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Tapar o sol com uma peneira

Opinião  »  2016-10-21  »  António Gomes

É notório e visível o abandono e o desleixo a que estão votadas muitas das actividades e das atribuições do município. Nem falo de obras, falo apenas de actividades de manutenção e pequenas obras. É por demais evidente a incapacidade de o município responder às solicitações a que está obrigado.

Um dos argumentos invocados é a falta de pessoal. É conhecida a dificuldade da câmara de Torres Novas em recrutar trabalhadores e é um facto que o número de trabalhadores, com destaque para os operários, é diminuto: é o próprio presidente que já o afirmou mais de uma vez. Na rua da Fábrica, é bem visível: um único trabalhador para o arranjo do estacionamento… assim é difícil.

Também sabemos que a política do anterior governo impediu a contratação de novos trabalhadores para as autarquias, obrigando dessa forma à redução dos recursos humanos por via das reformas.

Mas, o que custa a entender é a proposta do PS em querer admitir um conjunto de trabalhadores, quadros superiores, alterando o mapa de pessoal: 1 técnico superior de literatura clássica, 1 técnico superior de assessoria administrativa, 1 técnico superior de gestão e ainda mais 4 técnicos superiores. Não sei se são todos necessários, não se conhece uma justificação plausível, mas mesmo que o sejam, a maior necessidade reside na mão-de-obra operacional.

O recrutamento de pessoal, desde que justificado, é sempre bem vindo, mas em tempo de “vacas magras” têm de existir critérios. Se a maior necessidade está no pessoal operacional, é por aí que temos de começar.

O que parece, pois é a primeira vez que se houve falar da necessidade destes recrutamentos, ao contrário dos outros, é que são feitos à medida. Seja como for, à medida ou não, isto é um acto de gestão contrário aos interesses da autarquia, aos interesses públicos e isso não é aceitável.

Regressando ao tema quente do momento, a poluição da ribeira da Boa Água, a última reunião com o secretário de Estado foi pouco produtiva. Em mês e meio não se avançou grande coisa, autarquia e secretaria de Estado parecem querer empurrar a coisa, uns para os outros. A população continua a sofrer, mas desengane-se quem pensa que o povo se vai calar.

 

 

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