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PEDU, para onde nos levas?

Opinião  »  2017-01-31  »  António Gomes

"Os projetos vão alterar profundamente a cidade e ficarão para várias gerações."

Foi apresentado o PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano). Pretende responder às necessidades de reabilitação do centro da cidade. São mais de 7 milhões de euros. A candidatura foi apresentada em Setembro de 2015 e para os munícipes restam 15 dias para avaliar projetos que vão alterar profundamente a cidade e ficarão para várias gerações.
A apresentação decorreu na Biblioteca Municipal e pretendia-se debater nada mais nada menos que 6 projetos, mas tendo em conta que alguns se desdobram, na prática são 11. A apresentação decorreu a correr, tendo em conta o horário. Muitos trabalhadores da Câmara, embora se tenha notado a ausência dos principais responsáveis pelo urbanismo no concelho.
Os projetos são financiados a 85% por fundos comunitários do quadro 2020.
Este processo tem sido muito sinuoso. Várias páginas seriam necessárias para contar toda a história, mas o mais caricato e intrigante tem sido o sigilo que os responsáveis políticos do PS deram à sua preparação.
Um conjunto de projetos para encher o olho, em ano de eleições, vem mesmo a calhar… Ser-se eleito de quatro em quatro anos não é um cheque em branco para tudo, o debate público a sério tem de acontecer, só dessa forma podemos ter alguma garantia que a melhor solução é aprovada. A memória não pode ser curta, os erros do passado aí estão para a avivar.
É preciso alargar o tempo de debate e deixar alguns projetos para apresentar no ano seguinte. Ponderação deverá ser o lema de toda a vereação.
Propor novos acessos ao Castelo é um assunto muito sério.
Propor acabar com o atual jardim municipal e construir um outro, radicalmente diferente, é um assunto muito sério.
Alterar radicalmente a Av. João Martins de Azevedo, que agora se passou a chamar “Nogueiral”, vá-se lá saber porquê, retirar-lhe dois metros na largura, é um assunto muito sério.
Alterar radicalmente o largo do Virgínia, é um assunto muito sério.
Novas funções para o edifício do Caldeirão, criar mais um espaço cultural no prédio Alvarenga e ainda para os atuais edifícios dos serviços técnicos do município, ou fazer um novo largo do Salvador, etc., etc., são situações que exigem debate, ponderação e envolvimento da comunidade torrejana.
O curioso disto é que não foi contemplado nenhum espaço a revitalizar ou prédios a reabilitar nas zonas habitacionais do centro histórico, onde tudo está a cair. Para não falar das freguesias rurais… Porque terá sido?

 

 

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