Redefinido programa para resolução da poluição no concelho de Alcanena
Sociedade » 2014-04-16O programa de resolução do "passivo ambiental" de Alcanena, um problema à espera de respostas há mais de 30 anos, foi iniciado em 2009, com a assinatura de um protocolo entre câmara de Alcanena, ARH Tejo, Austra e Governo. Alguns passos foram dados, mas o programa foi interrompido devido à reafectação dos fundos comunitários para outros sectores. Esta semana foi assinado um novo protocolo que vem renovar as esperanças de que os problemas se resolvam até final e 2015.
O valor total dos investimentos que estão por concluir (alguns já se iniciaram em 2009) é de 14 milhões de euros, repartidos por várias intervenções. A mais onerosa será assegurada pela câmara municipal: a remodelação da rede de colectores, avaliada em 7,9 milhões de euros. A autarquia vai candidatar-se a fundos comunitários, estimando-se que a comparticipação seja de 85 por cento.
A Austra ficará responsável pela reabilitação da ETAR de Alcanena, obra avaliada em 1 milhão de euros, e a APA responsabiliza-se pela reabilitação da célula de lamas não estabilizadas, intervenção que custará perto de 5,2 milhões. Ao município de Santarém caberá a tarefa de concluir a empreitada de reconstrução da cascata do Mouchão, em Pernes, no valor de 229 mil euros.
Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, veio a Alcanena homologar a assinatura do protocolo e explicou que a reafectação de fundos comunitários para estas obras foi uma decisão difícil, já que a opção foi tomada em prejuízo de outra. ”O dinheiro não é elástico”, frisou. O governante afirmou que o protocolo não é de intenções, mas sim um compromisso no âmbito da política pública ambiental.
Fernanda Asseiceira, presidente da câmara municipal de Alcanena, mostrou-se surpreendida por a audiência com o ministro, realizada em 28 de Fevereiro, ter produzido efeitos de forma tão célere, e agradeceu o apoio do Governo para esta causa, a mais importante para o concelho de Alcanena. Neste processo estiveram ainda envolvidos deputados eleitos pelo distrito de Santarém e presidentes de junta de freguesia.
As obras, por estarem abrangidas pelo actual quadro comunitário de apoio, têm de estar concluídas até Dezembro de 2015, sob pena de a comparticipação europeia falhar.
Redefinido programa para resolução da poluição no concelho de Alcanena
Sociedade » 2014-04-16O programa de resolução do "passivo ambiental" de Alcanena, um problema à espera de respostas há mais de 30 anos, foi iniciado em 2009, com a assinatura de um protocolo entre câmara de Alcanena, ARH Tejo, Austra e Governo. Alguns passos foram dados, mas o programa foi interrompido devido à reafectação dos fundos comunitários para outros sectores. Esta semana foi assinado um novo protocolo que vem renovar as esperanças de que os problemas se resolvam até final e 2015.
O valor total dos investimentos que estão por concluir (alguns já se iniciaram em 2009) é de 14 milhões de euros, repartidos por várias intervenções. A mais onerosa será assegurada pela câmara municipal: a remodelação da rede de colectores, avaliada em 7,9 milhões de euros. A autarquia vai candidatar-se a fundos comunitários, estimando-se que a comparticipação seja de 85 por cento.
A Austra ficará responsável pela reabilitação da ETAR de Alcanena, obra avaliada em 1 milhão de euros, e a APA responsabiliza-se pela reabilitação da célula de lamas não estabilizadas, intervenção que custará perto de 5,2 milhões. Ao município de Santarém caberá a tarefa de concluir a empreitada de reconstrução da cascata do Mouchão, em Pernes, no valor de 229 mil euros.
Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, veio a Alcanena homologar a assinatura do protocolo e explicou que a reafectação de fundos comunitários para estas obras foi uma decisão difícil, já que a opção foi tomada em prejuízo de outra. ”O dinheiro não é elástico”, frisou. O governante afirmou que o protocolo não é de intenções, mas sim um compromisso no âmbito da política pública ambiental.
Fernanda Asseiceira, presidente da câmara municipal de Alcanena, mostrou-se surpreendida por a audiência com o ministro, realizada em 28 de Fevereiro, ter produzido efeitos de forma tão célere, e agradeceu o apoio do Governo para esta causa, a mais importante para o concelho de Alcanena. Neste processo estiveram ainda envolvidos deputados eleitos pelo distrito de Santarém e presidentes de junta de freguesia.
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