Crónica para um agradecimento
Opinião » 2018-04-04 » Nuno Curado"Muitas descobertas científicas têm estado sob ataque"
Obrigado Jorge Carreira Maia, pelo seu último texto neste jornal. Obrigado por ter escrito sobre esse assunto, “Uma ameaça” de facto, com uma eloquência que eu neste momento não consigo.
Muitas descobertas científicas têm estado sob ataque. E no seu seguimento, até a própria ciência, enquanto geradora de conhecimento para a Humanidade. Nalguns lados de forma frontal e despudorada, como no caso da negação das alterações climáticas por parte da actual administração dos EUA (e desengane-se quem pense que a culpa é só do Trump). Ou como a recente proibição de falar sobre Evolução no sistema de ensino secundário na Turquia. Noutras situações, sob a forma de campanhas de desinformação como fazem muitos movimentos anti-vacinas e anti-medicina. Noutras ainda, pela sua confusão intencional com as práticas de certas pseudo-ciências.
A ciência não é um dogma, nem uma opinião, nem algo cujos resultados possam ser escolhidos para reflectir uma visão pessoal. É, entre outras coisas, um conjunto de métodos que permitem avaliar e testar ideias, teorias ou pressupostos, e que são revistos e escrutinados. Que possibilitam, precisamente, distinguir o que é uma opinião de um facto, ou um caso isolado de uma tendência. Não está, no entanto, livre de erros (apesar de tudo é feita por humanos), mas tem inerente a possibilidade da sua correcção e o consequente avanço de ideias. Mas, tal como com as fake news, depois de um falso resultado ser propagado é muito difícil rebatê-lo, independentemente das evidências.
Não me vou estender mais. Deixo a minha viva recomendação: a quem não leu a crónica sobre “Uma ameaça”, vá ao arquivo online do Jornal Torrejano e use uns minutos a lê-la.
Crónica para um agradecimento
Opinião » 2018-04-04 » Nuno CuradoMuitas descobertas científicas têm estado sob ataque
Obrigado Jorge Carreira Maia, pelo seu último texto neste jornal. Obrigado por ter escrito sobre esse assunto, “Uma ameaça” de facto, com uma eloquência que eu neste momento não consigo.
Muitas descobertas científicas têm estado sob ataque. E no seu seguimento, até a própria ciência, enquanto geradora de conhecimento para a Humanidade. Nalguns lados de forma frontal e despudorada, como no caso da negação das alterações climáticas por parte da actual administração dos EUA (e desengane-se quem pense que a culpa é só do Trump). Ou como a recente proibição de falar sobre Evolução no sistema de ensino secundário na Turquia. Noutras situações, sob a forma de campanhas de desinformação como fazem muitos movimentos anti-vacinas e anti-medicina. Noutras ainda, pela sua confusão intencional com as práticas de certas pseudo-ciências.
A ciência não é um dogma, nem uma opinião, nem algo cujos resultados possam ser escolhidos para reflectir uma visão pessoal. É, entre outras coisas, um conjunto de métodos que permitem avaliar e testar ideias, teorias ou pressupostos, e que são revistos e escrutinados. Que possibilitam, precisamente, distinguir o que é uma opinião de um facto, ou um caso isolado de uma tendência. Não está, no entanto, livre de erros (apesar de tudo é feita por humanos), mas tem inerente a possibilidade da sua correcção e o consequente avanço de ideias. Mas, tal como com as fake news, depois de um falso resultado ser propagado é muito difícil rebatê-lo, independentemente das evidências.
Não me vou estender mais. Deixo a minha viva recomendação: a quem não leu a crónica sobre “Uma ameaça”, vá ao arquivo online do Jornal Torrejano e use uns minutos a lê-la.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
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» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |