Depois das canções o livro: Gonçalo Serras apresentou “O meu primo Xavier”
Cultura » 2021-11-29Fritz Kahn, Oliver Pain, João José Francisco e Gonçalo Serras são todos e a mesma pessoa. Confuso? Não, é fácil de explicar.
Gonçalo Serras é um multifacetado artista que escreve, compõe e interpreta músicas com a mesma facilidade que um pedreiro assenta um tijolo ou que um mecânico troca as pastilhas de um disco de travão. E, além disso, tem um outro super-poder: brinca com as palavras.
De repente, e como bem sabe, coloca no papel, em palavras, uma ideia simples ou uma complexa tese sobre um qualquer assunto. São faculdades que lhe estão na massa do sangue.
Como o próprio admite, ao longo dos anos, e em função de cada momento artístico, tem-se rebaptizado. Na música teve a fase Fritz Kahn e Oliver Pain e agora, que se abalançou na escrita, compilando uma série de textos nos quais faz uma reflexão sobre assuntos que sempre dividiram e sempre dividirão o Homem enquanto ser pensante, Serras é João José Francisco. Talvez numa incessante necessidade se encontrar, revela.
“O meu primo Xavier”, com chancela da Astrolábio Edições, do Grupo Editorial Atlântico, contém alguns excertos de textos que foram sendo publicados na sua página do Facebook e tem outros inéditos. Nele, Gonçalo Serras, João José Francisco melhor dizendo, fala entre outras coisas, da Morte, do Amor e da Fé “que é a capacidade de acreditarmos no que é invisível aos olhos”.
Gonçalo Serras disse, na apresentação de “O meu primo Xavier”, que o “livrinho” tem por base a família "e o que acontece quando o seu núcleo é dilacerado", expondo em certa medida a forma como o desaparecimento de seu pai e irmã têm influenciado a sua vida e as suas escolhas.
“O vosso exemplo permanecerá sempre na família que continuarei à procura no que resta da minha vida. Ter-vos-ei sempre como exemplo. Tentarei não aceitar nada que não vos mereça, e evitar os convites da solidão”, resumiu, em jeito daquele que pode ser o melhor elogio que podemos fazer a alguém.
Estas emoções foram transmitidas na apresentação do livro teve um primeiro episódio no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha ontem, dia 28 de Novembro. Num auditório onde marcaram presença familiares, amigos e admiradores, Serras agradeceu a presença dos que lá estavam (em carne e osso) e, como homem de Fé, disse acreditar na presença espiritual do seu pai e irmã, que já não fazem parte da vida terrena.
Marcaram presença nesta sessão carregada de simbolismo o padre José Luís Borga, autor do prefácio, Manuel Fernandes Vicente, professor, João Pedro Serrão Lopes, ilustrador do livro e o presidente da autarquia, Fernando Freire.
Depois das canções o livro: Gonçalo Serras apresentou “O meu primo Xavier”
Cultura » 2021-11-29Fritz Kahn, Oliver Pain, João José Francisco e Gonçalo Serras são todos e a mesma pessoa. Confuso? Não, é fácil de explicar.
Gonçalo Serras é um multifacetado artista que escreve, compõe e interpreta músicas com a mesma facilidade que um pedreiro assenta um tijolo ou que um mecânico troca as pastilhas de um disco de travão. E, além disso, tem um outro super-poder: brinca com as palavras.
De repente, e como bem sabe, coloca no papel, em palavras, uma ideia simples ou uma complexa tese sobre um qualquer assunto. São faculdades que lhe estão na massa do sangue.
Como o próprio admite, ao longo dos anos, e em função de cada momento artístico, tem-se rebaptizado. Na música teve a fase Fritz Kahn e Oliver Pain e agora, que se abalançou na escrita, compilando uma série de textos nos quais faz uma reflexão sobre assuntos que sempre dividiram e sempre dividirão o Homem enquanto ser pensante, Serras é João José Francisco. Talvez numa incessante necessidade se encontrar, revela.
“O meu primo Xavier”, com chancela da Astrolábio Edições, do Grupo Editorial Atlântico, contém alguns excertos de textos que foram sendo publicados na sua página do Facebook e tem outros inéditos. Nele, Gonçalo Serras, João José Francisco melhor dizendo, fala entre outras coisas, da Morte, do Amor e da Fé “que é a capacidade de acreditarmos no que é invisível aos olhos”.
Gonçalo Serras disse, na apresentação de “O meu primo Xavier”, que o “livrinho” tem por base a família "e o que acontece quando o seu núcleo é dilacerado", expondo em certa medida a forma como o desaparecimento de seu pai e irmã têm influenciado a sua vida e as suas escolhas.
“O vosso exemplo permanecerá sempre na família que continuarei à procura no que resta da minha vida. Ter-vos-ei sempre como exemplo. Tentarei não aceitar nada que não vos mereça, e evitar os convites da solidão”, resumiu, em jeito daquele que pode ser o melhor elogio que podemos fazer a alguém.
Estas emoções foram transmitidas na apresentação do livro teve um primeiro episódio no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha ontem, dia 28 de Novembro. Num auditório onde marcaram presença familiares, amigos e admiradores, Serras agradeceu a presença dos que lá estavam (em carne e osso) e, como homem de Fé, disse acreditar na presença espiritual do seu pai e irmã, que já não fazem parte da vida terrena.
Marcaram presença nesta sessão carregada de simbolismo o padre José Luís Borga, autor do prefácio, Manuel Fernandes Vicente, professor, João Pedro Serrão Lopes, ilustrador do livro e o presidente da autarquia, Fernando Freire.
![]() O Município de Torres Novas vai promover, hoje e amanhã, um fim de semana aberto em Villa Cardílio. Após a conclusão dos trabalhos de reconstrução do ninfeu e o início de uma nova campanha de escavações arqueológicas, esta será uma rara oportunidade de visitar os mosaicos do peristilo, que não se encontram acessíveis ao público desde 2022, e que estarão excepcionalmente a descoberto durante estes dias. |
![]() João Canuto é o curador e organizador, numa co-produção com Paralelo 39 -Associação de saberes e arte, do Festival Silenzio - Cinema Independente, que se realizará no dia 26 de Julho, no Estúdio Alfa, em Torres Novas, com entrada livre. |
![]() A emblemática Festa da Bênção do Gado regressa em 2026 com data marcada entre 24 de Julho a 3 de Agosto, prometendo ser um reencontro emotivo com as tradições, a fé e a identidade rural da vila de Riachos. |
Palestra sobre arqueologia » 2025-07-11 Sob o mote “Falar à Cerca”, o auditório exterior do Núcleo de Arqueologia do Museu Carlos Reis - Cerca da Vila recebe, no próximo dia 14 de Julho, pelas 18 horas, uma sessão dedicada à temática da Arqueologia. |
![]() No próximo dia 8 de julho, o Núcleo de Arqueologia do Museu Municipal Carlos Reis - Cerca da Vila comemora o seu 1.º aniversário. Para celebrar esta data, o Município de Torres Novas fará pelas 18 horas a apresentação pública da “visita 360º à Gruta do Almonda”, que ficará disponível na sala da exposição temporária “Arqueologia do Almonda: uma janela sobre meio milhão de anos de história”. |
![]() No emblemático cenário do Convento de Cristo em Tomar, o pintor Sam Abercromby apresenta uma mostra inédita de 100 quadros, numa exposição que se revela uma poderosa viagem visual ao coração do mito português. |
![]() Os museus de Sesimbra, Torres Novas e Soares dos Reis, do Porto, foram os museus que mais distinções obtiveram na sessão anual de entrega de prémios APOM (Associação Portuguesa de Museologia), que se realizou ontem, segunda-feira, em Loulé. |
Poezz, espectáculo de jazz e poesia na Biblioteca » 2025-05-17 No âmbito das comemorações do Dia do Autor Português, a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes (BMGPL) promove, no dia 22 de Maio, quinta-feira, às 21h30, um espectáculo de jazz e poesia pela voz e interpretação de Pedro Freitas (O Poeta da Cidade) e pelo improviso do saxofone de Kenny Caetano. |
![]() Era um velho sonho de Conceição Lopes, conhecida pintora, torrejana de adopção (chegou à vila no início dos anos 70): realizar uma grande exposição de arte na fábrica do ocre da família, situada nos Negréus, uma das periferias de Torres Novas. |
![]()
Realiza-se no próximo dia 25 de Maio, no núcleo museológico da Central do Caldeirão, a cerimónia de entrega do Prémio Francisco Canais Rocha de Estudos Operários. Entre os trabalhos concorrentes, o júri, constituído por Joana Dias Pereira, Rogério Silva e Fernando Rosas, deliberou atribuir o prémio, nesta primeira edição, ao trabalho «Operárias em luta. |
» 2025-07-12
Silenzio, Festival de cinema independente, dia 26 |
» 2025-07-05
Núcleo de Arqueologia - Cerca da Vila assinala um ano |
» 2025-07-12
Hoje e amanhã, fim de semana aberto em Villa Cardílio |
» 2025-07-11
Festa da Bênção do Gado está de volta em 2026 |
» 2025-07-11
Palestra sobre arqueologia |