População alheia-se do futuro do hospital
Sociedade » 2014-07-04A jornada de protesto convocada para a passada sexta-feira, dia 27, à porta dos quatro hospitais do distrito de Santarém, mobilizou muito pouca gente. Em Torres Novas, pouco mais de meia centena de pessoas compareceu à chamada.
Não obstante, as convicções que quem entende que se está no mau caminho fizeram-se ouvir e, mais uma vez, pediu-se a revogação da portaria 82/2014, a dinamização das valências hospitalares (urgência, medicina interna, pediatria e cirurgia geral nos quatro hospitais), melhor articulação com os cuidados de saúde primários, manutenção das duas maternidades (CHMT e hospital de Santarém) e mais médicos nos centros de saúde.
O movimento de utentes da saúde considera que as sucessivas reorganizações hospitalares conduziram a um ”profundo mal-estar” e os cuidados de saúde estão agora ”mais longe, mais caros e têm pior qualidade (…) como se pode constatar nas urgências hospitalares”, referiu José Manuel Paixão, da CUSMT.
Cristina Tomé, da União dos Sindicatos de Santarém (USS), corroborou e foi mais longe: ”Se a reorganização dos serviços hospitalares deu nisto, estamos à espera de quê para mudar?”, questionou. A sindicalista pediu o ”empenho total” da população ”para uma luta intensa” em defesa do SNS e defendeu que todos os hospitais do distrito devem funcionar condignamente. ”Os hospitais devem servir as populações”, disse, considerando ”uma fantochada” o que está a ser feito ao SNS.
Manuel Ligeiro, ex-administrador hospitalar e membro da CDU, considerou perigoso que o governo vá agindo na penumbra, sem prestar esclarecimentos públicos, e alertou para a necessidade de se estar atento à ”legislação encadeada” no processo de reorganização e concentração de serviços de saúde,
Helena Pinto, vereadora do BE na câmara de Torres Novas e deputada à Assembleia da República, esteve presente na concentração junto aos hospital Rainha Santa Isabel, e acusou o governo de querer destruir o SNS na região. Disse ainda ter questionado o ministro da Saúde sobre que valências se perderão com a agregação dos quatro hospitais, respondendo este que a distribuição de valências não é da sua competência, disse indignada, apelando à luta em defesa do SNS.
Providência cautelar ainda não andou
A assembleia municipal de Torres Novas aprovou, no dia 3 de Junho, uma série de propostas e recomendações no âmbito da discussão do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Nesse dia, recorde-se, foi agendada uma reunião extraordinária para debater exclusivamente a situação do sector da saúde na região, tendo os diferentes partidos apresentado iniciativas diferentes.
Um das recomendações foi a interposição de uma providência cautelar com carácter de urgência, liderada pelo município, proposta essa pedida pela bancada da CDU. A iniciativa visava travar a recente portaria do governo de reclassificação das instituições hospitalares. Três semanas depois, e novamente numa assembleia municipal (realizada no dia 25 de Junho), o presidente da câmara disse não saber em pé estava a providência cautelar, resposta que Manuel Ligeiro, da CDU, considerou uma ”não resposta”. Para o eleito comunista, esta ”dilação no tempo é um expediente que apenas favorece quem quer estragar o Serviço Nacional de Saúde”.
Entretanto, na reunião de executivo pública, da passada terça-feira, Ana Filipa Rodrigues voltou a colocar o assunto em cima da mesa. Pedro Ferreira respondeu que a providência cautelar ainda não seguiu. A vereadora da CDU sublinhou que a acção foi aprovada pela assembleia municipal e que as deliberações tomadas naquele órgão são para dar cumprimento.
População alheia-se do futuro do hospital
Sociedade » 2014-07-04A jornada de protesto convocada para a passada sexta-feira, dia 27, à porta dos quatro hospitais do distrito de Santarém, mobilizou muito pouca gente. Em Torres Novas, pouco mais de meia centena de pessoas compareceu à chamada.
Não obstante, as convicções que quem entende que se está no mau caminho fizeram-se ouvir e, mais uma vez, pediu-se a revogação da portaria 82/2014, a dinamização das valências hospitalares (urgência, medicina interna, pediatria e cirurgia geral nos quatro hospitais), melhor articulação com os cuidados de saúde primários, manutenção das duas maternidades (CHMT e hospital de Santarém) e mais médicos nos centros de saúde.
O movimento de utentes da saúde considera que as sucessivas reorganizações hospitalares conduziram a um ”profundo mal-estar” e os cuidados de saúde estão agora ”mais longe, mais caros e têm pior qualidade (…) como se pode constatar nas urgências hospitalares”, referiu José Manuel Paixão, da CUSMT.
Cristina Tomé, da União dos Sindicatos de Santarém (USS), corroborou e foi mais longe: ”Se a reorganização dos serviços hospitalares deu nisto, estamos à espera de quê para mudar?”, questionou. A sindicalista pediu o ”empenho total” da população ”para uma luta intensa” em defesa do SNS e defendeu que todos os hospitais do distrito devem funcionar condignamente. ”Os hospitais devem servir as populações”, disse, considerando ”uma fantochada” o que está a ser feito ao SNS.
Manuel Ligeiro, ex-administrador hospitalar e membro da CDU, considerou perigoso que o governo vá agindo na penumbra, sem prestar esclarecimentos públicos, e alertou para a necessidade de se estar atento à ”legislação encadeada” no processo de reorganização e concentração de serviços de saúde,
Helena Pinto, vereadora do BE na câmara de Torres Novas e deputada à Assembleia da República, esteve presente na concentração junto aos hospital Rainha Santa Isabel, e acusou o governo de querer destruir o SNS na região. Disse ainda ter questionado o ministro da Saúde sobre que valências se perderão com a agregação dos quatro hospitais, respondendo este que a distribuição de valências não é da sua competência, disse indignada, apelando à luta em defesa do SNS.
Providência cautelar ainda não andou
A assembleia municipal de Torres Novas aprovou, no dia 3 de Junho, uma série de propostas e recomendações no âmbito da discussão do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Nesse dia, recorde-se, foi agendada uma reunião extraordinária para debater exclusivamente a situação do sector da saúde na região, tendo os diferentes partidos apresentado iniciativas diferentes.
Um das recomendações foi a interposição de uma providência cautelar com carácter de urgência, liderada pelo município, proposta essa pedida pela bancada da CDU. A iniciativa visava travar a recente portaria do governo de reclassificação das instituições hospitalares. Três semanas depois, e novamente numa assembleia municipal (realizada no dia 25 de Junho), o presidente da câmara disse não saber em pé estava a providência cautelar, resposta que Manuel Ligeiro, da CDU, considerou uma ”não resposta”. Para o eleito comunista, esta ”dilação no tempo é um expediente que apenas favorece quem quer estragar o Serviço Nacional de Saúde”.
Entretanto, na reunião de executivo pública, da passada terça-feira, Ana Filipa Rodrigues voltou a colocar o assunto em cima da mesa. Pedro Ferreira respondeu que a providência cautelar ainda não seguiu. A vereadora da CDU sublinhou que a acção foi aprovada pela assembleia municipal e que as deliberações tomadas naquele órgão são para dar cumprimento.
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Bombeiros: convocatória das eleições gera confusão » 2024-03-12 A assembleia geral eleitoral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, marcada para o dia 16 de Março, na sequência da demissão da direcção, está a causar alguma confusão entre os associados. |
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