Fabrióleo diz que notícia do Expresso é falsa (actualizada)
Sociedade » 2018-01-31Empresa diz que não recebeu qualquer comunicação
A edição on-line do semanário Expresso avançou ontem, ao final da tarde, com a notícia da ordem de encerramento da Fabrióleo. O jornal de Lisboa citava fontes do governo e da APA, Agência Portuguesa do Ambiente, e adiantava que a ordem de encerramento se deve a falta de licença de laboração por parte da empresa sediada em Carreiro da Areia, Torres Novas.
Os contornos da notícia não eram claros, até porque não se adiantava o modo como a decisão do Governo se materializaria, nomeadamente se ela teria efeitos antes de uma decisão judicial ou se o executivo iria impor uma medida arbitrária, alegando a gravidade da situação em que labora parte das instalações sem licença.
A empresa veio hoje afirmar, porém, que não recebeu qualquer ordem de encerramento e que tudo faz parte de uma campanha discriminatória contra a Fabrióleo, adiantando que, ao contrário do que diz a notícia do Expresso, tem todas as licenças necessárias para laboração.
A decisão do Governo, a confirmar-se, acontece num momento de forte pressão popular e da opinião pública sobre as empresas poluidores do rio Tejo, tendo ficado a saber-se, também ontem, que as descargas ocorridas recentemente perto de Abrantes terão tido origem em empresas de celulose.
Seja como for, a ribeira da Boa Água, foco da atenção das lutas ambientalistas mais recentes em Torres Novas, é afluente do rio Almonda, que por sua vez desagua no Tejo. A acção do Governo parece estar a ter em conta, finalmente, a globalidade da bacia hidrográfica do Tejo. No entanto, fonte do Ministério do Ambiente terá referido que esta decisão sobre a Fabrióleo, alegado agente poluidor da ribeira de Boa Água (“infractor militante”, como lhe chamou um governante), não tem qualquer relação com as recentes descargas ocorridas no rio Tejo junto a Abrantes.
Fabrióleo diz que notícia do Expresso é falsa (actualizada)
Sociedade » 2018-01-31Empresa diz que não recebeu qualquer comunicação
A edição on-line do semanário Expresso avançou ontem, ao final da tarde, com a notícia da ordem de encerramento da Fabrióleo. O jornal de Lisboa citava fontes do governo e da APA, Agência Portuguesa do Ambiente, e adiantava que a ordem de encerramento se deve a falta de licença de laboração por parte da empresa sediada em Carreiro da Areia, Torres Novas.
Os contornos da notícia não eram claros, até porque não se adiantava o modo como a decisão do Governo se materializaria, nomeadamente se ela teria efeitos antes de uma decisão judicial ou se o executivo iria impor uma medida arbitrária, alegando a gravidade da situação em que labora parte das instalações sem licença.
A empresa veio hoje afirmar, porém, que não recebeu qualquer ordem de encerramento e que tudo faz parte de uma campanha discriminatória contra a Fabrióleo, adiantando que, ao contrário do que diz a notícia do Expresso, tem todas as licenças necessárias para laboração.
A decisão do Governo, a confirmar-se, acontece num momento de forte pressão popular e da opinião pública sobre as empresas poluidores do rio Tejo, tendo ficado a saber-se, também ontem, que as descargas ocorridas recentemente perto de Abrantes terão tido origem em empresas de celulose.
Seja como for, a ribeira da Boa Água, foco da atenção das lutas ambientalistas mais recentes em Torres Novas, é afluente do rio Almonda, que por sua vez desagua no Tejo. A acção do Governo parece estar a ter em conta, finalmente, a globalidade da bacia hidrográfica do Tejo. No entanto, fonte do Ministério do Ambiente terá referido que esta decisão sobre a Fabrióleo, alegado agente poluidor da ribeira de Boa Água (“infractor militante”, como lhe chamou um governante), não tem qualquer relação com as recentes descargas ocorridas no rio Tejo junto a Abrantes.
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