Ribeira da Boa de Água: o perfume especial para as noites de verão
Sociedade » 2018-07-14Tudo com dantes na Ribeira da Boa Água, afluente do rio Almonda
Tudo com dantes na Ribeira da Boa Água, afluente do rio Almonda: a poluição que suscitou, durante todo ano de 2017, muitas lutas e milhares de discursos oficiais, voltou em força, impune, ofensiva, sem vergonha.
Por volta do passado dia 30 de Junho começaram os sinais de múltiplas descargas poluentes em tudo iguais às que se vinham sucedendo há meses, enchendo os ares de um cheiro nauseabundo e o leito do habitual líquido amarelado, pastoso e corrosivo que tudo empesta em redor.
Sucederam-se, como é habitual, protestos e reacções de indignação nas chamadas redes sociais, mas a verdade é que o impacto que estas notícias têm junto das pessoas, atingindo facilmente milhares de visualizações, não têm qualquer tradução ao nível da acção das autoridades nem do próprio movimento ecológico local.
Quanto às chamadas autoridades locais, não se ouviu uma palavra, e daqueles que em plena “crise da poluição de 2017” se travestiram de ecologistas convictos porque vinham aí as eleições, não ecoou desta vez qualquer lamúria, quanto mais as palavras inflamadas que os tornaram, na altura, imprevistos combatentes do ambiente.
Recorde-se que no início do ano, e depois de um percurso penoso, a administração central através do IAPMEI propôs o encerramento da empresa Fabrióleo, a firma do Carreiro da Areia exerceu o contraditório durante o prazo legal que lhe era concedido, o IAPMEI avaliou os argumentos aduzidos e, finalmente, confirmou e ratificou a sua decisão em nome do governo: encerre-se a Fabrióleo.
A empresa interpôs uma providência cautelar com efeitos suspensivo da decisão do governo no Tribunal de Leiria, há vários meses, e aquilo que se esperava, uma decisão urgente (as providências cautelares são normalmente objecto de decisões muito rápidas), não aconteceu até agora. Do Tribunal de Leira, nem novas nem mandados. Do IAPMEI, a quem cabe evidentemente respeitar a autonomia dos tribunais, não se ouviu, o que se esperava, um qualquer gesto ou palavra de escrutínio ou de explicação possível para a passividade que se abateu sobre este processo.
Enquanto isso, as descargas poluentes têm continuado, com o habitual sofrimento para as populações que vivem nas proximidades da ribeira. São poucas centenas de pessoas (é aqui que reside a questão) a lutar contra a passividade dos poderes locais, da inércia disfarçada da administração central que só empurra com a barriga o que pode empurrar, a lutar contra interesses fortíssimos, a lutar contra agências de comunicação e gabinetes de advogados, a lutar contra uma justiça que é fraca com os fortes e dura com os desgraçados.
Nos últimos dias (início desta semana), as descargas conheceram um abrandamento e, até ao próximo episódio, reinará a paz dos justos na Ponte Nova, ali antes do Bairro do Nicho
Ribeira da Boa de Água: o perfume especial para as noites de verão
Sociedade » 2018-07-14Tudo com dantes na Ribeira da Boa Água, afluente do rio Almonda
Tudo com dantes na Ribeira da Boa Água, afluente do rio Almonda: a poluição que suscitou, durante todo ano de 2017, muitas lutas e milhares de discursos oficiais, voltou em força, impune, ofensiva, sem vergonha.
Por volta do passado dia 30 de Junho começaram os sinais de múltiplas descargas poluentes em tudo iguais às que se vinham sucedendo há meses, enchendo os ares de um cheiro nauseabundo e o leito do habitual líquido amarelado, pastoso e corrosivo que tudo empesta em redor.
Sucederam-se, como é habitual, protestos e reacções de indignação nas chamadas redes sociais, mas a verdade é que o impacto que estas notícias têm junto das pessoas, atingindo facilmente milhares de visualizações, não têm qualquer tradução ao nível da acção das autoridades nem do próprio movimento ecológico local.
Quanto às chamadas autoridades locais, não se ouviu uma palavra, e daqueles que em plena “crise da poluição de 2017” se travestiram de ecologistas convictos porque vinham aí as eleições, não ecoou desta vez qualquer lamúria, quanto mais as palavras inflamadas que os tornaram, na altura, imprevistos combatentes do ambiente.
Recorde-se que no início do ano, e depois de um percurso penoso, a administração central através do IAPMEI propôs o encerramento da empresa Fabrióleo, a firma do Carreiro da Areia exerceu o contraditório durante o prazo legal que lhe era concedido, o IAPMEI avaliou os argumentos aduzidos e, finalmente, confirmou e ratificou a sua decisão em nome do governo: encerre-se a Fabrióleo.
A empresa interpôs uma providência cautelar com efeitos suspensivo da decisão do governo no Tribunal de Leiria, há vários meses, e aquilo que se esperava, uma decisão urgente (as providências cautelares são normalmente objecto de decisões muito rápidas), não aconteceu até agora. Do Tribunal de Leira, nem novas nem mandados. Do IAPMEI, a quem cabe evidentemente respeitar a autonomia dos tribunais, não se ouviu, o que se esperava, um qualquer gesto ou palavra de escrutínio ou de explicação possível para a passividade que se abateu sobre este processo.
Enquanto isso, as descargas poluentes têm continuado, com o habitual sofrimento para as populações que vivem nas proximidades da ribeira. São poucas centenas de pessoas (é aqui que reside a questão) a lutar contra a passividade dos poderes locais, da inércia disfarçada da administração central que só empurra com a barriga o que pode empurrar, a lutar contra interesses fortíssimos, a lutar contra agências de comunicação e gabinetes de advogados, a lutar contra uma justiça que é fraca com os fortes e dura com os desgraçados.
Nos últimos dias (início desta semana), as descargas conheceram um abrandamento e, até ao próximo episódio, reinará a paz dos justos na Ponte Nova, ali antes do Bairro do Nicho
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