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É mesmo feitio

Opinião  »  2020-12-19  »  António Gomes

"O caso do porto da Bácora é conhecido. É a destruição de património ligado ao rio e à memória colectiva dos torrejanos."

A polícia judiciária visitou a câmara municipal. Tanto quanto se sabe, para recolher informações sobre a participação de uma empresa na campanha eleitoral do PS. Na divisão de urbanismo, não se sabe porquê. O presidente desvalorizou, parece que estas visitas são “normais” e empurrou para a junta de freguesia de S. Maria, tentando desviar o caso do urbanismo. Mas, muito grave, é a tentativa de esconder estes factos dos seus pares - o vereador e a vereadora da oposição, que fazem parte do mesmo executivo e com a mesma legitimidade dos vereadores da maioria.
O caso do porto da Bácora é conhecido. É a destruição de património ligado ao rio e à memória colectiva dos torrejanos. A opção do PS é transformá-lo em “retrete dos patos”. Mas, estando pendente de decisão camarária uma alternativa, seria de esperar pela decisão. Costuma ser assim em democracia… Mas não, avançou-se antes que fosse tarde, a alternativa é do BE e é melhor abafá-la já para não criar mais ruído.
Há um ano, foi decidido tomar medidas para ordenar os painéis publicitários que ornamentam a paisagem urbana um pouco por todo o lado, principalmente nas entradas da cidade. Uma vergonha, para quem a tem. Bom, mas o que foi decidido há um ano já lá vai, agora é tratar de renovar todas as licenças de painéis para que tudo fique na mesma.
O PS decidiu renovar o mobiliário urbano para dar um ar mais modernaço ao centro da cidade. Na Praça 5 de Outubro já arrancaram os bancos para os substituir por outros. Consta que iguais aos que lá estavam, são novos, ficarão lá bem com certeza, mas os que lá estavam não cumpriam na plenitude a mesma função que os novos vão cumprir? Sabemos que nesta Câmara Municipal há muito deixou de haver manutenção do seu património, mas que raio, se os bancos estavam bons, porquê substituir?
As escolas precisam de mais trabalhadores nas funções de auxiliares de educação, não só por causa da pandemia mas também porque trazem mais apoio, mais segurança, mais confiança à comunidade escolar, aumentando assim a qualidade da educação. Bom, mas o PS decidiu alargar o quadro de pessoal com dez contratos a termo incerto, aqueles contratos em que se trabalha uma semana ou um mês, “depois vais para casa uma semana ou dois meses até que sejas preciso novamente”. Não sei se alguém consegue governar a vida desta forma.
O PS, que se diz de esquerda, não hesitou e propôs contratos a termo incerto e o assunto foi à Câmara e à Assembleia Municipal. Não sei se tocaram algumas campainhas, se sentiram alguma vergonha pela decisão que tomaram, vieram posteriormente alterar a decisão para contratos a termo certo. As escolas precisam de trabalhadores e trabalhadoras permanentes, com contrato sem termo, mas o PS só consegue ficar a meio caminho.
Cuidem-se.

 

 

 

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