Gabriel Feitor: pedra a pedra, a história de Alcanena
Cultura » 2015-07-27Livro do jovem estudante universitário de História, o segundo, foi apresentado no salão da junta de freguesia na sexta-feira passada
“São Pedro de Alcanena – Estudos e Documentos da Antiga Freguesia" é o título do livro apresentado na sexta-feira passada, da autoria de Gabriel Feitor, um jovem estudante da licenciatura de História que tem aproveitado o pretexto do seu curso para ir alinhando, com entusiasmo e dedicação, contribuições para a história de Alcanena, quer enquanto antiga freguesia do concelho de Torres Novas quer como vila autónoma e sede de município desde 1914.
Desta vez, e para além de passar em revista a meia dúzia de referências, já clássicas, sobre a Idade Média em Alcanena, fixa-se sobretudo no século de XIX, coligindo um apreciável conjunto de documentos que, mais tarde, poderão servir de matéria-prima à interpretação e à síntese históricas de um momento crucial da história alcanenense: precisamente o período liberal e a última fase da monarquia constitucional, o eclodir do republicanismo e das ideias de autonomia municipal. Referências genealógicas às principais famílias de Alcanena ligadas à indústria e à política, local e nacional, antroponímia, demografia e economia, são alguns dos aspectos que se podem abordar a partir dos documentos recolhidos para este livro.
Questão muito abordada na sessão de lançamento, que António Mário Santos, historiador torrejano, também suscita no prefácio, é o desconhecimento do paradeiro de muita documentação histórica fundamental dos primeiros anos da autonomia municipal e que é indispensável para o conhecimento histórico dos primeiros anos de afirmação do concelho.
Quer o autor, quer o dr. Jorge Gabriel, também investigador local que fez uma apresentação circunstanciada do livro, chamaram a atenção, de forma muito assertiva, para a necessidade premente da criação de um centro documental ou de um arquivo histórico municipal que reúna e organize os acervos oficiais, mas que possa constituir-se também como repositório de arquivos particulares (empresariais, pessoais, de instituições locais várias) que ajudem a criar um relevante corpo documental da memória alcanenense.
Gabriel de Oliveira Feitor, habitual colaborador do JORNAL TORREJANO e da revista NOVA AUGUSTA, tinha publicado recentemente o seu primeiro livro, “Alcanena – Ensaios de História de um concelho centenário”.
Gabriel Feitor: pedra a pedra, a história de Alcanena
Cultura » 2015-07-27Livro do jovem estudante universitário de História, o segundo, foi apresentado no salão da junta de freguesia na sexta-feira passada
“São Pedro de Alcanena – Estudos e Documentos da Antiga Freguesia" é o título do livro apresentado na sexta-feira passada, da autoria de Gabriel Feitor, um jovem estudante da licenciatura de História que tem aproveitado o pretexto do seu curso para ir alinhando, com entusiasmo e dedicação, contribuições para a história de Alcanena, quer enquanto antiga freguesia do concelho de Torres Novas quer como vila autónoma e sede de município desde 1914.
Desta vez, e para além de passar em revista a meia dúzia de referências, já clássicas, sobre a Idade Média em Alcanena, fixa-se sobretudo no século de XIX, coligindo um apreciável conjunto de documentos que, mais tarde, poderão servir de matéria-prima à interpretação e à síntese históricas de um momento crucial da história alcanenense: precisamente o período liberal e a última fase da monarquia constitucional, o eclodir do republicanismo e das ideias de autonomia municipal. Referências genealógicas às principais famílias de Alcanena ligadas à indústria e à política, local e nacional, antroponímia, demografia e economia, são alguns dos aspectos que se podem abordar a partir dos documentos recolhidos para este livro.
Questão muito abordada na sessão de lançamento, que António Mário Santos, historiador torrejano, também suscita no prefácio, é o desconhecimento do paradeiro de muita documentação histórica fundamental dos primeiros anos da autonomia municipal e que é indispensável para o conhecimento histórico dos primeiros anos de afirmação do concelho.
Quer o autor, quer o dr. Jorge Gabriel, também investigador local que fez uma apresentação circunstanciada do livro, chamaram a atenção, de forma muito assertiva, para a necessidade premente da criação de um centro documental ou de um arquivo histórico municipal que reúna e organize os acervos oficiais, mas que possa constituir-se também como repositório de arquivos particulares (empresariais, pessoais, de instituições locais várias) que ajudem a criar um relevante corpo documental da memória alcanenense.
Gabriel de Oliveira Feitor, habitual colaborador do JORNAL TORREJANO e da revista NOVA AUGUSTA, tinha publicado recentemente o seu primeiro livro, “Alcanena – Ensaios de História de um concelho centenário”.
![]() Era um velho sonho de Conceição Lopes, conhecida pintora, torrejana de adopção (chegou à vila no início dos anos 70): realizar uma grande exposição de arte na fábrica do ocre da família, situada nos Negréus, uma das periferias de Torres Novas. |
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Realiza-se no próximo dia 25 de Maio, no núcleo museológico da Central do Caldeirão, a cerimónia de entrega do Prémio Francisco Canais Rocha de Estudos Operários. Entre os trabalhos concorrentes, o júri, constituído por Joana Dias Pereira, Rogério Silva e Fernando Rosas, deliberou atribuir o prémio, nesta primeira edição, ao trabalho «Operárias em luta. |
![]() O Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida (MAC), que reúne obras representativas das várias fases do percurso de mais de meio século da actividade artística do escultor, foi inaugurado em Abrantes no passado sábado, traduzindo um investimento de 2,3 milhões de euros. |
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No próximo dia 30 de abril, quarta-feira, véspera de feriado, a partir das 21h30, sobe ao palco do Teatro Virgínia o projeto «Impermanências», pela Orquestra do Hot Clube de Portugal. Os bilhetes têm o custo de 8,5 euros, sendo aplicáveis descontos. |
![]() As comemorações do 51.º aniversário do 25 de Abril tem ínício às 9h, com a 26.ª edição da corrida da Liberdade no Pavilhão Desportivo Municipal. Às 10h, segue-se o hastear da bandeira no Largo José Duarte Coelho e depois a sessão solene; às 11h30, a inauguração da exposição “Ouvir o Novo Tempo a Chegar”, na Galeria Municipal, iniciativa do arquivo Ephemera e às 18h o espectáculo “José Afonso, outros Cantos e Utopias” no Cineteatro São João. |
![]() Edita-se este ano o n.º 36 da “Nova Augusta”, revista de cultura do Município de Torres Novas. A sessão de lançamento será realizada na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, no próximo dia 28 de Dezembro, pelas 15h30. |
![]() No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o CHUDE – Centro Humberto Delgado vai receber, no dia 15 de Dezembro, a partir das 15h30, a apresentação do livro «Semeador de Palavras - Entrevistas a José Afonso», da autoria da Associação José Afonso. |
![]() “Caminho Livre”, assim se intitula o livro que vai ser apresentado dia 8 de Dezembro, pelas 16 horas, no auditório municipal, sito na biblioteca, da autoria de José Trincão Marques. A publicação reúne uma vasta colectânea de artigos publicados pelo autor na imprensa local sobretudo a partir de meados dos anos 90 do século passado, mas integra igualmente textos de intervenção política, sempre com o ambiente como tema, em fóruns como a assembleia municipal de Torres Novas, de que o autor é presidente. |
![]() O escritor Manuel Fernandes Vicente apresenta no próximo domingo, no feriado do Primeiro de Dezembro, pelas 16 horas, no Cineteatro São João do Entroncamento, o seu primeiro livro de contos – Contos de um Futuro Antigo – uma obra com o selo das Edições Vieira da Silva. |
![]() Carlota Marques, natural da freguesia de Chancelaria, vai publicar brevemente o seu primeiro livro, intitulado “A natureza e o jardineiro da vida”. Os escritos estavam guardados desde 2014 e foram o resultado de uma reflexão e superação de um dramático acontecimento da sua vida pessoal pelo que, dizer que se trata de um romance, será redutor. |
» 2025-05-04
Sonho concretizado: uma fábrica cheia de cores e de arte |
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Entroncamento: Abril com música e exposição |
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Orquestra do Hot Clube de Portugal no Teatro Virgínia |
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Abrantes: Abriu o Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida |
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INVESTIGAÇÃO: Prémio Francisco Canais Rocha entregue dia 25 |