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Golegã: qualidade da água do rio Almonda é medíocre, diz associação ambientalista
Sociedade » 2017-11-01Recolhas foram feitas em Maio
Com base em recolhas feitas em Maio - poderiam ter sido feitas em Junho, Julho ou outro mês qualquer -,A Zero, associação ambientalista não governamental (ONG) e que norteia a sua actividade na defesa dos valores da sustentabilidade, detectou água de má qualidade em quatro cursos de água nas regiões de Leiria, Lisboa e Santarém, tendo o rio Almonda, na Golegã, o pior resultado, segundo um estudo divulgado na última semana de Outubro.
O rio Almonda, na Golegã, apresenta "um resultado medíocre", lê-se no texto publicado no site da associação que concluiu: “Nenhum dos cursos de água cumpre o objectivo ambiental de alcançar o Bom Estado Ecológico, de acordo com a aplicação da Diretiva Quadro da Água”.
O rio nasce na Serra de Aire, no Almonda, freguesia da Zibreira, Torres Novas e percorre quase 30 quilómetros, desaguando no rio Tejo, na Azinhaga, concelho da Golegã. Ao longo do seu curso existem várias linha de água e ribeiras que desembocam no Almonda e que constituem, na maioria dos casos, focos de poluição.
A ribeira da Boa Água ou a Vala das Cordas são os casos mais graves ou, pelo menos, são os que estão no topo das linhas de água que mais matéria poluente arrastam para o Almonda.
Com a agudização do problema nos últimos três anos, o tema tem estado na ordem do dia e este ano mesmo, no último dia de Agosto, a Assembleia da República recomendou ao Governo que tome medidas no sentido de despoluir o Rio Almonda e os seus afluentes.
Ficou escrito na recomendação que deve ser feito um mapeamento das situações problemáticas, identificando e divulgando as fontes poluidoras da respectiva rede hidrográfica, sendo ainda o Governo instado a tomar todas as medidas para que as autoridades de saúde pública avaliem os impactos da poluição no rio e seus afluentes nas populações vizinhas, bem como elaborar um plano de actuação com vista à salvaguarda da qualidade de vida das populações afectadas e à despoluição.
Nos últimos tempos outras iniciativas decorreram: por exemplo, no último mandato autárquico, em 2015, os edis de Torres Novas e Golegã, Pedro Ferreira e Rui Medinas (ambos PS) manifestaram a sua “vontade férrea” em resolver os problemas da poluição do Almonda mas, até ver, a (eventual) determinação como que esbarrou contra uma parede de betão. Ou seja, tudo continua na mesma...
© 2024 • www.jornaltorrejano.pt • jornal@jornaltorrejano.pt
Golegã: qualidade da água do rio Almonda é medíocre, diz associação ambientalista
Sociedade » 2017-11-01Recolhas foram feitas em Maio
Com base em recolhas feitas em Maio - poderiam ter sido feitas em Junho, Julho ou outro mês qualquer -,A Zero, associação ambientalista não governamental (ONG) e que norteia a sua actividade na defesa dos valores da sustentabilidade, detectou água de má qualidade em quatro cursos de água nas regiões de Leiria, Lisboa e Santarém, tendo o rio Almonda, na Golegã, o pior resultado, segundo um estudo divulgado na última semana de Outubro.
O rio Almonda, na Golegã, apresenta "um resultado medíocre", lê-se no texto publicado no site da associação que concluiu: “Nenhum dos cursos de água cumpre o objectivo ambiental de alcançar o Bom Estado Ecológico, de acordo com a aplicação da Diretiva Quadro da Água”.
O rio nasce na Serra de Aire, no Almonda, freguesia da Zibreira, Torres Novas e percorre quase 30 quilómetros, desaguando no rio Tejo, na Azinhaga, concelho da Golegã. Ao longo do seu curso existem várias linha de água e ribeiras que desembocam no Almonda e que constituem, na maioria dos casos, focos de poluição.
A ribeira da Boa Água ou a Vala das Cordas são os casos mais graves ou, pelo menos, são os que estão no topo das linhas de água que mais matéria poluente arrastam para o Almonda.
Com a agudização do problema nos últimos três anos, o tema tem estado na ordem do dia e este ano mesmo, no último dia de Agosto, a Assembleia da República recomendou ao Governo que tome medidas no sentido de despoluir o Rio Almonda e os seus afluentes.
Ficou escrito na recomendação que deve ser feito um mapeamento das situações problemáticas, identificando e divulgando as fontes poluidoras da respectiva rede hidrográfica, sendo ainda o Governo instado a tomar todas as medidas para que as autoridades de saúde pública avaliem os impactos da poluição no rio e seus afluentes nas populações vizinhas, bem como elaborar um plano de actuação com vista à salvaguarda da qualidade de vida das populações afectadas e à despoluição.
Nos últimos tempos outras iniciativas decorreram: por exemplo, no último mandato autárquico, em 2015, os edis de Torres Novas e Golegã, Pedro Ferreira e Rui Medinas (ambos PS) manifestaram a sua “vontade férrea” em resolver os problemas da poluição do Almonda mas, até ver, a (eventual) determinação como que esbarrou contra uma parede de betão. Ou seja, tudo continua na mesma...
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