"Temos o pior quartel do distrito e isso não estimula ninguém"
Sociedade » 2015-02-06
Cumpridas as formalidades, o dirigente reeleito sublinhou que a sua candidatura a mais um mandato se deveu essencialmente ao facto de os objectivos que traçara anteriormente, e que são ”de crucial importância para o corpo de bombeiros”, ainda não terem ainda sido conseguidos, referindo-se naturalmente à necessidade de um novo quartel. E, sobre essa matéria, relembrou as competências da autarquia ao nível da construção e manutenção dos quartéis de bombeiros voluntários, definidas por lei, bem como pelo financiamento à actividade dos corpos de bombeiros.
”Como afirmamos há 13 anos, este quartel não reúne hoje as condições suficientes para o corpo de bombeiros. É uma vergonha para os torrejanos. É o pior quartel do distrito”, disse na cerimónia da posse, diante da presença do presidente da câmara municipal e Torres Novas. E continuou dizendo que as condições de habitabilidade são más e que não faz sentido viver em contentores. ”As condições não estimulam ninguém e dificultam a operacionalidade. Deverá ser uma prioridade da autarquia” porque, assegurou, desta forma ”está-se a tratar mal os nossos bombeiros”.
”Queremos acreditar e esperamos que a curto prazo os senhores autarcas decidam, pois não podemos perder mais uma oportunidade de usar os fundos comunitários”.
Este foi um dos três grandes objectivos anunciados para o mandato que agora se inicia. Por outro lado, anunciou, o reforço dos recursos humanos é a grande prioridade, pois ”sem bombeiros não há socorro”, destacando ainda a necessidade de estimular novas admissões e a formação contínua ”por forma a manter o profissionalismo dos nossos bombeiros”, frisou.
Quanto a meios materiais, falou da necessidade de, a curto prazo, substituir um veículo de combate a incêndios florestais e um veículo urbano de combate a incêndios, bem como as ambulâncias envelhecidas ”que já não oferecem as suficientes qualidades de conforto para os doentes”.
Vereadora propôs à câmara que adquirisse uma das viaturas em falta
Filipa Rodrigues, vereadora da CDU na câmara municipal de Torres Novas, pediu esta semana à maioria socialista que se comprometesse a adquirir uma das duas viaturas que a direcção da associação humanitária diz serem necessárias, propondo que a despesa fosse paga com uma parte do saldo de tesouraria que transitou de 2014 para 2015, na ordem dos 3 milhões de euros. Pedro Ferreira, presidente do município, respondeu que a autarquia está a passar por um período de reequilíbrio financeiro e, como tal, não tem capacidade para suportar uma despesa dessa envergadura. Por outro lado, advertiu, a autarquia aumentou recentemente o apoio mensal de 3.500 para 7 mil euros, além de que comparticipa nas despesas de manutenção das viaturas em 25 por cento, até ao montante global de 20 mil euros por ano. ”Uma coisa é um sonho, outra é a realidade”, rematou. Filipa Rodrigues insistiu na proposta e vai pedir o seu agendamento para uma próxima reunião.
Corpo de voluntários tem seis novos elementos
O corpo de bombeiros dos voluntários torrejanos tem seis novos elementos desde a passada sexta-feira, dia em que foram formalmente acolhidos na sequência so curso que realizaram em 2014 e que terminou no dia 14 de Janeiro deste ano.
Eunice Correia, Fábio Rodrigues, Natacha Pina, Tiago Neves, João Cassis e Pedro Lopes foram os seis homens e mulheres que iniciaram o curso de bombeiro no dia 7 de Janeiro de 2014, terminando-o no dia 15 de Junho. Realizaram posteriormente um estágio que decorreu entre 14 de Julho e 14 de Janeiro de 2015. Ficaram pelo caminho 12 estagiários – no início do curso estavam inscritos 18 mas 12 não chegaram ao fim ”por diversas razões”, disse o comandante José Carlos Sénica na altura em que os seis novos elementos foram promovidos a bombeiros de 3.ª classe. Arnaldo Santos, presidente da direcção, começou por felicitar os novos bombeiros que ingressaram nas fileiras da corporação, referindo que a missão que abraçaram é ”fundamental” no contexto da protecção civil. ”Vocês são o melhor exemplo de solidariedade e toda a gente reconhece o vosso trabalho. Nos inquéritos, os bombeiros são a entidade mais respeitada na sociedade”, reiterou Arnaldo Santos, que lhes desejou um bom desempenho de funções, prometendo que a sua direcção fará tudo o que estiver ao seu alcance para os ajudar.
"Temos o pior quartel do distrito e isso não estimula ninguém"
Sociedade » 2015-02-06Cumpridas as formalidades, o dirigente reeleito sublinhou que a sua candidatura a mais um mandato se deveu essencialmente ao facto de os objectivos que traçara anteriormente, e que são ”de crucial importância para o corpo de bombeiros”, ainda não terem ainda sido conseguidos, referindo-se naturalmente à necessidade de um novo quartel. E, sobre essa matéria, relembrou as competências da autarquia ao nível da construção e manutenção dos quartéis de bombeiros voluntários, definidas por lei, bem como pelo financiamento à actividade dos corpos de bombeiros.
”Como afirmamos há 13 anos, este quartel não reúne hoje as condições suficientes para o corpo de bombeiros. É uma vergonha para os torrejanos. É o pior quartel do distrito”, disse na cerimónia da posse, diante da presença do presidente da câmara municipal e Torres Novas. E continuou dizendo que as condições de habitabilidade são más e que não faz sentido viver em contentores. ”As condições não estimulam ninguém e dificultam a operacionalidade. Deverá ser uma prioridade da autarquia” porque, assegurou, desta forma ”está-se a tratar mal os nossos bombeiros”.
”Queremos acreditar e esperamos que a curto prazo os senhores autarcas decidam, pois não podemos perder mais uma oportunidade de usar os fundos comunitários”.
Este foi um dos três grandes objectivos anunciados para o mandato que agora se inicia. Por outro lado, anunciou, o reforço dos recursos humanos é a grande prioridade, pois ”sem bombeiros não há socorro”, destacando ainda a necessidade de estimular novas admissões e a formação contínua ”por forma a manter o profissionalismo dos nossos bombeiros”, frisou.
Quanto a meios materiais, falou da necessidade de, a curto prazo, substituir um veículo de combate a incêndios florestais e um veículo urbano de combate a incêndios, bem como as ambulâncias envelhecidas ”que já não oferecem as suficientes qualidades de conforto para os doentes”.
Vereadora propôs à câmara que adquirisse uma das viaturas em falta
Filipa Rodrigues, vereadora da CDU na câmara municipal de Torres Novas, pediu esta semana à maioria socialista que se comprometesse a adquirir uma das duas viaturas que a direcção da associação humanitária diz serem necessárias, propondo que a despesa fosse paga com uma parte do saldo de tesouraria que transitou de 2014 para 2015, na ordem dos 3 milhões de euros. Pedro Ferreira, presidente do município, respondeu que a autarquia está a passar por um período de reequilíbrio financeiro e, como tal, não tem capacidade para suportar uma despesa dessa envergadura. Por outro lado, advertiu, a autarquia aumentou recentemente o apoio mensal de 3.500 para 7 mil euros, além de que comparticipa nas despesas de manutenção das viaturas em 25 por cento, até ao montante global de 20 mil euros por ano. ”Uma coisa é um sonho, outra é a realidade”, rematou. Filipa Rodrigues insistiu na proposta e vai pedir o seu agendamento para uma próxima reunião.
Corpo de voluntários tem seis novos elementos
O corpo de bombeiros dos voluntários torrejanos tem seis novos elementos desde a passada sexta-feira, dia em que foram formalmente acolhidos na sequência so curso que realizaram em 2014 e que terminou no dia 14 de Janeiro deste ano.
Eunice Correia, Fábio Rodrigues, Natacha Pina, Tiago Neves, João Cassis e Pedro Lopes foram os seis homens e mulheres que iniciaram o curso de bombeiro no dia 7 de Janeiro de 2014, terminando-o no dia 15 de Junho. Realizaram posteriormente um estágio que decorreu entre 14 de Julho e 14 de Janeiro de 2015. Ficaram pelo caminho 12 estagiários – no início do curso estavam inscritos 18 mas 12 não chegaram ao fim ”por diversas razões”, disse o comandante José Carlos Sénica na altura em que os seis novos elementos foram promovidos a bombeiros de 3.ª classe. Arnaldo Santos, presidente da direcção, começou por felicitar os novos bombeiros que ingressaram nas fileiras da corporação, referindo que a missão que abraçaram é ”fundamental” no contexto da protecção civil. ”Vocês são o melhor exemplo de solidariedade e toda a gente reconhece o vosso trabalho. Nos inquéritos, os bombeiros são a entidade mais respeitada na sociedade”, reiterou Arnaldo Santos, que lhes desejou um bom desempenho de funções, prometendo que a sua direcção fará tudo o que estiver ao seu alcance para os ajudar.
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