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Torres Novas: CDU pede à câmara que avance com providência cautelar para travar fecho do hospital
Sociedade » 2014-05-09Os dirigentes locais de Torres Novas da CDU apelam à câmara municipal de Torres Novas que avance com uma providência cautelar para travar uma decisão governamental que, no limite, acabará com o hospital da cidade. Para já, o executivo municipal ficou-se por uma moção, apresentada pela maioria socialista, e aprovada por unanimidade. No documento, o município torrejano considera inaceitável que uma decisão desta abrangência seja tomada por portaria, o que inviabilizou qualquer discussão.
Esta lei vem classificar os hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde em quatro grupos, sendo o CHMT integrado no primeiro grupo, tal como o de Santarém ou o de Leiria. Esta reclassificação, alertam os comunistas, vai fazer com que a maioria das especialidades que existem actualmente no Médio Tejo, só passe a ser encontrada nos hospitais de Almada, Évora, Lisboa e Coimbra, pertencentes ao grupo dois.
”Os efeitos desta portaria são arrasadores para o Médio Tejo, mortíferos para Torres Novas. Por ter sido integrado no grupo I, o CHMT perderá 10 das suas valências mais diferenciadas, ficando apenas e só com a pediatria, isto é, totalmente desactivado”, referem.
No conjunto dos três hospitais está em causa a perda da oftalmologia, pneumologia, cardiologia, reumatologia, gastrenterologia, nefrologia, oncologia médica, otorrinolaringologia, obstetrícia e neonatologia.
Perante este cenário, a CDU apela ao município torrejano que providencie a interposição de uma providência cautelar contra a aplicação da referida portaria.
Câmara aprova moção contra medidas previstas
Já esta semana, em reunião de câmara, foi aprovada uma moção, por unanimidade, que se insurge contra a portaria. Apresentada pela maioria socialista, a moção considera ilógico que uma decisão de tão de grande importância (que tem que ver com o reordenamento da prestação dos cuidados de saúde no país) seja tomada por uma portaria do governo, um ”mecanismo que dispensa a auscultação pública”.
Pedro Ferreira, presidente da câmara municipal (PS), apresentou a moção na reunião de executivo pública, na passada terça-feira, referindo que ainda que a utilização de critérios simplistas, de base populacional, ”revelam desconhecimento e desrespeito pelos território” e secundaria aspectos importantes para a coesão territorial.
O documento mereceu o apoio de todas as forças políticas. Henrique Reis, vereador do PSD, frisou que, antes de representar um partido (PSD), pensa pela sua cabeça. ”Sou um militante indisciplinado há 39 anos e dois meses”.
Helena Pinto e Filipa Rodrigues, vereadoras do BE e CDU, também votaram favoravelmente a moção. A primeira pediu ampla divulgação da posição do município por considerar que esta é uma luta de toda a gente e Filipa Rodrigues referiu que a CDU não poderia deixar de estar ao lado dos socialistas na defesa do hospital. A moção será enviada aos grupos parlamentares, ministério da Saúde, primeiro-ministro e Presidente da República.
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Torres Novas: CDU pede à câmara que avance com providência cautelar para travar fecho do hospital
Sociedade » 2014-05-09Os dirigentes locais de Torres Novas da CDU apelam à câmara municipal de Torres Novas que avance com uma providência cautelar para travar uma decisão governamental que, no limite, acabará com o hospital da cidade. Para já, o executivo municipal ficou-se por uma moção, apresentada pela maioria socialista, e aprovada por unanimidade. No documento, o município torrejano considera inaceitável que uma decisão desta abrangência seja tomada por portaria, o que inviabilizou qualquer discussão.
Esta lei vem classificar os hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde em quatro grupos, sendo o CHMT integrado no primeiro grupo, tal como o de Santarém ou o de Leiria. Esta reclassificação, alertam os comunistas, vai fazer com que a maioria das especialidades que existem actualmente no Médio Tejo, só passe a ser encontrada nos hospitais de Almada, Évora, Lisboa e Coimbra, pertencentes ao grupo dois.
”Os efeitos desta portaria são arrasadores para o Médio Tejo, mortíferos para Torres Novas. Por ter sido integrado no grupo I, o CHMT perderá 10 das suas valências mais diferenciadas, ficando apenas e só com a pediatria, isto é, totalmente desactivado”, referem.
No conjunto dos três hospitais está em causa a perda da oftalmologia, pneumologia, cardiologia, reumatologia, gastrenterologia, nefrologia, oncologia médica, otorrinolaringologia, obstetrícia e neonatologia.
Perante este cenário, a CDU apela ao município torrejano que providencie a interposição de uma providência cautelar contra a aplicação da referida portaria.
Câmara aprova moção contra medidas previstas
Já esta semana, em reunião de câmara, foi aprovada uma moção, por unanimidade, que se insurge contra a portaria. Apresentada pela maioria socialista, a moção considera ilógico que uma decisão de tão de grande importância (que tem que ver com o reordenamento da prestação dos cuidados de saúde no país) seja tomada por uma portaria do governo, um ”mecanismo que dispensa a auscultação pública”.
Pedro Ferreira, presidente da câmara municipal (PS), apresentou a moção na reunião de executivo pública, na passada terça-feira, referindo que ainda que a utilização de critérios simplistas, de base populacional, ”revelam desconhecimento e desrespeito pelos território” e secundaria aspectos importantes para a coesão territorial.
O documento mereceu o apoio de todas as forças políticas. Henrique Reis, vereador do PSD, frisou que, antes de representar um partido (PSD), pensa pela sua cabeça. ”Sou um militante indisciplinado há 39 anos e dois meses”.
Helena Pinto e Filipa Rodrigues, vereadoras do BE e CDU, também votaram favoravelmente a moção. A primeira pediu ampla divulgação da posição do município por considerar que esta é uma luta de toda a gente e Filipa Rodrigues referiu que a CDU não poderia deixar de estar ao lado dos socialistas na defesa do hospital. A moção será enviada aos grupos parlamentares, ministério da Saúde, primeiro-ministro e Presidente da República.
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