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O castelo, o jardim e os outros

Opinião  »  2017-02-16  »  António Gomes

"O prédio ao lado do edifício da CM “Alvarenga” deve dar lugar a habitações"

O bom senso aconselha a que se alargue o tempo de debate público e que se promova o mesmo, projeto a projeto.
Só assim podemos garantir as melhores soluções, as mais equilibradas e as mais consensuais. A aplicação dos dinheiros públicos em torno do PEDU vai muito para além dos mandatos autárquicos, é a cidade para as próximas gerações.


Quanto a mim, o elevador para o castelo é um atentado à memória e à história desta cidade, esteticamente é um monstro visível de vários sítios, inclusive da praça 5 Outubro. Não são necessários três acessos diretos ao castelo e mais um indireto, esta ideia tem de ser parada, o que não impede de pensar a acessibilidade ao Castelo para toda a gente, mas como é proposto não.
A zona situada entre o parque Almonda (Horta das Pedras) e o rio tem um projeto que não inova em nada, e que se esquece do principal património ali existente, o Moinho do Duque, em ruínas é certo, mas que no meio de tanto milhão valeria a pena apostar na sua reconstrução. Junto ao caminho pedonal proposto faz todo o sentido correr um canal de água e a ponte deve inovar, saindo do tabuleiro superior do parque e construir dois vãos por cima do jardim e do rio. Parte do relvado proposto deve dar lugar a plantas autóctones.


O projeto para o jardim municipal e avenida devem parar imediatamente. Depois de destruídos os castanheiros que ficaram impedidos de oferecer sombra à avenida e aos torrejanos, querem agora substituir o atual jardim, inclusive na zona do café “do Razões” por uma modernice sem sentido. Não existe uma ideia para salvaguardar as margens do rio, não existe uma ideia para alargar a ponte que vem da biblioteca e assim poder ter dois sentidos, permitindo o encerramento ao trânsito automóvel na rua de Trás os Muros. Diminuir a largura da avenida em dois metros não é aceitável, muito menos porque não se cria um corredor para promover o uso da bicicleta.


O largo do Salvador deve ser preservado e não substituído por outro, a cor da pedra a utilizar na rua da Câmara Municipal e no Terreiro de Santa Maria deve respeitar o enquadramento, particularmente o castelo. O prédio ao lado do edifício da CM “Alvarenga” deve dar lugar a habitações como até foi sugerido por um dos arquitetos… e não a lojas e espaços de lazer de duvidosa utilização.

Por fim, porque é exequível e possível, aprove-se a recuperação de uma dúzia de casas para arrendamento, mesmo lá no centro da cidade, onde as ruínas marcam a paisagem, porque com ruínas não temos pessoas a viver lá e só com pessoas podemos almejar uma cidade com futuro.

 

 

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