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Torres Novas: Bloco de Esquerda rejeita projecto do elevador para o castelo
Sociedade » 2017-05-06
O Bloco de Esquerda (BE) de Torres Novas rejeitou, ontem, o projecto do elevador para o castelo de Torres Novas previsto no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).
Numa conferência de imprensa realizada ao final da tarde, na praça 5 de Outubro, Helena Pinto disse que se há projectos que merecem “o repúdio dos torrejanos” são os do elevador e o do jardim municipal.
“Tem se se encontrar soluções para se chegar mais facilmente ao castelo, mas não pode ser esta”, disse a vereadora e candidata ao BE às eleições autárquicas do dia 1 de Outubro. “Esta solução é um atentado ao património histórico, à praça e ao castelo”, concretizou.
Além do enquadramento estético, Helena Pinto criticou o investimento deste projecto, na ordem dos 270 mil euros e alertou para os custos de manutenção do equipamento. “Não vale a pena construir um elevador se ao fim de um mês for fechado, ficando ao pé do castelo aquele mamarracho”.
Nesta posição defendida pulicamente, de total rejeição do elevador como foi apresentado, Helena Pinto defendeu ainda que o pacote de seis milhões de euros do PEDU deve ser aproveitado para construir e não destruir o património que, nalguns casos, “é único”.
Graça Martins, do BE, corroborou a ideia de que alguns projectos do PEDU, a avançarem, irão promover uma descaracterização e desvirtuação da cidade, apelidando-os de estéreis. “São projectos que morrem por si”.
Várias pessoas que se juntaram na praça 5 de Outubro, naquele momento, acabariam por dar a sua opinião. Rui Alves Vieira, por exemplo, disse não compreender como se quer melhorar as acessibilidades ao castelo quando há muito que fazer na cidade e que perturba o dia-a-dia das pessoas. Propôs aos presentes um exercício simples, ir a pé desde a praça até ao restaurante japonês, para referir a grande quantidade de obstáculos que existem e que dificultam a mobilidade das pessoas.
110 munícipes pronunciaram-se
Apesar de não serem dados oficiais, Helena Pinto disse ter recebido a informação dos serviços de que participaram no processo de apreciação pública dos projectos 101 munícipes, que apresentaram 310 apreciações aos projectos. Disse, ainda, não saber que tratamento será dadas às opiniões manifestadas, nem de que forma serão consideradas, defendendo que tem de ser dada uma explicação por parte da maioria socialista a esse respeito.
Esta conferência de imprensa inseriu-se num conjunto de iniciativas que o Bloco de Esquerda de Torres Novas tem vindo a realizar, de modo a pronunciar-se sobre os projectos anunciados para a cidade ao abrigo do PEDU
Fotos:
1.ª Conferência de imprensa, na praça;
2.ª Ideia do projecto para elevador
3.ª Elevador existente no castelo de Trancoso
© 2024 • www.jornaltorrejano.pt • jornal@jornaltorrejano.pt
Torres Novas: Bloco de Esquerda rejeita projecto do elevador para o castelo
Sociedade » 2017-05-06
O Bloco de Esquerda (BE) de Torres Novas rejeitou, ontem, o projecto do elevador para o castelo de Torres Novas previsto no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).
Numa conferência de imprensa realizada ao final da tarde, na praça 5 de Outubro, Helena Pinto disse que se há projectos que merecem “o repúdio dos torrejanos” são os do elevador e o do jardim municipal.
“Tem se se encontrar soluções para se chegar mais facilmente ao castelo, mas não pode ser esta”, disse a vereadora e candidata ao BE às eleições autárquicas do dia 1 de Outubro. “Esta solução é um atentado ao património histórico, à praça e ao castelo”, concretizou.
Além do enquadramento estético, Helena Pinto criticou o investimento deste projecto, na ordem dos 270 mil euros e alertou para os custos de manutenção do equipamento. “Não vale a pena construir um elevador se ao fim de um mês for fechado, ficando ao pé do castelo aquele mamarracho”.
Nesta posição defendida pulicamente, de total rejeição do elevador como foi apresentado, Helena Pinto defendeu ainda que o pacote de seis milhões de euros do PEDU deve ser aproveitado para construir e não destruir o património que, nalguns casos, “é único”.
Graça Martins, do BE, corroborou a ideia de que alguns projectos do PEDU, a avançarem, irão promover uma descaracterização e desvirtuação da cidade, apelidando-os de estéreis. “São projectos que morrem por si”.
Várias pessoas que se juntaram na praça 5 de Outubro, naquele momento, acabariam por dar a sua opinião. Rui Alves Vieira, por exemplo, disse não compreender como se quer melhorar as acessibilidades ao castelo quando há muito que fazer na cidade e que perturba o dia-a-dia das pessoas. Propôs aos presentes um exercício simples, ir a pé desde a praça até ao restaurante japonês, para referir a grande quantidade de obstáculos que existem e que dificultam a mobilidade das pessoas.
110 munícipes pronunciaram-se
Apesar de não serem dados oficiais, Helena Pinto disse ter recebido a informação dos serviços de que participaram no processo de apreciação pública dos projectos 101 munícipes, que apresentaram 310 apreciações aos projectos. Disse, ainda, não saber que tratamento será dadas às opiniões manifestadas, nem de que forma serão consideradas, defendendo que tem de ser dada uma explicação por parte da maioria socialista a esse respeito.
Esta conferência de imprensa inseriu-se num conjunto de iniciativas que o Bloco de Esquerda de Torres Novas tem vindo a realizar, de modo a pronunciar-se sobre os projectos anunciados para a cidade ao abrigo do PEDU
Fotos:
1.ª Conferência de imprensa, na praça;
2.ª Ideia do projecto para elevador
3.ª Elevador existente no castelo de Trancoso
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