Turismo: como promover sector no Médio Tejo?
Sociedade » 2014-06-20Um dos momentos mais produtivos do seminário sobre museus de comunidade, que decorreu em Torres Novas no dia 12 de Junho, terá acontecido quando se debateu quais as práticas mais eficazes para promover o turismo na região do Médio Tejo.
São questões, muitas questões, que tornam aceso o debate sobre qual a melhor estratégia a empreender para que o turismo nesta região tenha um verdadeiro incremento (com a salvaguarda de que Fátima, com os seus quatro milhões de turistas anuais, bate aos pontos qualquer outra área da região).
Esta discussão colocou-se a dado momento durante o seminário promovido pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT), sobre ”museus de comunidade e desenvolvimento de produtos turísticos”, iniciativa que decorreu no auditório da biblioteca de Torres Novas na quinta-feira da semana passada, dia 12 de Junho.
Para Ana Saraiva, directora do museu municipal de Ourém, a ideia de pluralidade tem de ser trabalhada no Médio Tejo. ”Não se deve procurar a unidade quando há diversidade no turismo. A diversidade é a nossa riqueza e cada um deve afirmar-se com um todo”, disse, defendendo que todos os agentes e iniciativas turísticas têm a ganhar se se unirem numa perspectiva de complementaridade.
Opinião idêntica foi transmitida por Maria João, em representação do Museu Nacional Ferroviário, que entende que, no Médio Tejo, não é possível encontrar-se uma imagem comum.
Para Luís Mota Figueira, docente no IPT e director do Museu Agrícola de Riachos, o problema pode ser mais profundo e considera que o Médio Tejo, a existir como marca, que duvida que exista, é muito difusa. ”Não tenhamos ilusões: existe a marca ”Portugal”, a marca ”Centro” e uma sub-marca que é o Médio Tejo. É evidente que, do meu ponto de vista, quaisquer planos de desenvolvimento no Médio Tejo têm de trabalhar a unidade na diversidade. Isso passa pela CIMT, que tem um papel de alta responsabilidade. Já falhámos várias oportunidades e não podemos voltar a falhar”, vincou.
”Museus são factor de desenvolvimento das comunidades”
”Museus de comunidade e desenvolvimento de produtos turístico-culturais” foi o tema do seminário que, ao longo do dia, debateu a importância dos museus na economia das localidades e regiões onde se inserem.
Apesar de os museus de comunidade serem considerados bens de pequena escala, foram dados exemplos práticos do trabalho efectuado por alguns museus com as suas comunidades (normalmente o público-alvo são as crianças e idosos), nomeadamente os museus de Ourém, o Museu Nacional Ferroviário e Museu Agrícola de Riachos.
”Os museus locais são espaços de de desenvolvimento cultural local e desempenham um serviço público importante ao envolverem a população nas suas actividades”, considera Ana Saraiva, do Museu Municipal de Ourém que, recentemente, integrou a rede nacional de museus.
Mas os tempos de austeridade podem vir a castrar a função clássica de alguns museus, sobretudo os de tutela municipal ou do Estado central, considera Luís Mota Figueira. ”O cenário de desorçamentação que o Estado tem vindo a fazer em relação à cultura e a outros sectores, e este governo tem sido muito acutilante, leva-nos a um grande dilema: os museus não vão continuar a poder prestar a sua função social se não encontrarem alternativas de receita. Os museus de natureza privada, esses, há muito tempo têm o seu próprio caminho, mas os de gestão municipal ou nacional vão enfrentar problemas na medida em que o orçamento do Estado não existe, ou vai passar a existir cada vez menos – basta olhar para o orçamento da Secretaria de Estado da Cultura”.
Luís Mota acredita que os museus têm de, definitivamente, entrar na economia da cultura. ”Não se pode continuar a ignorar uma fileira económica, em que a cultura tem de ser vendida e rentabilizada”, finalizou.
Turismo: como promover sector no Médio Tejo?
Sociedade » 2014-06-20Um dos momentos mais produtivos do seminário sobre museus de comunidade, que decorreu em Torres Novas no dia 12 de Junho, terá acontecido quando se debateu quais as práticas mais eficazes para promover o turismo na região do Médio Tejo.
São questões, muitas questões, que tornam aceso o debate sobre qual a melhor estratégia a empreender para que o turismo nesta região tenha um verdadeiro incremento (com a salvaguarda de que Fátima, com os seus quatro milhões de turistas anuais, bate aos pontos qualquer outra área da região).
Esta discussão colocou-se a dado momento durante o seminário promovido pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT), sobre ”museus de comunidade e desenvolvimento de produtos turísticos”, iniciativa que decorreu no auditório da biblioteca de Torres Novas na quinta-feira da semana passada, dia 12 de Junho.
Para Ana Saraiva, directora do museu municipal de Ourém, a ideia de pluralidade tem de ser trabalhada no Médio Tejo. ”Não se deve procurar a unidade quando há diversidade no turismo. A diversidade é a nossa riqueza e cada um deve afirmar-se com um todo”, disse, defendendo que todos os agentes e iniciativas turísticas têm a ganhar se se unirem numa perspectiva de complementaridade.
Opinião idêntica foi transmitida por Maria João, em representação do Museu Nacional Ferroviário, que entende que, no Médio Tejo, não é possível encontrar-se uma imagem comum.
Para Luís Mota Figueira, docente no IPT e director do Museu Agrícola de Riachos, o problema pode ser mais profundo e considera que o Médio Tejo, a existir como marca, que duvida que exista, é muito difusa. ”Não tenhamos ilusões: existe a marca ”Portugal”, a marca ”Centro” e uma sub-marca que é o Médio Tejo. É evidente que, do meu ponto de vista, quaisquer planos de desenvolvimento no Médio Tejo têm de trabalhar a unidade na diversidade. Isso passa pela CIMT, que tem um papel de alta responsabilidade. Já falhámos várias oportunidades e não podemos voltar a falhar”, vincou.
”Museus são factor de desenvolvimento das comunidades”
”Museus de comunidade e desenvolvimento de produtos turístico-culturais” foi o tema do seminário que, ao longo do dia, debateu a importância dos museus na economia das localidades e regiões onde se inserem.
Apesar de os museus de comunidade serem considerados bens de pequena escala, foram dados exemplos práticos do trabalho efectuado por alguns museus com as suas comunidades (normalmente o público-alvo são as crianças e idosos), nomeadamente os museus de Ourém, o Museu Nacional Ferroviário e Museu Agrícola de Riachos.
”Os museus locais são espaços de de desenvolvimento cultural local e desempenham um serviço público importante ao envolverem a população nas suas actividades”, considera Ana Saraiva, do Museu Municipal de Ourém que, recentemente, integrou a rede nacional de museus.
Mas os tempos de austeridade podem vir a castrar a função clássica de alguns museus, sobretudo os de tutela municipal ou do Estado central, considera Luís Mota Figueira. ”O cenário de desorçamentação que o Estado tem vindo a fazer em relação à cultura e a outros sectores, e este governo tem sido muito acutilante, leva-nos a um grande dilema: os museus não vão continuar a poder prestar a sua função social se não encontrarem alternativas de receita. Os museus de natureza privada, esses, há muito tempo têm o seu próprio caminho, mas os de gestão municipal ou nacional vão enfrentar problemas na medida em que o orçamento do Estado não existe, ou vai passar a existir cada vez menos – basta olhar para o orçamento da Secretaria de Estado da Cultura”.
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