que realize um “estudo para aferir da viabilidade de um projeto no âmbito da ApR – Águas para Reutilização” (decreto-lei 119/2019).
Esta proposta, apresentada pelo BE, teve os votos favoráveis do proponente e do PSD e a abstenção do PS. O PS lá foi dizendo que estava de acordo, mas na hora do voto decidiu retirar força à proposta.
Sabemos que existe uma pressão forte sobre os recursos hídricos e sobre as fontes de captação, pois as secas são cada vez mais e com maior intensidade. Também o consumo tem vindo a aumentar, para agricultura, indústria e usos recreativos. Chegará o momento em que as medidas serão drásticas porque não acautelámos atempadamente o futuro das novas gerações.
A reutilização da água é uma estratégia que tem vindo a ser debatida e aplicada já em algumas cidades e localidades, promovendo a sua circularidade e aproveitando o investimento que é feito no tratamento de águas residuais nas ETAR.
Acontece que no concelho de Torres Novas existem duas ETAR de construção recente que, à priori, nos dão a garantia de um funcionamento pleno. Ou seja, as águas lançadas no meio hídrico têm um tratamento de qualidade e situam-se em espaços propícios ao aproveitamento da água tratada (agricultura ou até aprovisionamento da mesma para fins vários).
Os projectos de reutilização de água ApR, para que possam ser licenciados, têm vários condicionalismos, o que se compreende - a sua viabilidade, fiabilidade e a protecção da saúde e meio ambiente são alguns desses condicionalismos.
É condição primeira para se avançar para um projecto de reutilização de água “avaliar o potencial de reutilização”, ou seja, saber da capacidade de produção e do potencial dos seus usos.
Esperamos agora que esta importante decisão política tenha continuidade, pois não podemos continuar a falar muito e a fazer muito pouco e que o PS não se esqueça que está vinculado a fazer cumprir esta decisão da Câmara, apesar da sua abstenção.

 

 

 

 

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