A tecnologia na hora de dormir
Opinião » 2015-04-24 » mg teste
A redução do sono tem sido amplamente atribuída ao estilo de vida moderno especialmente às tecnologias. A presença de televisão no quarto e o tempo de exposição a equipamentos eletrónicos (por exemplo, smartphones ou tablets) têm sido associados a sono inadequado. Estes últimos colocados perto do rosto, podem atrasar a libertação de uma hormona (melatonina) cuja principal função é regular o sono.
O fácil acesso de tecnologia às crianças faz com que os pais lhes prestem menos atenção o que, por sua vez, se traduz num maior tempo de consumo, podendo gerar dependência. Uma em cada 11 crianças, dos 8 aos 18 anos, é viciada em tecnologia. O uso excessivo está relacionado com o aumento de casos de depressão infantil, ansiedade, dificuldades de relacionamento e problemas de comportamento.
O acesso rápido e fácil pode contribuir para défice de atenção assim como para uma diminuição da concentração e memória.
Estudos científicos indicam que o sono inadequado é um novo fator de risco para a obesidade na infância e na vida adulta. As crianças com equipamentos no quarto têm 30% mais hipóteses de sofrer de obesidade e de todas as doenças que lhe estão associadas, nomeadamente, a diabetes. Melhorar a duração do sono e qualidade pode ter um impacto positivo na saúde psicossocial, desempenho escolar e comportamentos de risco entre os jovens, e evitar a hipertensão, doença coronária e acidente vascular cerebral na vida adulta. O sono também desempenha um papel crítico na imunidade. Portanto, o declínio constante na duração do sono é preocupante e estes resultados alertam para que haja um acesso restrito destes equipamentos no quarto.
Equipamentos com acesso à Internet são particularmente traiçoeiros, porque são portais para quase todos os conteúdos (por exemplo, jogos, música, vídeos, web e e-mail). Outra questão preocupante são as notificações audíveis quando não estão em uso (por exemplo, uma mensagem de texto). Estes alertas podem não só atrasar o sono, mas também interrompê-lo, reduzindo assim a qualidade geral do sono.
Em 2011, a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones móveis na categoria 2B (possivelmente cancerígenos) no que diz respeito às radiações. Tendo em conta estes dados e que o cérebro das crianças ainda está em desenvolvimento, os riscos podem ser ainda maiores. Crianças até aos 2 anos não devem ser expostas a equipamentos eletrónicos. As crianças entre os 3 e os 5 anos já o podem fazer, mas apenas 1h por dia e crianças entre os 6 e os 18 anos devem restringir o uso de telemóveis, tablets ou jogos eletrónicos a apenas 2h por dia. Por fim não devemos esquecer que a adoção de hábitos saudáveis, tal como a atividade física, têm sido associados a uma melhor qualidade do sono.
Ajuda assim na higiene do sono não ter televisão ou outro equipamento eletrónico no quarto, e devemos insistir que desliguem o som dos telemóveis e não os utilizem na hora de dormir.
Liliana Borges (Enfermeira)
A tecnologia na hora de dormir
Opinião » 2015-04-24 » mg testeA redução do sono tem sido amplamente atribuída ao estilo de vida moderno especialmente às tecnologias. A presença de televisão no quarto e o tempo de exposição a equipamentos eletrónicos (por exemplo, smartphones ou tablets) têm sido associados a sono inadequado. Estes últimos colocados perto do rosto, podem atrasar a libertação de uma hormona (melatonina) cuja principal função é regular o sono.
O fácil acesso de tecnologia às crianças faz com que os pais lhes prestem menos atenção o que, por sua vez, se traduz num maior tempo de consumo, podendo gerar dependência. Uma em cada 11 crianças, dos 8 aos 18 anos, é viciada em tecnologia. O uso excessivo está relacionado com o aumento de casos de depressão infantil, ansiedade, dificuldades de relacionamento e problemas de comportamento.
O acesso rápido e fácil pode contribuir para défice de atenção assim como para uma diminuição da concentração e memória.
Estudos científicos indicam que o sono inadequado é um novo fator de risco para a obesidade na infância e na vida adulta. As crianças com equipamentos no quarto têm 30% mais hipóteses de sofrer de obesidade e de todas as doenças que lhe estão associadas, nomeadamente, a diabetes. Melhorar a duração do sono e qualidade pode ter um impacto positivo na saúde psicossocial, desempenho escolar e comportamentos de risco entre os jovens, e evitar a hipertensão, doença coronária e acidente vascular cerebral na vida adulta. O sono também desempenha um papel crítico na imunidade. Portanto, o declínio constante na duração do sono é preocupante e estes resultados alertam para que haja um acesso restrito destes equipamentos no quarto.
Equipamentos com acesso à Internet são particularmente traiçoeiros, porque são portais para quase todos os conteúdos (por exemplo, jogos, música, vídeos, web e e-mail). Outra questão preocupante são as notificações audíveis quando não estão em uso (por exemplo, uma mensagem de texto). Estes alertas podem não só atrasar o sono, mas também interrompê-lo, reduzindo assim a qualidade geral do sono.
Em 2011, a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones móveis na categoria 2B (possivelmente cancerígenos) no que diz respeito às radiações. Tendo em conta estes dados e que o cérebro das crianças ainda está em desenvolvimento, os riscos podem ser ainda maiores. Crianças até aos 2 anos não devem ser expostas a equipamentos eletrónicos. As crianças entre os 3 e os 5 anos já o podem fazer, mas apenas 1h por dia e crianças entre os 6 e os 18 anos devem restringir o uso de telemóveis, tablets ou jogos eletrónicos a apenas 2h por dia. Por fim não devemos esquecer que a adoção de hábitos saudáveis, tal como a atividade física, têm sido associados a uma melhor qualidade do sono.
Ajuda assim na higiene do sono não ter televisão ou outro equipamento eletrónico no quarto, e devemos insistir que desliguem o som dos telemóveis e não os utilizem na hora de dormir.
Liliana Borges (Enfermeira)
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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