Directora do ACES do Médio Tejo rejeita que a prestação dos cuidados primários na região é má
Sociedade » 2014-07-18
”Nos últimos meses têm sido veiculadas na comunicação social propostas atribuídas à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo na área da saúde, baseadas na apreciação de que a região tem ‘uma boa oferta hospitalar e uma muito má oferta dos cuidados primários de saúde’. Não negligenciando o papel determinante que as autarquias têm sobre todos os aspectos da vida das comunidades que servem, importa contudo, recolocar a questão nos seus termos adequados e enquadrar a actividade da saúde de acordo com a realidade factual que vivemos”, começa por referir Sofia Theriaga, num comunicado enviado à comunicação social.
”Referir que o Médio Tejo dispõe de uma má oferta de cuidados primários de saúde é uma apreciação ligeira e incorrecta”, defende, acreditando que a forma como esta mensagem tem vindo a ser difundida não contribui para a resolução de eventuais problemas existentes.
Para Theriaga, a mensagem é ofensiva para os 619 profissionais do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo ”que diariamente dão o seu melhor” e representa um contributo ”muito negativo na motivação das equipas e, em especial, para o esforço de captação de profissionais para os centros de saúde”.
A responsável reconhece que há um universo de cerca de 40 mil utentes sem médico de família, o que representa 17 por cento do total de utentes inscritos, situação que apenas se resolve com a vinda de mais médicos especialistas em medicina geral e familiar para os locais carenciados. ”Para minimizar a situação, temos vindo a recorrer a uma solução que, não sendo a ideal, é a possível de imediat a contratação da prestação de serviços médicos à hora”, atesta.
Reforma no Médio Tejo em curso
A reforma dos cuidados de saúde primários continua em progresso, e não está completa, avisa Sofia Theriaga. A criação de Unidades de Saúde Familiar é uma medida que tem sido implementada a diferentes ritmos, nos diversos concelhos mas, afirma, a captação de recursos médicos tem sido difícil, pois a localização geográfica não é atractiva. ”Apesar disso, em 2013 nasceram duas novas Unidades de Saúde Familiar, em 2014 uma nova Unidade de Cuidados na Comunidade”.
A directora executiva do ACES do Médio Tejo diz que faltam de cerca de 20 médicos e é esse o grande problema dos cuidados de saúde primários na região, sobretudo no concelhos de Abrantes, Sardoal, Torres Novas e Ourém.
Falta de médicos também no sul do distrito
A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) vai pedir uma reunião ao ministro da Saúde para exigir soluções para a ”preocupante” falta de médicos na região. Pedro Ribeiro, presidente do organismo, disse à Lusa que, na sequência da reunião com a directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, Paula Rodrigues, que se encontra demissionária, a CIMLT quer colocar as suas preocupações directamente a Paulo Macedo.
”Há efectivamente consciência de que existe falta de profissionais, que se agravará com a perspectiva de mais aposentações, mas o que é preciso é vontade política e financeira para resolver o problema”, afirmou.
”Precisamos desesperadamente que quem está a sair possa continuar não só a prestar cuidados às populações como também a transmitir aos médicos mais novos um conhecimento que na carreira médica é fundamental”, disse. Dos 93 médicos distribuídos pelos nove concelhos que integram o agrupamento, numa área total de 3.500 quilómetros quadrados, 11 aguardavam despacho de aposentação.
Utentes reúnem com Pedro Ferreira
A comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo reúne na próxima segunda-feira, dia 21, com o presidente da câmara municipal de Torres Novas, também responsável pelo sector da saúde na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Esta reunião foi pedida pela CUSMT face aos novos enquadramentos legais e a novas perspectivas de organização da prestação de cuidados de saúde. ”O objectivo é informar e esclarecer quais as nossas opções para a futura organização de cuidados de saúde e as iniciativas previstas para a sensibilização da população e entidades com capacidade de decisão”, refere a comissão, que também pediu uma reunião à comissão para acompanhamento do hospital, criada pela assembleia municipal de Torres Novas.
Directora do ACES do Médio Tejo rejeita que a prestação dos cuidados primários na região é má
Sociedade » 2014-07-18”Nos últimos meses têm sido veiculadas na comunicação social propostas atribuídas à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo na área da saúde, baseadas na apreciação de que a região tem ‘uma boa oferta hospitalar e uma muito má oferta dos cuidados primários de saúde’. Não negligenciando o papel determinante que as autarquias têm sobre todos os aspectos da vida das comunidades que servem, importa contudo, recolocar a questão nos seus termos adequados e enquadrar a actividade da saúde de acordo com a realidade factual que vivemos”, começa por referir Sofia Theriaga, num comunicado enviado à comunicação social.
”Referir que o Médio Tejo dispõe de uma má oferta de cuidados primários de saúde é uma apreciação ligeira e incorrecta”, defende, acreditando que a forma como esta mensagem tem vindo a ser difundida não contribui para a resolução de eventuais problemas existentes.
Para Theriaga, a mensagem é ofensiva para os 619 profissionais do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo ”que diariamente dão o seu melhor” e representa um contributo ”muito negativo na motivação das equipas e, em especial, para o esforço de captação de profissionais para os centros de saúde”.
A responsável reconhece que há um universo de cerca de 40 mil utentes sem médico de família, o que representa 17 por cento do total de utentes inscritos, situação que apenas se resolve com a vinda de mais médicos especialistas em medicina geral e familiar para os locais carenciados. ”Para minimizar a situação, temos vindo a recorrer a uma solução que, não sendo a ideal, é a possível de imediat a contratação da prestação de serviços médicos à hora”, atesta.
Reforma no Médio Tejo em curso
A reforma dos cuidados de saúde primários continua em progresso, e não está completa, avisa Sofia Theriaga. A criação de Unidades de Saúde Familiar é uma medida que tem sido implementada a diferentes ritmos, nos diversos concelhos mas, afirma, a captação de recursos médicos tem sido difícil, pois a localização geográfica não é atractiva. ”Apesar disso, em 2013 nasceram duas novas Unidades de Saúde Familiar, em 2014 uma nova Unidade de Cuidados na Comunidade”.
A directora executiva do ACES do Médio Tejo diz que faltam de cerca de 20 médicos e é esse o grande problema dos cuidados de saúde primários na região, sobretudo no concelhos de Abrantes, Sardoal, Torres Novas e Ourém.
Falta de médicos também no sul do distrito
A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) vai pedir uma reunião ao ministro da Saúde para exigir soluções para a ”preocupante” falta de médicos na região. Pedro Ribeiro, presidente do organismo, disse à Lusa que, na sequência da reunião com a directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, Paula Rodrigues, que se encontra demissionária, a CIMLT quer colocar as suas preocupações directamente a Paulo Macedo.
”Há efectivamente consciência de que existe falta de profissionais, que se agravará com a perspectiva de mais aposentações, mas o que é preciso é vontade política e financeira para resolver o problema”, afirmou.
”Precisamos desesperadamente que quem está a sair possa continuar não só a prestar cuidados às populações como também a transmitir aos médicos mais novos um conhecimento que na carreira médica é fundamental”, disse. Dos 93 médicos distribuídos pelos nove concelhos que integram o agrupamento, numa área total de 3.500 quilómetros quadrados, 11 aguardavam despacho de aposentação.
Utentes reúnem com Pedro Ferreira
A comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo reúne na próxima segunda-feira, dia 21, com o presidente da câmara municipal de Torres Novas, também responsável pelo sector da saúde na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Esta reunião foi pedida pela CUSMT face aos novos enquadramentos legais e a novas perspectivas de organização da prestação de cuidados de saúde. ”O objectivo é informar e esclarecer quais as nossas opções para a futura organização de cuidados de saúde e as iniciativas previstas para a sensibilização da população e entidades com capacidade de decisão”, refere a comissão, que também pediu uma reunião à comissão para acompanhamento do hospital, criada pela assembleia municipal de Torres Novas.
Torres Novas: “Comemorações Populares” do 25 de Abril » 2024-04-22 Em simultâneo com as comemorações levadas a efeito pelo município, realizam-se também no concelho outras iniciativas: no dia 23 há um debate sobre mediação cultural no Museu Agrícola de Riachos, às 11 horas, às 19 uma sessão musical no auditório da biblioteca de Torres Novas, com a participação do coro de Alcorriol e da Banda Operária, no dia 25 de Abril um almoço comemorativo no Hotel dos Cavaleiros, uma arruada com desfile popular da praça 5 de Outubro para o Parque da Liberdade, às 15H0 e pelas 17H, no largo da Igreja Velha, em Riachos, uma sessão musical promovida pelo Paralelo 39. |
25 de Abril em Alcanena: Ana Lains com António Saiote » 2024-04-22 O programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril terá início no dia 24 de Abril, quarta-feira, com o concerto comemorativo “António Saiote convida Ana Laíns, às 21:30h, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, seguido da atuação do DJ Pedro Galinha, às 23:30h (ambos de entrada livre). |
MÚSICA: Rui Veloso em Alcanena » 2024-04-22 Integrado no programa de comemorações do 110.º aniversário da Fundação do Concelho de Alcanena, terá lugar, no dia 8 de Maio, quarta-feira, às 21h30, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, um concerto de Rui Veloso, um dos grandes nomes da música portuguesa e um dos mais influentes, com uma carreira repleta de sucessos, que atravessam gerações. |
Comemorações do 50.º aniversário do 25 de abril, em Torres Novas » 2024-04-22 O Município de Torres Novas assinala o Dia da Liberdade com um programa comemorativo do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, que inclui a sessão solene, a decorrer pela manhã, no Parque da Liberdade, onde à tarde serão homenageados os presos políticos naturais e residentes em Torres Novas à altura em que foram detidos. |
Renova: arquivado processo contra cidadãos que passaram dia da Espiga junto à nascente do rio Almonda » 2024-04-22 O Ministério Público mandou arquivar, por falta de provas, a participação movida pela empresa Renova contra vários cidadãos que passaram o ‘Dia da Espiga’ junto à nascente do Rio Almonda, alegando “danos e invasão de propriedade privada”. |
PUBLICIDADE INSTITUCIONAL - Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA » 2024-04-10 Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 29.º, alínea a, do número 2, convoco as/os Exma(o)s associada(o)s para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar no próximo dia 28 de abril de 2024, pelas 15H00, nas instalações do Centro. |
Espectáculo de porcos em Riachos causa estranheza » 2024-04-08 Anunciava-se no cartaz das actividades do dia 7 de Abril, domingo, da Associação Equestre Riachense, como “porcalhada”. Mas estaria longe de imaginar-se que o espectáculo prometido seria um exercício de perseguição a um leitão, num chiqueiro, até o animal, aterrorizado, ser atirado para dentro de um recipiente situado no meio do recinto. |
Bombeiros: nova direcção, velhos hábitos » 2024-03-21 Chegou ao fim a guerra nos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Pelo menos, para já. A nova direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos tomou posse ao fim da tarde de hoje, 21 de Março, Dia Mundial da Poesia. |
Paulo Ganhão Simões, presidente da Junta de Pedrógão: “Só se consegue tentar reverter a desertificação com mais investimento público” » 2024-03-21 Diz que é uma pessoa diferente após esta já longa carreira de autarca e que também ficou com uma percepção mais rica do que é o território da sua freguesia. Considera que contribuiu para mitigar antigos antagonismos, faz um balanço positivo da sua acção, mas ainda tem projectos por finalizar, entre eles uma melhor ligação à sede do concelho. |
Bombeiros: a saga continua, agora para destituição da mesa da assembleia geral » 2024-03-20 Quando se pensava que as eleições para a direcção da AHBVT iriam dar lugar a um momento de acalmia na vida da associação, eis que um grupo de associados pediu a Arnaldo Santos, presidente da assembleia geral, a convocação de uma assembleia geral extraordinária para destituir, note-se, a própria mesa da assembleia geral. |