Golegã: vice-presidente renuncia ao mandato e deverá ser substituído por Carlos Asseiceiro
Sociedade » 2014-09-12
Esta decisão foi tomada no dia 8, três dias depois de o presidente da autarquia ter considerado que a revogação da nomeação de Rui Cunha como vereador a tempo inteiro e a retirada de todos os pelouros era a única saída possível.
”Independentemente do desfecho judicial que o processo venha a ter, a revogação da nomeação como vereador a tempo inteiro e em regime de exclusividade” foi a decisão tomada ”por considerar que o clima de suspeição e incerteza que recaem sobre o sr. vereador são, ética e politicamente, insuportáveis e inaceitáveis para todos, o que inviabiliza a sua continuidade no exercício das funções que desempenhava até então”, referia o gabinete da presidência num comunicado, emitido ao final dessa sexta-feira, dia 5. A decisão, antes de ser tornada pública, já havia sido transmitida ao próprio, à restante vereação, ao presidente da assembleia municipal e aos chefes de divisão da câmara municipal da Golegã.
Na segunda-feira seguinte, em reunião extraordinária de câmara, Rui Cunha terá renunciado ao mandato, divulgou novamente o gabinete da presidência, numa nota à comunicação social. ”Na origem da sua decisão está a necessidade de garantir o regular funcionamento e operacionalidade da câmara, o que não seria possível, se se mantivesse em funções após a retirada da confiança política e dos pelouros atribuídos”, refere o GAP, que conclui: ”Ainda que o processo em curso nada tenha a ver com o exercício do seu mandato autárquico, o vereador colocou em primeiro lugar a salvaguarda do interesse dos munícipes”.
Recorde-se que o ainda autarca enfrenta uma acusação por parte do Ministério Público, devido a alegados crimes cometidos enquanto funcionário judicial, dos quais Rui Cunha julga estar inocente. Descaminho de documentos, falsidade informática, falsificação de documentos, violação de correspondência e denegação da justiça são alguns dos crimes de que é acusado quando foi funcionário do tribunal local, entre 2001 e 2010.
Carlos Asseiceiro, terceiro da lista do PS, deverá ser o sucessor de Rui Cunha. A posse deverá efectivar-se no dia 19 de Setembro.
Golegã: vice-presidente renuncia ao mandato e deverá ser substituído por Carlos Asseiceiro
Sociedade » 2014-09-12Esta decisão foi tomada no dia 8, três dias depois de o presidente da autarquia ter considerado que a revogação da nomeação de Rui Cunha como vereador a tempo inteiro e a retirada de todos os pelouros era a única saída possível.
”Independentemente do desfecho judicial que o processo venha a ter, a revogação da nomeação como vereador a tempo inteiro e em regime de exclusividade” foi a decisão tomada ”por considerar que o clima de suspeição e incerteza que recaem sobre o sr. vereador são, ética e politicamente, insuportáveis e inaceitáveis para todos, o que inviabiliza a sua continuidade no exercício das funções que desempenhava até então”, referia o gabinete da presidência num comunicado, emitido ao final dessa sexta-feira, dia 5. A decisão, antes de ser tornada pública, já havia sido transmitida ao próprio, à restante vereação, ao presidente da assembleia municipal e aos chefes de divisão da câmara municipal da Golegã.
Na segunda-feira seguinte, em reunião extraordinária de câmara, Rui Cunha terá renunciado ao mandato, divulgou novamente o gabinete da presidência, numa nota à comunicação social. ”Na origem da sua decisão está a necessidade de garantir o regular funcionamento e operacionalidade da câmara, o que não seria possível, se se mantivesse em funções após a retirada da confiança política e dos pelouros atribuídos”, refere o GAP, que conclui: ”Ainda que o processo em curso nada tenha a ver com o exercício do seu mandato autárquico, o vereador colocou em primeiro lugar a salvaguarda do interesse dos munícipes”.
Recorde-se que o ainda autarca enfrenta uma acusação por parte do Ministério Público, devido a alegados crimes cometidos enquanto funcionário judicial, dos quais Rui Cunha julga estar inocente. Descaminho de documentos, falsidade informática, falsificação de documentos, violação de correspondência e denegação da justiça são alguns dos crimes de que é acusado quando foi funcionário do tribunal local, entre 2001 e 2010.
Carlos Asseiceiro, terceiro da lista do PS, deverá ser o sucessor de Rui Cunha. A posse deverá efectivar-se no dia 19 de Setembro.
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