Uma janela para o Mundo
Opinião » 2015-05-08 » Afonso Borga
Nenhum parque ”verde” citadino substitui a ”minha” serra, aquela que, ao ver lá ao longe da autoestrada, me faz sentir que estou a chegar a casa. Acreditem que sinto diferenças ao respirar aqui, junto à serra, ou lá, em Lisboa.
E o cheiro a terra molhada? Adoro!
São estas pequenas coisas que fazem a diferença. Não, não é ”cliché”. Por vezes, são as coisas mais simples que fazem a diferença. Ainda que só mais tarde nos venhamos a aperceber disso.
É neste ambiente que consigo descansar um pouco da rotina agitada que vivemos diariamente, e ainda que possa parecer que seja mais fácil estudar num ambiente assim, tenho imensas dificuldades em estudar sempre que venho a casa, tal é a vontade de aproveitar e desfrutar ao máximo o tempo que tenho.
A serra é a minha janela. Uma janela para o mundo, onde perspetivo sonhos. E quero partilhar a minha janela e a ”minha” serra com o mundo. Como a aventura que concretizei há dois anos (como o tempo voa) ao ser selecionado para participar num intercâmbio de jovens na Roménia, fruto de uma geminação entre a cidade de Torres Novas e Moreni. Quinze jovens torrejanos rumaram até à Roménia para, em conjunto com 15 jovens romenos, concretizarem várias atividades tendo por base conceitos como a cidadania europeia, a sustentabilidade ambiental ou o desporto.
Foram duas semanas e meia de bom trabalho e excelente convívio, numa experiência que todos consideraram enriquecedora e que nos permitiu contactar com uma nova cultura e com jovens de outro país. Existem hoje diversos programas e projetos que visam este intercâmbio de jovens, experiências, culturas, como o ERASMUS + ou o ”Juventude em Ação” e que são, na minha opinião, uma excelente oportunidade para crescermos enquanto cidadãos e que permitem desenvolver a tolerância e o respeito pelo outro e pela diferença, valores que nos faltam tantas vezes e que são fundamentais num mundo cada vez mais globalizado.
É neste tipo de projetos que aprendemos coisas que não se aprendem nos ”bancos da escola” ao possibilitarem o contacto com uma realidade diferente e, acima de tudo, um abrir horizontes.
Para mim foi uma oportunidade para conhecer uma nova cultura e perceber que ser jovem em Portugal ou na Roménia não é assim tão díspar, ainda que vivamos em contextos diferentes, enfim, foi uma experiência que me permitiu abrir a minha janela ao mundo!
Uma janela para o Mundo
Opinião » 2015-05-08 » Afonso BorgaNenhum parque ”verde” citadino substitui a ”minha” serra, aquela que, ao ver lá ao longe da autoestrada, me faz sentir que estou a chegar a casa. Acreditem que sinto diferenças ao respirar aqui, junto à serra, ou lá, em Lisboa.
E o cheiro a terra molhada? Adoro!
São estas pequenas coisas que fazem a diferença. Não, não é ”cliché”. Por vezes, são as coisas mais simples que fazem a diferença. Ainda que só mais tarde nos venhamos a aperceber disso.
É neste ambiente que consigo descansar um pouco da rotina agitada que vivemos diariamente, e ainda que possa parecer que seja mais fácil estudar num ambiente assim, tenho imensas dificuldades em estudar sempre que venho a casa, tal é a vontade de aproveitar e desfrutar ao máximo o tempo que tenho.
A serra é a minha janela. Uma janela para o mundo, onde perspetivo sonhos. E quero partilhar a minha janela e a ”minha” serra com o mundo. Como a aventura que concretizei há dois anos (como o tempo voa) ao ser selecionado para participar num intercâmbio de jovens na Roménia, fruto de uma geminação entre a cidade de Torres Novas e Moreni. Quinze jovens torrejanos rumaram até à Roménia para, em conjunto com 15 jovens romenos, concretizarem várias atividades tendo por base conceitos como a cidadania europeia, a sustentabilidade ambiental ou o desporto.
Foram duas semanas e meia de bom trabalho e excelente convívio, numa experiência que todos consideraram enriquecedora e que nos permitiu contactar com uma nova cultura e com jovens de outro país. Existem hoje diversos programas e projetos que visam este intercâmbio de jovens, experiências, culturas, como o ERASMUS + ou o ”Juventude em Ação” e que são, na minha opinião, uma excelente oportunidade para crescermos enquanto cidadãos e que permitem desenvolver a tolerância e o respeito pelo outro e pela diferença, valores que nos faltam tantas vezes e que são fundamentais num mundo cada vez mais globalizado.
É neste tipo de projetos que aprendemos coisas que não se aprendem nos ”bancos da escola” ao possibilitarem o contacto com uma realidade diferente e, acima de tudo, um abrir horizontes.
Para mim foi uma oportunidade para conhecer uma nova cultura e perceber que ser jovem em Portugal ou na Roménia não é assim tão díspar, ainda que vivamos em contextos diferentes, enfim, foi uma experiência que me permitiu abrir a minha janela ao mundo!
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
|
Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia |