Também na bola, pode ser diferente
Opinião » 2015-10-22 » António Gomes
Alguns já se iniciaram, outros estão para se iniciar, falo dos campeonatos de futebol para as camadas mais jovens. Aqueles campeonatos que são obra de muito trabalho voluntário, de muita carolice e até de muita paixão, a par também de outras modalidades que por norma não têm direito a aberturas de telejornais ou primeiras páginas de jornais.
Em Torres Novas deixou-se chegar o campo de treinos a um estado miserável, sem planeamento para remodelação, sem construção de alternativas. Apesar dos avisos, o executivo municipal deixou arrastar no tempo uma situação insustentável.
Agora que os campeonatos começaram, iniciaram-se obras para construção de um campo sintético, talvez no final do ano esteja concluído…
Eis-nos chegados ao ponto em que para as crianças e jovens jogarem à bola, sete equipas precisam de jogar e treinar, sete equipas, têm apenas o campo relvado para jogar e treinar. Escusado será dizer que não é exequível, que ao fim de uma semana já não haveria relva.
Então os responsáveis políticos viraram-se para os campos de Lapas e Meia Via, mas a trapalhada continuou. Ou se esqueceram de comparecer para se proceder à vistoria dos campos, ou se esqueceram que nem eletricidade têm, ou balneários para tomar banho, pelo menos num dos casos. Certo é que nestes campos não de pode praticar futebol a sério. Não oferecem as condições mínimas para serem homologados. Ficam-se pelos treinos, de dia, nada mau.
Este futebol de paixão é para ser apoiado e acarinhado ou deveria ser. Este futebol e outras modalidades, pouco dadas a grandes paragonas, fazem parte da educação e formação de muitos milhares de jovens neste concelho e por todo o País. Não é possível encarar esta atividade com tanto desleixo e tanta irresponsabilidade.
Este exemplo de desleixo, de incompetência, de irresponsabilidade, de deixa andar, não é único, infelizmente, outras situações se juntam a esta. Para onde estamos a caminhar?
Também na bola, pode ser diferente
Opinião » 2015-10-22 » António GomesAlguns já se iniciaram, outros estão para se iniciar, falo dos campeonatos de futebol para as camadas mais jovens. Aqueles campeonatos que são obra de muito trabalho voluntário, de muita carolice e até de muita paixão, a par também de outras modalidades que por norma não têm direito a aberturas de telejornais ou primeiras páginas de jornais.
Em Torres Novas deixou-se chegar o campo de treinos a um estado miserável, sem planeamento para remodelação, sem construção de alternativas. Apesar dos avisos, o executivo municipal deixou arrastar no tempo uma situação insustentável.
Agora que os campeonatos começaram, iniciaram-se obras para construção de um campo sintético, talvez no final do ano esteja concluído…
Eis-nos chegados ao ponto em que para as crianças e jovens jogarem à bola, sete equipas precisam de jogar e treinar, sete equipas, têm apenas o campo relvado para jogar e treinar. Escusado será dizer que não é exequível, que ao fim de uma semana já não haveria relva.
Então os responsáveis políticos viraram-se para os campos de Lapas e Meia Via, mas a trapalhada continuou. Ou se esqueceram de comparecer para se proceder à vistoria dos campos, ou se esqueceram que nem eletricidade têm, ou balneários para tomar banho, pelo menos num dos casos. Certo é que nestes campos não de pode praticar futebol a sério. Não oferecem as condições mínimas para serem homologados. Ficam-se pelos treinos, de dia, nada mau.
Este futebol de paixão é para ser apoiado e acarinhado ou deveria ser. Este futebol e outras modalidades, pouco dadas a grandes paragonas, fazem parte da educação e formação de muitos milhares de jovens neste concelho e por todo o País. Não é possível encarar esta atividade com tanto desleixo e tanta irresponsabilidade.
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Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
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